RENTABILIDADE DA POUPANÇA É A MAIS BAIXA DESDE O INÍCIO DO PLANO REAL
Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A caderneta de poupança rendeu apenas 4,81% no acumulado de janeiro a agosto deste ano, abaixo do rendimento de 4,9% em igual período do ano passado, de acordo com a consultoria Economática. A variação é mínima, o que difere um pouco mais é a rentabilidade real, depois de descontada a inflação, que foi de 1,79% neste ano e de 0,4% de janeiro a agosto de 2008.
Segundo o economista Reinaldo Domingos, da Confirp Consultoria Contábil, a rentabilidade satisfaz a maioria dos poupadores conservadores.Ele lembra que levantamento divulgado pelo Ministério da Fazenda cita cerca de 6 mil contas de poupança com depósitos acima de R$ 50 mil, no final do ano passado – “panorama que não deve ter mudado muito de lá para cá”, segundo ele.
A seu ver, isso demonstra que “são poucas as pessoas que realmente sabem poupar”, pois não se deve deixar acumular uma soma alta assim nas cadernetas. Ele observa que qualquer poupador, quando atinge uma faixa média de R$ 30 mil, começa a avaliar as vantagens de partir para uma bolsa de investimento, com variados tipos de aplicações, de modo a diminuir os riscos e aumentar a rentabilidade.
Para ele, a mudança anunciada pelo governo, de taxar em 22,5% o que exceder R$ 50 mil na poupança de um mesmo depositante, tem um caráter importante do ponto de vista de induzir o poupador a diversificar suas aplicações. Porém, antes de se dar tanta relevância à cobrança de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) na caderneta de poupança, “deve-se preocupar com uma coisa muito mais importante que é a educação financeira”, afirmou.
“Com isso, as pessoas têm uma visão errada sobre o que é poupar, associando isso à caderneta de poupança simplesmente e não assimilando que outras aplicações podem gerar um rendimento maior”, acrescentou.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A caderneta de poupança rendeu apenas 4,81% no acumulado de janeiro a agosto deste ano, abaixo do rendimento de 4,9% em igual período do ano passado, de acordo com a consultoria Economática. A variação é mínima, o que difere um pouco mais é a rentabilidade real, depois de descontada a inflação, que foi de 1,79% neste ano e de 0,4% de janeiro a agosto de 2008.
Segundo o economista Reinaldo Domingos, da Confirp Consultoria Contábil, a rentabilidade satisfaz a maioria dos poupadores conservadores.Ele lembra que levantamento divulgado pelo Ministério da Fazenda cita cerca de 6 mil contas de poupança com depósitos acima de R$ 50 mil, no final do ano passado – “panorama que não deve ter mudado muito de lá para cá”, segundo ele.
A seu ver, isso demonstra que “são poucas as pessoas que realmente sabem poupar”, pois não se deve deixar acumular uma soma alta assim nas cadernetas. Ele observa que qualquer poupador, quando atinge uma faixa média de R$ 30 mil, começa a avaliar as vantagens de partir para uma bolsa de investimento, com variados tipos de aplicações, de modo a diminuir os riscos e aumentar a rentabilidade.
Para ele, a mudança anunciada pelo governo, de taxar em 22,5% o que exceder R$ 50 mil na poupança de um mesmo depositante, tem um caráter importante do ponto de vista de induzir o poupador a diversificar suas aplicações. Porém, antes de se dar tanta relevância à cobrança de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) na caderneta de poupança, “deve-se preocupar com uma coisa muito mais importante que é a educação financeira”, afirmou.
“Com isso, as pessoas têm uma visão errada sobre o que é poupar, associando isso à caderneta de poupança simplesmente e não assimilando que outras aplicações podem gerar um rendimento maior”, acrescentou.
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