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Na Web No BLOG AMBIENTE ACREANO

16 dezembro 2008

DARLY ALVES É SEU PRÓPRIO EXCREMENTO

Moisés Diniz*

Eu hoje vou sujar meu diário na internet. Vou começar postando a foto de um canalha, um criminoso que suja qualquer lugar que abrigue sua imagem, sua voz, seu passado de sangue.

Depois vou dizer uns palavrões contra esse gângster, esse parasita da Amazônia, esse patife que invadiu Xapuri e derrubou suas belas matas.

O canalha foi ao fantástico e disse que “Chico Mendes ninguém matou, quem se matou foi ele mesmo”. O criminoso Darly Alves, que jamais será considerado acreano, continua vivo. E Chico morto...

Nesse instante o canalha cuida de seus milhares de reses, em prisão domiciliar, alegando um hospital de doenças. Tem mais enfermidades sobre o seu corpo do que sobre o corpo de Lúcifer.

Deve ter também algumas incuráveis enfermidades da alma, tamanha a maldade que ele fez contra o filho mais simples das colocações e dos remansos milenares.

Darly Alves é como uma pústula num corpo sadio, não sara enquanto não se usa o bisturi para arrancá-lo do convívio social. Agora ele convive com bois, vacas, touros, bezerros e reses.

Como uma doença incurável, ele contamina o ambiente e mata os inocentes que não conhecem a podridão de sua alma. Ele é esterco que ninguém quer na sala, no jardim.

Darly Alves insulta a memória de Chico Mendes e insulta o Acre com a sua opinião apodrecida. Darly Alves não deve ter o direito ao contraditório. A democracia não deve proteger os criminosos confessos que, mesmo depois de ter o crime confessado, provado e julgado, ainda zombam da morte e da dor.

O canalha ainda ri, pedindo que alguém escreva a sua história de sangue. Como se estivesse protegido por demônios, diz que Chico Mendes foi o culpado pela sua própria morte.

A justiça acreana deve imediatamente retirar das ruas esse criminoso. Se ele precisa de tratamento de saúde, que seja dado dentro de uma cela, como é feito com Hildebrando.

Darly Alves zombou do sofrimento dos familiares de Chico Mendes, riu de tudo que o Acre construiu nesses últimos vinte anos. O patife jogou fezes no rosto de todos nós. E ninguém diz nada?

Darly Alves é um canalha da podridão em que se transformou a destruição das riquezas na Amazônia. Ele chegou aqui, desposou mulheres acreanas, derrubou as nossas árvores, poluiu nossos igarapés, afugentou nossos pássaros, aniquilou as espécies indefesas, fez fortuna e matou um homem.

E ainda ri e culpa quem está morto. E tudo segue normal. Não há nenhuma indignação? Vai ficar assim mesmo? Que sentido tem tudo que está sendo feito, nos vinte anos da morte de Chico Mendes, com esse criminoso solto?

Como um gângster de um filme de terror usou o próprio filho para consumar o crime. Um monstro que levou sangue às mãos do filho que poderia salvar da desumanidade e da cadeia.

Seu sorriso que provoca dor não vai calar a infâmia que ele cometeu. Não tem perdão. E não perdoar um criminoso que insiste em defender o próprio crime não nos fará menores, menos humanistas.

Perdoaremos quem pede perdão. Darly Alves insiste em que não cometeu crime, matou um homem inocente e diz que o culpado é o morto. “Chico Mendes ninguém matou, quem se matou foi ele mesmo”.

A Darly Alves nenhuma trégua, nenhum falso sentimento religioso, nenhuma inocente argumentação dita humanista. O assassino de Chico Mendes foi ao programa de televisão mais poderoso do Brasil para zombar da morte de quem ele mesmo exterminou e ri, como uma hiena, da dor da família e dos amigos.

Por isso a justiça deve agir. As palavras de Darly Alves, no Fantástico, demonstram que ele é extremamente perigoso, que é um bandido sem remorso, sem nada dentro da sua alma de condenado.

Darly Alves deve imediatamente voltar ao buraco de onde saiu, uma cela no presídio e um psicanalista para estudar a sua alma de monstro. Esse apelo precisa crescer como uma onda na sociedade.

Pois quem assistiu as suas declarações ficou com a impressão de que o Acre não passa de um lugar perdido no meio da floresta, onde o animal mais feroz cultiva o hábito de circular no asfalto.

E não é assim, não podemos permitir que declarações apodrecidas e criminosas como essas fiquem no esquecimento e no córrego do senso comum.

Precisamos dar uma demonstração de que a declaração de Darly Alves é uma afronta à vida, ao povo do Acre, às instituições e, mais precisamente, uma ameaça aos homens e mulheres que respiram aliviados quando vêem monstros assim indo para a cadeia.

Como eu dizia, hoje vou sujar meu diário na internet. É que insisto em afirmar que todas as fezes dos presídios da Amazônia não fedem tanto quanto as declarações de Darly Alves.

Darly Alves é o seu próprio excremento!

*Professor e deputado estadual do PC do B do Acre

2 Comments:

Blogger . said...

Concordo com Darly, matador nao que é quem puxa o gatilho. Matador é quem procura a morte. No proprio direito existe um atenuante, que fala sobre a injusta provocaçao do ofendido (vitima ou falsa vitima). Voces prestaram atençao naquele parte que ele faz dos impostos? do trabalho? eu gravei a reportagem para poder analisar com calma. Menos paixoes e mais razoes.

16/12/2008, 11:07  
Anonymous Anônimo said...

vçs nao tem o que fazer nao ?quem nao tem pecado atira a primeira pedra!!vçs sao santos,o unico que tem direito de condenar e DEUS!!

08/06/2009, 20:10  

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