GRAMPO NO TSE E DOSSIÊ CONTRA SERRA
"PACOTE" DE MARKETING PARA LEVAR ALCKMIN AO 2° TURNO
Dois fatos acontecendo simultaneamente, monopolizando a atenção da mídia e, por tabela, de toda a população. Agora o que se fala é quem comprou, quem pagou, de onde saiu o dinheiro...o principal fato, o dossiê mostrando o ex-ministro confraternizando com uma turma de deputados sanguessugas saiu do foco da mídia e da mente das pessoas.
Última tentativa de colocar Alckimin no 2° turno
Muito eficiente e bem orquestrada a campanha. Na verdade, esse talvez seja o último cartucho da equipe do PSDB para tentar reverter a derrota que se vislumbra mais do que clara na eleição de outubro (todas as pesquisas indicam isso). A esperança é levar o candidato oposicionistas, Geraldo Alckimin, para o segundo turno.
Talvez consigam pois deveremos ter mais uns cinco dias de manchetes diárias sobre o assunto. Obviamente que se espera que Alckimin suba nas pesquisas de intenção de votos. Mesmo que seja apenas 1%, isso vai ser suficiente para o mesmo merecer manchete nos principais jornais e telejornais do país. Neste momento crucial toda ajuda é bem vinda.
TSE parece repetir TRE do Acre na campanha de 2002
Segundo artigo da Agência Carta Maior, antes do anúncio de qualquer investigação sobre o caso do grampo, o ministro já antecipou algumas opiniões na imprensa. “Se partiu de um particular, político ou do crime organizado, é condenável. Mas se partiu do Estado mostra que quadro de horror e opressão estamos vivendo. A declaração do ministro mal consegue disfarçar sua visão sobre a conjuntura atual: "estaríamos vivendo um quadro de horror e opressão".
A atitude do presidente do TSE, dizendo que o presidente Lula poderá ser cassado, mesmo depois de eleito, me parece pouco adequada para quem exerce o cargo de presidente do TSE, a instituição que julgaria tal processo. Tudo me lembra a lambança promovida pelo PMDB e TRE do Acre por ocasião da reeleição de Jorge Viana. Cassaram Jorge achando que isso facilitaria a campanha do candidato deles, Flaviano Melo. O resultado foi que o povo viu que havia algo "estranho" no ar e dediciu reeeleger o "cassado" folgadamente.
Quadro de horror e opressão: reeleição de Lula
A caracterização do presidente do TSE não é exatamente nova. Na semana passada, Marco Aurélio Mello declarou que a reeleição é péssima para a democracia. Se, por um lado, o instituto da reeleição é um problema sério que deve ser discutido, por outro, a declaração, no contexto da campanha eleitoral, significa que o presidente do TSE recomenda à população que não vote nos candidatos que disputam a reeleição, entre eles o presidente. Não custa lembrar: não é atribuição do presidente do TSE dizer à população em quem deve ou não votar. Tampouco é atribuição de um magistrado antecipar opiniões sobre uma investigação que ainda será iniciada.
A pressa em indicar possíveis culpados indica uma ansiedade singular. Uma ansiedade em tornar um “acontecimento” o “quadro de horror e opressão que estamos vivendo”. E qual é exatamente esse “quadro de horror e de opressão”? Do ponto de vista político, é o quadro de um cenário eleitoral que aponta para a reeleição do atual presidente do país.
Fonte adicional: Agência Carta Maior, 18/09/2006
Dois fatos acontecendo simultaneamente, monopolizando a atenção da mídia e, por tabela, de toda a população. Agora o que se fala é quem comprou, quem pagou, de onde saiu o dinheiro...o principal fato, o dossiê mostrando o ex-ministro confraternizando com uma turma de deputados sanguessugas saiu do foco da mídia e da mente das pessoas.
Última tentativa de colocar Alckimin no 2° turno
Muito eficiente e bem orquestrada a campanha. Na verdade, esse talvez seja o último cartucho da equipe do PSDB para tentar reverter a derrota que se vislumbra mais do que clara na eleição de outubro (todas as pesquisas indicam isso). A esperança é levar o candidato oposicionistas, Geraldo Alckimin, para o segundo turno.
Talvez consigam pois deveremos ter mais uns cinco dias de manchetes diárias sobre o assunto. Obviamente que se espera que Alckimin suba nas pesquisas de intenção de votos. Mesmo que seja apenas 1%, isso vai ser suficiente para o mesmo merecer manchete nos principais jornais e telejornais do país. Neste momento crucial toda ajuda é bem vinda.
TSE parece repetir TRE do Acre na campanha de 2002
Segundo artigo da Agência Carta Maior, antes do anúncio de qualquer investigação sobre o caso do grampo, o ministro já antecipou algumas opiniões na imprensa. “Se partiu de um particular, político ou do crime organizado, é condenável. Mas se partiu do Estado mostra que quadro de horror e opressão estamos vivendo. A declaração do ministro mal consegue disfarçar sua visão sobre a conjuntura atual: "estaríamos vivendo um quadro de horror e opressão".
A atitude do presidente do TSE, dizendo que o presidente Lula poderá ser cassado, mesmo depois de eleito, me parece pouco adequada para quem exerce o cargo de presidente do TSE, a instituição que julgaria tal processo. Tudo me lembra a lambança promovida pelo PMDB e TRE do Acre por ocasião da reeleição de Jorge Viana. Cassaram Jorge achando que isso facilitaria a campanha do candidato deles, Flaviano Melo. O resultado foi que o povo viu que havia algo "estranho" no ar e dediciu reeeleger o "cassado" folgadamente.
Quadro de horror e opressão: reeleição de Lula
A caracterização do presidente do TSE não é exatamente nova. Na semana passada, Marco Aurélio Mello declarou que a reeleição é péssima para a democracia. Se, por um lado, o instituto da reeleição é um problema sério que deve ser discutido, por outro, a declaração, no contexto da campanha eleitoral, significa que o presidente do TSE recomenda à população que não vote nos candidatos que disputam a reeleição, entre eles o presidente. Não custa lembrar: não é atribuição do presidente do TSE dizer à população em quem deve ou não votar. Tampouco é atribuição de um magistrado antecipar opiniões sobre uma investigação que ainda será iniciada.
A pressa em indicar possíveis culpados indica uma ansiedade singular. Uma ansiedade em tornar um “acontecimento” o “quadro de horror e opressão que estamos vivendo”. E qual é exatamente esse “quadro de horror e de opressão”? Do ponto de vista político, é o quadro de um cenário eleitoral que aponta para a reeleição do atual presidente do país.
Fonte adicional: Agência Carta Maior, 18/09/2006
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home