INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ACRE: SITUAÇÃO EM RIO BRANCO
MAIS DE 70.000 HECTARES DE FLORESTAS QUEIMADAS!
Uma parceria entre a UFAC, FUNTAC, IMAC, INPE e University of Maryland (EUA) está concluindo o mapeamento da região leste do Acre usando imagens de satélite (MODIS, Landsat, CBERS) para medir a extensão das áreas queimadas, ou seja, tanto as áreas abertas como as florestas com copas afetadas.
Segundo o Dr. Foster Brown (SETEM-PZ-UFAC), o mapeamento é preliminar porque em muitas áreas os incêndios que afetaram apenas o sub bosque das florestas não aparecem nas imagens.
No decorrer do mapeamento, a equipe estimou que no município de Rio Branco (mostrado na imagem ao lado), mais de 71.000 hectares de florestas nativas foram afetadas pelos incêndios que ocorreram entre agosto e outubro de 2005. É importante ressaltar que a validação das estimativas feitas a partir das imagens de satélite são extremamente difíceis e custosas. Muitas áreas são isoladas, longe de acessos convencionais (rios, estradas, caminhos na floresta), e demandariam dias de viagem para serem atingidas.
Antevendo este problema, a equipe do SETEM-PZ-UFAC fez mais de 800 imagens aéreas de diferentes pontos afetados pelo fogo. A maioria delas já está disponibilizada na página do Grupo de Pesquisa e Trabalho sobre Queimadas (GTP Queimadas). Cada uma delas foi editada, sendo adicionadas informações relativas a: data e hora do sobrevôo, número e autor da foto, ponto e categoria de dano (queimada, derrubada, pasto, floresta queimada, etc), coordenadas geográficas, orientação do sobrevôo e autor da edição. As fotos podem ser acessadas livremente pelos interessados. Clique aqui para ir para a página do GTP Queimadas. Você vai precisar se registrar para acessar as imagens.
A foto acima mostra a gênese da maioria dos incêndios florestais: primeiro o agricultor-fazendeiro queimou (como sempre tem feito anualmente) uma pequena área de floresta derrubada, ou um pasto antigo (visando a sua renovação). Como o ano foi muito seco, o fogo ficou fora de controle e adentrou na floresta adjacente e outras áreas nas quais os produtores rurais não esperavam que ele chegassem (pastos novos, plantios de fruteiras, mandioca, etc).
Em outros casos (imagem acima), a floresta queimou em lugares isolados, sendo o fogo iniciado por fagulhas carregadas pelo vento ou pelas altas temperaturas - combinada com o solo e serrapilheira extremamente secos na época.
Uma parceria entre a UFAC, FUNTAC, IMAC, INPE e University of Maryland (EUA) está concluindo o mapeamento da região leste do Acre usando imagens de satélite (MODIS, Landsat, CBERS) para medir a extensão das áreas queimadas, ou seja, tanto as áreas abertas como as florestas com copas afetadas.
Segundo o Dr. Foster Brown (SETEM-PZ-UFAC), o mapeamento é preliminar porque em muitas áreas os incêndios que afetaram apenas o sub bosque das florestas não aparecem nas imagens.
No decorrer do mapeamento, a equipe estimou que no município de Rio Branco (mostrado na imagem ao lado), mais de 71.000 hectares de florestas nativas foram afetadas pelos incêndios que ocorreram entre agosto e outubro de 2005. É importante ressaltar que a validação das estimativas feitas a partir das imagens de satélite são extremamente difíceis e custosas. Muitas áreas são isoladas, longe de acessos convencionais (rios, estradas, caminhos na floresta), e demandariam dias de viagem para serem atingidas.
Antevendo este problema, a equipe do SETEM-PZ-UFAC fez mais de 800 imagens aéreas de diferentes pontos afetados pelo fogo. A maioria delas já está disponibilizada na página do Grupo de Pesquisa e Trabalho sobre Queimadas (GTP Queimadas). Cada uma delas foi editada, sendo adicionadas informações relativas a: data e hora do sobrevôo, número e autor da foto, ponto e categoria de dano (queimada, derrubada, pasto, floresta queimada, etc), coordenadas geográficas, orientação do sobrevôo e autor da edição. As fotos podem ser acessadas livremente pelos interessados. Clique aqui para ir para a página do GTP Queimadas. Você vai precisar se registrar para acessar as imagens.
A foto acima mostra a gênese da maioria dos incêndios florestais: primeiro o agricultor-fazendeiro queimou (como sempre tem feito anualmente) uma pequena área de floresta derrubada, ou um pasto antigo (visando a sua renovação). Como o ano foi muito seco, o fogo ficou fora de controle e adentrou na floresta adjacente e outras áreas nas quais os produtores rurais não esperavam que ele chegassem (pastos novos, plantios de fruteiras, mandioca, etc).
Em outros casos (imagem acima), a floresta queimou em lugares isolados, sendo o fogo iniciado por fagulhas carregadas pelo vento ou pelas altas temperaturas - combinada com o solo e serrapilheira extremamente secos na época.
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