COHAB DO BOSQUE
O PRIMEIRO "GRANDE" CONJUNTO HABITACIONAL DE RIO BRANCO
QUANDO FOI PLANEJADO E IMPLANTADO "OS TEMPOS ERAM OUTROS"
Quem mora em Rio Branco sabe que o bairro conhecido como Cohab do Bosque é um dos mais antigos, tradicionais e, porque não dizer, urbanisticamente falando uma aberração sem tamanho.
Vejam na imagem ao lado as ruas marcadas com linhas amarelo-claro. Todas elas são tão estreitas quanto as ruas das cidades construídas pelos portugueses no período barroco brasileiro: só dá para passar carroça de boi, cavalo e outros quadrúpedes. O mais incrível é que o conjunto foi planejado e implantado no final dos anos 60. Era do automóvel.
Eu sempre brinco com amigos que o urbanista, arquiteto ou engenheiro responsável pelo projeto nasceu e se criou em algum seringal. Sem querer desmerecer isso, mas digo assim porque no seringal temos, como "caminhos", estradas de seringa e varadouros. Este último é a via expressa dos seringais, ideal para os animais transportarem cargas entre colocações e a sede do seringal. Então, por analogia, podemos dizer que as ruas mais estreitas da Cohab do Bosque são as estradas de seringa. As mais largas, os varadouros.
Coisas como essas são comuns por toda a cidade de Rio Branco. Até parece que a gente vive em uma ilha, tipo Honk Kong, Porto Rico: centímetros fazem diferença. Espaço nos arredores de Rio Branco é o que não falta.
Não entendo porque que as ruas em nossa cidade têm que ser estreitas e os lotes urbanos verdadeiras tripas: 10-12 m de frente por no máximo 20-25m de fundo. Falta de espaço não é. Será essa mentalidade de pensar pequeno e querer que todos vivam no aperto? É, porque com lotes e ruas pequenos e estreitos, todos estamos condenados a viver com a sensação de superpopulação (em uma cidade apenas 250 mil habitantes), enfrentar engarrafamentos "irreais" (numa cidade com poucos carros per capita).
O que será que os engenheiros e planejadores urbanos que trabalham (ram) na prefeitura aprendem(ram) na Universidade? A pensar pequeno? Como não ser arrojado?
QUANDO FOI PLANEJADO E IMPLANTADO "OS TEMPOS ERAM OUTROS"
Quem mora em Rio Branco sabe que o bairro conhecido como Cohab do Bosque é um dos mais antigos, tradicionais e, porque não dizer, urbanisticamente falando uma aberração sem tamanho.
Vejam na imagem ao lado as ruas marcadas com linhas amarelo-claro. Todas elas são tão estreitas quanto as ruas das cidades construídas pelos portugueses no período barroco brasileiro: só dá para passar carroça de boi, cavalo e outros quadrúpedes. O mais incrível é que o conjunto foi planejado e implantado no final dos anos 60. Era do automóvel.
Eu sempre brinco com amigos que o urbanista, arquiteto ou engenheiro responsável pelo projeto nasceu e se criou em algum seringal. Sem querer desmerecer isso, mas digo assim porque no seringal temos, como "caminhos", estradas de seringa e varadouros. Este último é a via expressa dos seringais, ideal para os animais transportarem cargas entre colocações e a sede do seringal. Então, por analogia, podemos dizer que as ruas mais estreitas da Cohab do Bosque são as estradas de seringa. As mais largas, os varadouros.
Coisas como essas são comuns por toda a cidade de Rio Branco. Até parece que a gente vive em uma ilha, tipo Honk Kong, Porto Rico: centímetros fazem diferença. Espaço nos arredores de Rio Branco é o que não falta.
Não entendo porque que as ruas em nossa cidade têm que ser estreitas e os lotes urbanos verdadeiras tripas: 10-12 m de frente por no máximo 20-25m de fundo. Falta de espaço não é. Será essa mentalidade de pensar pequeno e querer que todos vivam no aperto? É, porque com lotes e ruas pequenos e estreitos, todos estamos condenados a viver com a sensação de superpopulação (em uma cidade apenas 250 mil habitantes), enfrentar engarrafamentos "irreais" (numa cidade com poucos carros per capita).
O que será que os engenheiros e planejadores urbanos que trabalham (ram) na prefeitura aprendem(ram) na Universidade? A pensar pequeno? Como não ser arrojado?
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