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29 agosto 2007

A CHUVA DA SEGUNDA-FEIRA

Dr. Foster Brown publicou nota no site do grupo GTP-Queimadas alertando que as chuvas de segunda, associadas à friagem, podem reduzir o perigo futuro de incêndios acidentais em florestas, dependendo onde e quanto caíram as
chuvas.

Ele usou uma imagem do CPTEC (ao lado) que estima a quantidade e os lugares onde a chuva caiu usando como base a temperaturas das nuvens. Na parte de baixo da imagem tem a escala da quantidade de chuvas. Cor esverdeada significa mais chuva acumulada, e cor marrom menos chuva.

Dr. Brown não confia totalmente na estimativa do CTPEC e fez algumas verificações sobre onde e quanto de chuva caiu no Acre durante a segunda-feira passada. Foram registrados 43.6 mm em Rio Branco (Defesa Civil) e 1.1 mm em Cobija. Quase não caiu chuva em Plácido de Castro e houve pouca chuva em Epitaciolândia. Todas as checagens concordaram com o que a imagem do CTPEC mostra.

Faltou chuva em algumas áreas da região

Assumindo que a falta de chuva na imagem seja real, esta friagem não trouxe chuvas significativas para a area entre Puerto Maldonado, Madre de Dios, Peru e Cobija, Pando, Bolivia e na fronteira de Acre e Pando. Áreas isoladas ao sul de Cruzeiro do Sul, sul de Feijo, sul de Sena Madureira e perto de Pucallpa parecem que não receberam chuvas. Se esta situação for verdadeira, o potencial de incêndios florestais vai aumentando a cada dia que passa sem chuva porque basicamente não choveu em agosto e as chuvas foram insignificantes em julho e junho.

Choveu demais em outras

Segundo o leitor assíduo Kennedy, choveu muito em todo estado na segunda. Em Tarauacá foram 88,2 mm, em Cruzeiro do Sul 10 mm e em Rio Branco 35,4 mm. Segundo ele, foi o maior volume de chuvas em um só dia em nossa capital desde o dia 17 de junho, quando choveu 44 mm. Quanto a chuva que caiu em Tarauacá, Kennedy acredita que em um único dia tenha caído chuva em volume superior ou próximo a média histórica de todo o mês de agosto.