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06 dezembro 2008

INPA RECEBE R$ 1,5 MILHÃO DO PROJETO GRANDE VULTO

Recurso foi aprovado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação (CMA) do Plano Plurianual (PPA), que faz parte do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O Inpa submeteu ao CMA o projeto “Ampliação e Modernização da Infra-Estrutura do INPA para o Estudo da Biodiversidade e Sustentabilidade dos Ecossistemas Amazônicos frente às Mudanças Globais”

Construção do novo prédio da diretoria, sala de reuniões e de um novo almoxarifado para produtos químicos. Estas são apenas as primeiras ações a serem implementadas com o R$ 1,5 milhão recebido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referente a primeira parcela do Projeto Grande Vulto, recebido este ano. Em 2009, está previsto mais R$ 10 milhões para atender às demandas do Instituto relacionadas à infra-estrutura, hidráulica, energia elétrica. No total, serão liberados cerca de R$ 70 milhões ao longo de três anos.

O recurso foi aprovado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação (CMA) do Plano Plurianual (PPA), que faz parte do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no mês de julho de 2007. O Inpa submeteu ao CMA o projeto “Ampliação e Modernização da Infra-Estrutura do INPA para o Estudo da Biodiversidade e Sustentabilidade dos Ecossistemas Amazônicos frente às Mudanças Globais”.

Os projetos de grande vulto são assim classificados por terem valor total estimado superior a R$ 10,5 milhões, por isso, recebem atenção especial no PPA. Em relação às empresas estatais de capital aberto ou suas subsidiárias, são de grande vulto apenas aqueles que tenham custo total estimado superior a R$ 67,5 milhões.

Segundo o coordenador de ações estratégicas do Instituto, Estevão Monteiro de Paula, foi a primeira vez que um projeto de pesquisa foi submetido à CMA. Ele explicou que a grande dificuldade foi valorar o conhecimento, uma vez que o mesmo é intangível.

“Entretanto, ele pode ser verificado por meio de artigos científicos, depósitos de patentes e descoberta de importantes princípios ativos”, ressaltou. Estevão completou dizendo que tiveram que calcular o retorno do investimento na pesquisa científica por meio de métodos comparativos, e concluíram: “caso façamos apenas um descoberta, ao longo de dez anos, de um importante princípio ativo, além da formação de recursos humanos altamente qualificados e a produção de conhecimento sobre a Amazônia neste período, o investimento já terá sido válido”, afirmou.