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22 setembro 2008

A AGRESSÃO AO DEPUTADO MOISÉS DINIZ

MINHA OPINIÃO

Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano

Exagero! Não tem outra definição.

Em primeiro lugar houve um erro grave e infantil por parte do agressor, que, para piorar a sua situação, estava ingerindo bebida alcoólica no momento do ocorrido. Além do mais, nada justifica a violência.

Embora ainda não tenha conhecido pessoalmente o Deputado, tenho certeza que palavras e textos bem escritos podem ter melhores resultados num embate sobre idéias e posições políticas com o ele do que a violência física.

Da parte do Deputado Moisés, que estava apenas fazendo o seu trabalho político, o fato representou, no calor do evento, um dilema: reagir ou dar a outra face?

Considerando que o cidadão Moisés Diniz está investido no cargo de Deputado Estadual, uma autoridade legislativa, o simples silêncio ou o tradicional gesto brasileiro de 'passar a mão na cabeça' não parecia ser a decisão mais adequada.

Seguir o rito legal: dar parte na polícia etc. parecia a melhor e mais adequada opção. E foi o que ele fez. Exerceu o seu direito de cidadão e seu dever como autoridade legislativa.

Entretanto, em tempos de campanha política, a situação poderia sair fora de controle, como parece que foi o caso. Afinal, são raros os casos no Acre em que alguém se envolve em confusão similar (jogar cerveja em alguém, ameaçar bater) e termina em uma penitenciária.

Quando os amigos não resolvem o caso no local (onde estavam os amigos do Deputado e do agressor?), o máximo que pode ocorrer é os envolvidos serem levados à Delegacia e o causador, além de levar uma reprimenda do Delegado, passar uma noite no xadrez da delegacia para esperar o porre alcoólico passar. A maioria das vezes nem inquérito policial é aberto.

Aliás, o próprio deputado poderia ter ido à Delegacia para deixar claro à autoridade policial e ao acusado uma posição conciliadora: sem mágoas, sem rancor.

E era isso que deveria ter acontecido com o agressor do deputado: reprimenda do delegado, uma noite no xadrez, pedido de desculpas.

Mas ir para o presídio? Ter a cabeça raspada? Ficar algemado na cama do hospital como se fosse um bandido de altíssima periculosidade? Houve, aparentemente, um exagero por parte das autoridades relacionadas ao caso.

Estejam certos que não existe a menor possibilidade do Deputado ter pedido que o caso tivesse o desfecho que teve. Ele mesmo sabe que é um 'suicídio político' condenável, tema que por sinal abordou em seu blog algumas dias antes.

Se eu fosse o Deputado tomava algum tipo de atitude para para remediar a situação antes que o Jabinha, que parece não ser santo, possa ser santificado por aqueles que fazem oposição ao Deputado Diniz. E pior. Usar um desentendimento que parece ser uma mera questão pessoal, como fato político.

Nota do blog: leiam abaixo as opiniões sobre o fato, extraídas do blog do Deputado Moisés Diniz, do jornal Folha do Acre e do blog do Deputado Luiz Calixto.

1 Comments:

Blogger Acreucho said...

Este caso de agressão ao Moisés Diniz está virando uma bola de neve e está mais para propaganda política do que qualquer outra coisa.
O que o cara fez, fez porque estava alcoolizado e chateado por alguma coisa com o deputado e com o partido dele, pois, era seu ex-correligionário e "cumpanheiro".
A prisão, a raspagem da cabeça e possivelmente uns tapas que o agressor levou, não passaram de abuso de autoridade que queria puxar o saco do deputado. Duvido que Moisés tenha pedido pra alguém fazer isso, não sou partidário dele, não concordo com suas idéias políticas, mas acho que ele não é doido.
Não vamos transformar nem Moisés nem o agressor em santo e canonizar nenhum deles. Ninguém é mártir. Foi apenas um fato podemos dizer, comum em época de campanha eleitoral.

22/09/2008, 08:17  

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