A SECA QUE VEM DO MAR
O portal ECODEBATES publicou no sábado 15/10, interessante materia do Correio Braziliense sobre a estiagem na Amazônia. Veja a íntegra abaixo:
[Estiagem na Amazônia] A seca que vem do mar
Ullisses Campbell , Correio Braziliense, 15/10/2005
Pesquisadores apontam que a estiagem no Norte do país, a maior desde 1963, pode estar relacionada às constantes queimadas e ao superaquecimento do Oceano Atlântico, conseqüências da ação do homem
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que a seca que atinge rios da Amazônia é resultado de um fenômeno natural semelhante ao El Niño, que superaqueceu as águas do Oceano Pacífico. Neste caso, o aumento de temperatura está ocorrendo no Oceano Atlântico. Esta é a pior estiagem no estado desde 1963. A mancha de água quente, observada pelos satélites do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, atraiu as nuvens que deveriam estar despejando água na Floresta Amazônica.
A previsão é de que as chuvas torrenciais, que acontecem nesta época do ano na Região Norte, comecem no início de novembro, já com dois meses de atraso. A estiagem obrigou o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) a decretar estado de calamidade pública no estado. Um total de 31 cidades estão em estado de alerta e quatro, em emergência.
Segundo a coordenadora do Centro de Previsão do Tempo do Inpe, Maria Assunção Dias, as queimadas também contribuem para a estiagem nos rios da Amazônia. Mas as partículas de carbono e poeira que ficam no ar depois dos incêndios evitam apenas as chuvas menores. “A fumaça cria um obstáculo sobre a floresta que funciona como um espelho para os raios solares, impedindo que a água do solo evapore até as nuvens, onde são despejadas em forma de chuvas”, explica a cientista (continua - www.ecodebate.com.br).
[Estiagem na Amazônia] A seca que vem do mar
Ullisses Campbell , Correio Braziliense, 15/10/2005
Pesquisadores apontam que a estiagem no Norte do país, a maior desde 1963, pode estar relacionada às constantes queimadas e ao superaquecimento do Oceano Atlântico, conseqüências da ação do homem
Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que a seca que atinge rios da Amazônia é resultado de um fenômeno natural semelhante ao El Niño, que superaqueceu as águas do Oceano Pacífico. Neste caso, o aumento de temperatura está ocorrendo no Oceano Atlântico. Esta é a pior estiagem no estado desde 1963. A mancha de água quente, observada pelos satélites do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, atraiu as nuvens que deveriam estar despejando água na Floresta Amazônica.
A previsão é de que as chuvas torrenciais, que acontecem nesta época do ano na Região Norte, comecem no início de novembro, já com dois meses de atraso. A estiagem obrigou o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB) a decretar estado de calamidade pública no estado. Um total de 31 cidades estão em estado de alerta e quatro, em emergência.
Segundo a coordenadora do Centro de Previsão do Tempo do Inpe, Maria Assunção Dias, as queimadas também contribuem para a estiagem nos rios da Amazônia. Mas as partículas de carbono e poeira que ficam no ar depois dos incêndios evitam apenas as chuvas menores. “A fumaça cria um obstáculo sobre a floresta que funciona como um espelho para os raios solares, impedindo que a água do solo evapore até as nuvens, onde são despejadas em forma de chuvas”, explica a cientista (continua - www.ecodebate.com.br).
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