DESTRUIÇÃO DE BURITIZAIS
ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA ESTÁ DESTRUINDO BURITIZAIS CENTENÁRIOS NO AMAPÁ
ANEL VIÁRIO VAI TER GRANDE IMPACTO NEGATIVO: É O PREÇO DO PROGRESSO?
As pessoas que vivem em Rio Branco sabem que a região conhecida como "Amapá" é o local onde existem muitos buritizais nativos. Se você ainda não teve a oportunidade de ver um buritizal nativo ao vivo e a cores, sugiro uma visita ao local. É vá logo. Não deixe para depois. Aproveite o período de verão, quando os ramais de chão batido estão em excelente condições de trafegabilidade.
Por que a pressa?
Vejam as imagens. Elas foram tomadas em uma "colônia" de um servidor do Deracre (assim a pessoa que conversei in loco se identificou). A propriedade está localizada ao longo da estrada antiga do Amapá, na altura do km 3 do ramal do "Rodo". O local é rico em barro (argila), material muito valorizado porque é ideal para a construção de estradas e a produção de material cerâmico (telhas e tijolos). Além disso, fica "dentro" do perímetro urbano de nossa cidade. O custo do "frete" é "zero"
Segundo pudemos constatar, houve uma troca. O Deracre, e as empresas que estão fazendo obras na cidade, podem explorar o "barreiro". Em troca, máquinas do mesmo Deracre estão abrindo um grande açude no local. Na imagem dá para ver que o trator de esteiras está tirando barro e a escavadeira está cavando o tal "açude". No dia, o proprietário estava chateado porque a escavadeira não estava trabalhando por falta de combustível.
Entendi as razões dele: o barreiro estava quase no fim. Não vai passar deste verão, se considerarmos o rítmo de retirada de barro. Assim, se o açude não sair antes do fim do barreiro...ele vai ficar na mão.
Infelizmente, tudo está sendo feito bem ao lado do maior buritizal que encontramos na região ao "Amapá". Segundo o dono do barreiro, o buritizal não fica em sua propriedade. Ele pertence ao médico oculista Paulo Veloso.
O mais trágico foi ouvir o proprietário do açude dizer que "agora eu vou ter água boa em minha propriedade!" É trágico porque, como a imagem mostra claramente, o tal "açude" está drenando a água que originalmente mantém vivo o ecossistema representado pelo buritizal. Depois que o buritizal secar, ele vai morrer. Vai ser uma morte lenta e dolorosa. Deve levar uns 3-5 anos, estimo.
Felizmente, esse também vai ser o destino do tal açude, pois, como sabemos, se não houver um igarapé ou outro curso de água para alimentar o mesmo, ele vai virar um enorme tanque que aramazenará água barrenta durante o período das chuvas e secará completamente durante o nosso verão. Bem feito! Aliás, mal feito!
ANEL VIÁRIO VAI TER GRANDE IMPACTO NEGATIVO: É O PREÇO DO PROGRESSO?
As pessoas que vivem em Rio Branco sabem que a região conhecida como "Amapá" é o local onde existem muitos buritizais nativos. Se você ainda não teve a oportunidade de ver um buritizal nativo ao vivo e a cores, sugiro uma visita ao local. É vá logo. Não deixe para depois. Aproveite o período de verão, quando os ramais de chão batido estão em excelente condições de trafegabilidade.
Por que a pressa?
Vejam as imagens. Elas foram tomadas em uma "colônia" de um servidor do Deracre (assim a pessoa que conversei in loco se identificou). A propriedade está localizada ao longo da estrada antiga do Amapá, na altura do km 3 do ramal do "Rodo". O local é rico em barro (argila), material muito valorizado porque é ideal para a construção de estradas e a produção de material cerâmico (telhas e tijolos). Além disso, fica "dentro" do perímetro urbano de nossa cidade. O custo do "frete" é "zero"
Segundo pudemos constatar, houve uma troca. O Deracre, e as empresas que estão fazendo obras na cidade, podem explorar o "barreiro". Em troca, máquinas do mesmo Deracre estão abrindo um grande açude no local. Na imagem dá para ver que o trator de esteiras está tirando barro e a escavadeira está cavando o tal "açude". No dia, o proprietário estava chateado porque a escavadeira não estava trabalhando por falta de combustível.
Entendi as razões dele: o barreiro estava quase no fim. Não vai passar deste verão, se considerarmos o rítmo de retirada de barro. Assim, se o açude não sair antes do fim do barreiro...ele vai ficar na mão.
Infelizmente, tudo está sendo feito bem ao lado do maior buritizal que encontramos na região ao "Amapá". Segundo o dono do barreiro, o buritizal não fica em sua propriedade. Ele pertence ao médico oculista Paulo Veloso.
O mais trágico foi ouvir o proprietário do açude dizer que "agora eu vou ter água boa em minha propriedade!" É trágico porque, como a imagem mostra claramente, o tal "açude" está drenando a água que originalmente mantém vivo o ecossistema representado pelo buritizal. Depois que o buritizal secar, ele vai morrer. Vai ser uma morte lenta e dolorosa. Deve levar uns 3-5 anos, estimo.
Felizmente, esse também vai ser o destino do tal açude, pois, como sabemos, se não houver um igarapé ou outro curso de água para alimentar o mesmo, ele vai virar um enorme tanque que aramazenará água barrenta durante o período das chuvas e secará completamente durante o nosso verão. Bem feito! Aliás, mal feito!
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