CEGUEIRA ALCOÓLICA
O presidente americano George Bush está no Brasil e, durante os próximos dias, vamos ouvir a ladainha da imprensa brasileira reverberando a opinião (generalizada) de que o presidente americano é injusto ao pedir a cooperação brasileira no programa do Etanol, ao mesmo tempo em que impõe tarifa de U$ 0,59 por galão aos exportadores brasileiros do combustível que queiram vender para os EUA.
Parece injustiça. Mas não é. Hoje, segundo declarações do presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo), o Brasil consome 80% do álcool que produz. E a demanda interna aumenta constantemente na medida em que mais carros flex são vendidos. Se os americanos eliminassem a tarifa imposta ao álcool brasileiro, seria grande a tentação dos produtores brasileiros em vender para lá a maior parte do álcool que produzem e vendem no nosso mercado.
É que os americanos provavelmente iriam pagar aos produtores brasileiros um preço superior ao que eles costumam receber quando vendem no mercado brasileiro. O motivo é que o etanol consumido nos EUA é extraído do milho e custa U$ 0,45 por galão, contra U$ 0,25 por galão do álcool brasileiro extraído da cana. A choradeira brasileira reflete o interesse dos usineiros em ganhar mais, muito mais do que já estão ganhando.
Se a tarifa americana cair agora, é grande a possiblidade do sonho do carro a álcool brasileiro virar, mais uma vez, um grande pesadelo. Não elimine a tarifa agora Sr. Bush!
O presidente americano George Bush está no Brasil e, durante os próximos dias, vamos ouvir a ladainha da imprensa brasileira reverberando a opinião (generalizada) de que o presidente americano é injusto ao pedir a cooperação brasileira no programa do Etanol, ao mesmo tempo em que impõe tarifa de U$ 0,59 por galão aos exportadores brasileiros do combustível que queiram vender para os EUA.
Parece injustiça. Mas não é. Hoje, segundo declarações do presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira de São Paulo), o Brasil consome 80% do álcool que produz. E a demanda interna aumenta constantemente na medida em que mais carros flex são vendidos. Se os americanos eliminassem a tarifa imposta ao álcool brasileiro, seria grande a tentação dos produtores brasileiros em vender para lá a maior parte do álcool que produzem e vendem no nosso mercado.
É que os americanos provavelmente iriam pagar aos produtores brasileiros um preço superior ao que eles costumam receber quando vendem no mercado brasileiro. O motivo é que o etanol consumido nos EUA é extraído do milho e custa U$ 0,45 por galão, contra U$ 0,25 por galão do álcool brasileiro extraído da cana. A choradeira brasileira reflete o interesse dos usineiros em ganhar mais, muito mais do que já estão ganhando.
Se a tarifa americana cair agora, é grande a possiblidade do sonho do carro a álcool brasileiro virar, mais uma vez, um grande pesadelo. Não elimine a tarifa agora Sr. Bush!
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