REFERENDO SOBRE FUSO HORÁRIO NO ACRE
Deputado Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) é o relator do projeto de referendo sobre a mudança do fuso horário do Acre
Antonio Muniz,
Do oriobranco.net 08/10/2009
Deputado federal Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) será o relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) n°981, que dispõe sobre a realização de referendo para decidir sobre a alteração da hora no Acre. Ele tem prazo de 20 sessões do plenário (algo em torno de 6 semanas) para apresentação do parecer sobre um projeto que interessa diretamente a todos os acreanos. Ilderlei foi indicado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. De autoria do deputado Flaviano Melo (PMDB), o projeto do referendo, como ficou mais conhecido, propõe, em data coincidente com as eleições, consulta popular (sim/não) para a Lei n° 11.662, de 2008. Aprovada em tempo recorde no Congresso Nacional, a Lei n° 11.668 é resultado de um projeto de autoria do senador Tião Viana, que diminuiu de duas para uma hora a diferença do fuso horário em relação à Brasília.
A mudança de fuso horário provocou inúmeras reações e críticas, sobretudo em função de deixar o Acre num eterno “horário de verão”, quando 6 da manhã está praticamente escuro em todo o Estado. O projeto do referendo foi apresentado dia 15 de outubro de 2008 à Mesa Diretora da Câmara Federal. Enviado primeiramente à Comissão de Ciência e Tecnologia, foi aprovada sem maiores dificuldades. Ao chegar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no entanto, começaram os problemas. Apesar de ter contado com a aprovação do relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), o projeto foi alvo de um autêntico bombardeio da bancada do PT, capitaneada pelo deputado Nilson Mourão (AC), que aliciou petistas de todo o país para brecar o projeto com todas as manobras e artimanhas políticas típicas da tramitação.
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN-AC), também membro da Comissão de Constituição e Justiça, foi o único aliado de primeira hora que Flaviano Melo pôde contar durante toda a defesa de seu projeto. Acuado, Flaviano ainda tentou levar sua proposta à apreciação do plenário da Câmara para que fosse considerada urgente e tivesse uma tramitação mais rápida. Foi quando Nilson Mourão entrou com um requerimento solicitando que o projeto fosse enviado à Comissão de Finanças e Tributação (CFT), alegando que a proposta criaria despesa. Indicado relator e membro de um partido de oposição, cabe agora a Ilderlei Cordeiro, na CFT, se posicionar sobre o projeto. E se explicar, em seguida, para o povo do Juruá, seu reduto político. Exatamente a região mais afetada e de maior número de reclamações sobre a troca do horário tradicional.
Antonio Muniz,
Do oriobranco.net 08/10/2009
Deputado federal Ilderlei Cordeiro (PPS-AC) será o relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) n°981, que dispõe sobre a realização de referendo para decidir sobre a alteração da hora no Acre. Ele tem prazo de 20 sessões do plenário (algo em torno de 6 semanas) para apresentação do parecer sobre um projeto que interessa diretamente a todos os acreanos. Ilderlei foi indicado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal. De autoria do deputado Flaviano Melo (PMDB), o projeto do referendo, como ficou mais conhecido, propõe, em data coincidente com as eleições, consulta popular (sim/não) para a Lei n° 11.662, de 2008. Aprovada em tempo recorde no Congresso Nacional, a Lei n° 11.668 é resultado de um projeto de autoria do senador Tião Viana, que diminuiu de duas para uma hora a diferença do fuso horário em relação à Brasília.
A mudança de fuso horário provocou inúmeras reações e críticas, sobretudo em função de deixar o Acre num eterno “horário de verão”, quando 6 da manhã está praticamente escuro em todo o Estado. O projeto do referendo foi apresentado dia 15 de outubro de 2008 à Mesa Diretora da Câmara Federal. Enviado primeiramente à Comissão de Ciência e Tecnologia, foi aprovada sem maiores dificuldades. Ao chegar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no entanto, começaram os problemas. Apesar de ter contado com a aprovação do relator, deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), o projeto foi alvo de um autêntico bombardeio da bancada do PT, capitaneada pelo deputado Nilson Mourão (AC), que aliciou petistas de todo o país para brecar o projeto com todas as manobras e artimanhas políticas típicas da tramitação.
O deputado federal Sérgio Petecão (PMN-AC), também membro da Comissão de Constituição e Justiça, foi o único aliado de primeira hora que Flaviano Melo pôde contar durante toda a defesa de seu projeto. Acuado, Flaviano ainda tentou levar sua proposta à apreciação do plenário da Câmara para que fosse considerada urgente e tivesse uma tramitação mais rápida. Foi quando Nilson Mourão entrou com um requerimento solicitando que o projeto fosse enviado à Comissão de Finanças e Tributação (CFT), alegando que a proposta criaria despesa. Indicado relator e membro de um partido de oposição, cabe agora a Ilderlei Cordeiro, na CFT, se posicionar sobre o projeto. E se explicar, em seguida, para o povo do Juruá, seu reduto político. Exatamente a região mais afetada e de maior número de reclamações sobre a troca do horário tradicional.
2 Comments:
Criaria despesa? Tá de brincadeira, né Nilson Mourão! O que criou despesa foi adiantar o relógio em 1 hora no Acre, isso é fato! Quem mora em Cruzeiro do Sul sabe que praticamente TODOS os dias ao escurecer a energia acaba, isso passou a acontecer regularmente após a mudança do horário. Por que será que o Norte e o Nordeste do Brasil não adotam o horário de verão? Só o Acre adota de forma permanente, né? Justamente porque a adoção do horário de verão nestes estados AUMENTA o consumo de energia elétrica. Como temos políticos que deturpam a própria ciência em benefício próprio? Revoltante!
Concordo plenamente , que a população tem que ser consultada para a mudança de fuso-horário, para quê termos que levantar mais cedo, sair ao sereno, acender mais luzes?? talvez para seguir o horario de Brasilia, e assistir novelas e programas de tv direto da matriz! absurdo maior, seria o fuso-horário único p/ todo o país.PAREM COM ISSO, respeitem nossa individualidade e peculiaridades, nos que moramos na amazônia sabemos o que é melhor para nós.. Eliezer RO
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