BERTIN SE COMPROMETEU COM DESMATAMENTO ZERO NA AMAZÔNIA
Após reunião com o Greenpeace, Bertin se compromete com o desmatamento zero para pecuária na Amazônia
Amazonia.org.br
08/09/2009
A Bertin S.A. anunciou que não comprará mais gado de fazendas onde tenham ocorrido desmatamentos a partir de 10 de agosto de 2009. A empresa também está comprometida em excluir de sua lista de fornecedores propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Unidades de Conservação. A Bertin é a maior exportadora de couro do mundo e a segunda maior fornecedora de carne do Brasil para o mercado mundial.
O compromisso da Bertin com o fim do desmatamento na Amazônia provocado pela pecuária veio depois de duas reuniões; uma de quatro horas e a outra de quase sete horas com representantes do Greenpeace. Durante os encontros, as partes afinaram suas visões sobre o papel que os frigoríficos podem desempenhar no combate à derrubada da floresta amazônica e discutiram critérios para implementar esta política.
A Bertin garantiu que num prazo de seis meses terá capacidade de rastrear o gado das fazendas de engorda, responsáveis pelo fornecimento direto para o abate. Quanto ao resto da cadeia produtiva do gado, as fazendas de cria de bezerros e recria de garrotes, a empresa acredita que em dois anos terá capacidade de rastreá-las, estendendo o controle sobre o gado que chega até suas plantas.
Essa última meta, no entanto, devido às dificuldades da Bertin em identificar seus fornecedores indiretos – as propriedades rurais que abastacem as fazendas de engorda – será reavaliada dentro de seis meses, a partir da realidade dos três estados no bioma amazônico, Mato Grosso, Pará e Rondônia, onde a empresa possui plantas de processamento. No Mato Grosso, devido ao envolvimento direto do governo do estado num programa de cadastro rural e licenciamento ambiental, a Bertin acredita que não deverá ter grandes problemas para estender a rastreabilidade à toda a sua cadeia de fornecedores em dois anos.
O Greenpeace e a Bertin se comprometeram a trabalhar junto aos governos estaduais e federal, outras ONGs e produtores rurais no sentido de mobilizá-los para cumprir os objetivos da empresa e implementar essa política de desmatamento zero para a pecuária na Amazônia.
A Bertin assinou, há pouco mais de um mês, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal e o governo do Pará. A diferença entre o TAC e o anúncio de hoje está na decisão de excluir de sua lista de fornecedores qualquer fazenda flagrada com desmatamentos recentes, independente de serem legais ou ilegais. A Bertin, por meio de seu sistema de rastreabilidade, recém auditado pela SGS, confirma que sempre teve controle de seus fornecedores diretos, excluindo os produtores que estavam relacionados a desmatamento ilegal e trabalho escravo.
“A responsabilidade ambiental é cada vez mais relevante para que uma empresa como a nossa consiga manter, e ampliar, seus espaços nos mercados interno e externo de produtos bovinos”, disse Fernando Bertin, presidente da Bertin. “Nós hoje estamos dando um passo fundamental e em seis meses, seremos capazes de rastrear nossos fornecedores diretos para assegurar sua adesão à esta política”.
O executivo informa ainda que a Bertin também irá dar continuidade ao seu projeto de sustentabilidade iniciado em 2007, uma proposta de vanguarda para o setor de carnes por abranger não só aspectos de sustentabilidade como a importância das questões econômicas e sociais da região.
O projeto consiste em orientar e promover técnicas para melhoria da produção para o máximo aproveitamento da terra. “Se o pecuarista conseguir ampliar suas técnicas e capacidade produtiva dentro de um mesmo espaço de terra, quanto melhor também para ele e menor será a pressão sobre o meio-ambiente”, finaliza Fernando Bertin.
Amazonia.org.br
08/09/2009
A Bertin S.A. anunciou que não comprará mais gado de fazendas onde tenham ocorrido desmatamentos a partir de 10 de agosto de 2009. A empresa também está comprometida em excluir de sua lista de fornecedores propriedades rurais envolvidas com trabalho escravo, violência agrária, grilagem de terras e invasão de Terras Indígenas e Unidades de Conservação. A Bertin é a maior exportadora de couro do mundo e a segunda maior fornecedora de carne do Brasil para o mercado mundial.
O compromisso da Bertin com o fim do desmatamento na Amazônia provocado pela pecuária veio depois de duas reuniões; uma de quatro horas e a outra de quase sete horas com representantes do Greenpeace. Durante os encontros, as partes afinaram suas visões sobre o papel que os frigoríficos podem desempenhar no combate à derrubada da floresta amazônica e discutiram critérios para implementar esta política.
A Bertin garantiu que num prazo de seis meses terá capacidade de rastrear o gado das fazendas de engorda, responsáveis pelo fornecimento direto para o abate. Quanto ao resto da cadeia produtiva do gado, as fazendas de cria de bezerros e recria de garrotes, a empresa acredita que em dois anos terá capacidade de rastreá-las, estendendo o controle sobre o gado que chega até suas plantas.
Essa última meta, no entanto, devido às dificuldades da Bertin em identificar seus fornecedores indiretos – as propriedades rurais que abastacem as fazendas de engorda – será reavaliada dentro de seis meses, a partir da realidade dos três estados no bioma amazônico, Mato Grosso, Pará e Rondônia, onde a empresa possui plantas de processamento. No Mato Grosso, devido ao envolvimento direto do governo do estado num programa de cadastro rural e licenciamento ambiental, a Bertin acredita que não deverá ter grandes problemas para estender a rastreabilidade à toda a sua cadeia de fornecedores em dois anos.
O Greenpeace e a Bertin se comprometeram a trabalhar junto aos governos estaduais e federal, outras ONGs e produtores rurais no sentido de mobilizá-los para cumprir os objetivos da empresa e implementar essa política de desmatamento zero para a pecuária na Amazônia.
A Bertin assinou, há pouco mais de um mês, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal e o governo do Pará. A diferença entre o TAC e o anúncio de hoje está na decisão de excluir de sua lista de fornecedores qualquer fazenda flagrada com desmatamentos recentes, independente de serem legais ou ilegais. A Bertin, por meio de seu sistema de rastreabilidade, recém auditado pela SGS, confirma que sempre teve controle de seus fornecedores diretos, excluindo os produtores que estavam relacionados a desmatamento ilegal e trabalho escravo.
“A responsabilidade ambiental é cada vez mais relevante para que uma empresa como a nossa consiga manter, e ampliar, seus espaços nos mercados interno e externo de produtos bovinos”, disse Fernando Bertin, presidente da Bertin. “Nós hoje estamos dando um passo fundamental e em seis meses, seremos capazes de rastrear nossos fornecedores diretos para assegurar sua adesão à esta política”.
O executivo informa ainda que a Bertin também irá dar continuidade ao seu projeto de sustentabilidade iniciado em 2007, uma proposta de vanguarda para o setor de carnes por abranger não só aspectos de sustentabilidade como a importância das questões econômicas e sociais da região.
O projeto consiste em orientar e promover técnicas para melhoria da produção para o máximo aproveitamento da terra. “Se o pecuarista conseguir ampliar suas técnicas e capacidade produtiva dentro de um mesmo espaço de terra, quanto melhor também para ele e menor será a pressão sobre o meio-ambiente”, finaliza Fernando Bertin.
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