A CRISE DA PECUÁRIA NA AMAZÔNIA VAI SE AGRAVAR
Após pressão, Bertin decide não comprar carne da Amazônia
Blog da Miriam Leitão
O Globo Online, 13/08/2009
A atuação do Ministério Público do Pará e a pressão do Greenpeace sobre os frigoríficos estão dando resultados. Hoje, a Bertin anunciou que não comprará mais carne de gado proveniente de regiões desmatadas da Amazônia. A decisão é importante porque a Bertin é a maior exportadora de couro do mundo e a segunda maior fornecedora de carne do Brasil para o mercado mundial. A Marfrig, quarto maior frigorífico do país, já havia anunciado medida semelhante.
A decisão da Bertin aconteceu depois de uma reunião com o próprio Greenpeace. A ONG emitiu relatório 'A Farra do Boi na Amazônia' mostrando como a floresta estava sendo desmatada para a criação de áreas de criação de gado.
A empresa prometeu implantar, em seis meses, um sistema para rastrear o gado das fazendas de engorda. Para o resto da cadeia produtiva, o frigorífico pediu prazo maior, de dois anos, para implementar o sistema. A Bertin também se comprometeu a tirar de sua lista de fornecedores propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Áreas Protegidas.
"Pelo porte dessas duas empresas, esse compromisso tende a ter impacto real sobre a taxa anual de destruição da Amazônia, contribuindo para o fim do desmatamento até 2015. Vamos acompanhar a implementação das propostas para assegurar o seu sucesso", disse Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
Agora falta o frigorífico JBS-Friboi, maior do país, se mexer. Até agora, ele fingiu que nada está acontecendo e não se manifestou.
Blog da Miriam Leitão
O Globo Online, 13/08/2009
A atuação do Ministério Público do Pará e a pressão do Greenpeace sobre os frigoríficos estão dando resultados. Hoje, a Bertin anunciou que não comprará mais carne de gado proveniente de regiões desmatadas da Amazônia. A decisão é importante porque a Bertin é a maior exportadora de couro do mundo e a segunda maior fornecedora de carne do Brasil para o mercado mundial. A Marfrig, quarto maior frigorífico do país, já havia anunciado medida semelhante.
A decisão da Bertin aconteceu depois de uma reunião com o próprio Greenpeace. A ONG emitiu relatório 'A Farra do Boi na Amazônia' mostrando como a floresta estava sendo desmatada para a criação de áreas de criação de gado.
A empresa prometeu implantar, em seis meses, um sistema para rastrear o gado das fazendas de engorda. Para o resto da cadeia produtiva, o frigorífico pediu prazo maior, de dois anos, para implementar o sistema. A Bertin também se comprometeu a tirar de sua lista de fornecedores propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Áreas Protegidas.
"Pelo porte dessas duas empresas, esse compromisso tende a ter impacto real sobre a taxa anual de destruição da Amazônia, contribuindo para o fim do desmatamento até 2015. Vamos acompanhar a implementação das propostas para assegurar o seu sucesso", disse Paulo Adario, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
Agora falta o frigorífico JBS-Friboi, maior do país, se mexer. Até agora, ele fingiu que nada está acontecendo e não se manifestou.
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