O POVO SABE O QUE A IMPRENSA QUER
Nesta semana a ONG Transparência Brasil publicou relatório sobre o custo do parlamento brasileiro. Eu publiquei, na segunda-feira, baseado no que li no referido relatório, que cada acreano gasta, anualmente, R$ 176,63, ou cerca de 2,6% de sua renda per capita, para garantir o emprego dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores (veja tabela ao lado, copiada diretamente do relatório da Transparência Brasil).
Na terça e no dia de hoje, a imprensa local começou a divulgar a dita pesquisa. Para alguns meios, o valor citado foi de R$145,19. Estão errados. A razão? Na hora de fazer o que todos fazem (Ctrl-c e Ctrl-c), os editores locais cometeram um erro. Eles obtiveram este valor da nota publicada no site do jornal O Estado de São Paulo e não do relatório. Na nota, a única citação ao Acre se refere aos gastos do Estado com a Assembléia Legislativa e está escrito da seguinte forma:
"ESTADOS E MUNICÍPIOS - Entre as Assembléias Legislativas, a campeã de gastos é a de Roraima, com R$ 145,19 por habitante, seguida pela do Acre, com R$ 112,13 por morador".
Dá para ver de onde surgiu o erro. O valor do custo da Assembléia Legislativa do Acre deveria ser R$ 112,13.
Hoje saiu nota no Página 20 na qual se afirma que "A notícia positiva é que Rio Branco é a capital que menos tem gastos com a Câmara de Vereadores. No ranking divulgado a cidade aparece em último lugar, com R$ 715.333,93 investidos por ano". Faltou a reporter informar que os R$ 715 mil se referem aos gastos de cada um dos 14 vereadores a cada ano.
Para finalizar, fiquei com a impressão de que a nota publicada foi coisa do vereador Márcio Batista (PCdoB), líder do prefeito na Câmara, que afirma “É uma referência muito importante porque prova que os vereadores têm verdadeira preocupação com o município e com o povo de Rio Branco. Aqui, todos têm a consciência de que os recursos públicos devem ser bem investidos na melhoria de qualidade de vida da população”. E a opinião do povo? Será que ele acha que o valor está dentro do que se considera razoável. Onde está o veio investigativo da repórter?
Quem dera eu fosse um...
Nesta semana a ONG Transparência Brasil publicou relatório sobre o custo do parlamento brasileiro. Eu publiquei, na segunda-feira, baseado no que li no referido relatório, que cada acreano gasta, anualmente, R$ 176,63, ou cerca de 2,6% de sua renda per capita, para garantir o emprego dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores (veja tabela ao lado, copiada diretamente do relatório da Transparência Brasil).
Na terça e no dia de hoje, a imprensa local começou a divulgar a dita pesquisa. Para alguns meios, o valor citado foi de R$145,19. Estão errados. A razão? Na hora de fazer o que todos fazem (Ctrl-c e Ctrl-c), os editores locais cometeram um erro. Eles obtiveram este valor da nota publicada no site do jornal O Estado de São Paulo e não do relatório. Na nota, a única citação ao Acre se refere aos gastos do Estado com a Assembléia Legislativa e está escrito da seguinte forma:
"ESTADOS E MUNICÍPIOS - Entre as Assembléias Legislativas, a campeã de gastos é a de Roraima, com R$ 145,19 por habitante, seguida pela do Acre, com R$ 112,13 por morador".
Dá para ver de onde surgiu o erro. O valor do custo da Assembléia Legislativa do Acre deveria ser R$ 112,13.
Hoje saiu nota no Página 20 na qual se afirma que "A notícia positiva é que Rio Branco é a capital que menos tem gastos com a Câmara de Vereadores. No ranking divulgado a cidade aparece em último lugar, com R$ 715.333,93 investidos por ano". Faltou a reporter informar que os R$ 715 mil se referem aos gastos de cada um dos 14 vereadores a cada ano.
Para finalizar, fiquei com a impressão de que a nota publicada foi coisa do vereador Márcio Batista (PCdoB), líder do prefeito na Câmara, que afirma “É uma referência muito importante porque prova que os vereadores têm verdadeira preocupação com o município e com o povo de Rio Branco. Aqui, todos têm a consciência de que os recursos públicos devem ser bem investidos na melhoria de qualidade de vida da população”. E a opinião do povo? Será que ele acha que o valor está dentro do que se considera razoável. Onde está o veio investigativo da repórter?
Quem dera eu fosse um...
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