Diário do Pará (8/3/2007) - A operação Quaresma do Ibama em curso na região sudeste do Pará, desde o dia 15 de fevereiro, em parceria com o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) embargou a siderúrgica Ibérica do Pará S/A localizada em Marabá. Os novos números da operação demonstram que já foram lavrados 30 Autos de Infração (AI) e 34 Termos de Apreensão e Depósito (TAD). As multas atingiram 12,5 milhões de reais e foram apreendidos 2.246 metros cúbicos de madeira serrada e 4.100 metros cúbicos em tora, totalizando 6.346 metros cúbicos.
Cerca de 100 caminhões carregados de carvão vegetal estão estacionados em frente às siderúrgicas. A equipe do Ibama aguarda que os proprietários se manifestarem para efetivar a apreensão, caso contrário um guincho será usado para recolher os caminhões para uma unidade do Exército no município de Marabá, região sudeste do Pará à 500km da capital Belém.
A ação também apreendeu 607 metros de carvão vegetal além de sete caminhões das indústrias siderúrgicas Usimar e Sidenorte.
Houve o embargo de 40 fornos de carvoarias na região de Carajás, de duas serrarias e duas indústrias siderúrgicas - Cosipar e Ibérica do Pará S/A -. A siderúrgica Cosipar além do embargo recebeu multa no valor de R$ 5 milhões de reais por funcionar com licença de operação (LO) vencida. A siderúrgica Ibérica do Pará S/A foi embargada e multada em R$ 5 milhões por funcionar sem licença de operação (LO). A empresa é reincidente porque em 2006 foi multada em R$ 3.518. 189,00 por manter em depósito 35.189 metros cúbicos de carvão vegetal, sem comprovação de origem.
A Resolução Conama Nº 237/97, expressa no seu Artigo 18, parágrafo quarto, que todas as licenças para serem renovadas cumpram prazo de 120 dias de antecedência pelas empresas interessadas em renovação de licença junto ao órgão estadual competente.
Até o momento a operação Quaresma, com término previsto dia 5 de abril, já inspecionou 10 siderúrgicas do total de 11 que operam na região. Foram confiscados até o momento 23 veículos, 04 tratores e 1 motosserra.
Pubicado no site Ecodebate
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home