FOCOS DE CALOR NO ACRE EM 2007
Dados do INPE indicam que a quantidade de queimadas em 2007 é cerca de 26% inferior ao observado em 2006
Dados do INPE indicam que a quantidade de focos de calor registrada até o dia 08/08 de 2007 no Acre (45 focos) foi 26% inferior aos focos registrado no mesmo período do ano passado (61 focos).
Comparando a distribuição dos focos de calor por municípios, se observa que, para esta época do ano, a maioria deles aconteceu no vale do Juruá (60%). No ano passado, no mesmo período, o percentual de focos de calor detectados no vale do Juruá havia representado 54% das ocorrências registradas para o Estado. Aparentemente, a temporada de queimadas no Acre tem sempre começado pelo valo do Juruá.
É importante esclarecer que os números de focos de calor registrados no Estado são irrelevantes, se comparados com aqueles registrados no auge da temporada de queimadas em nosso Estado, que em um único dia pode ser duas vezes maior. Apenas para ilustrar, ontem (07/07) foram registrados apenas em Mato Grosso 177 focos de calor.
A menor quantidade de focos de calor em 2007 não pode, ainda, ser usada como um indicador de possível tendência de que teremos menos queimadas neste ano.
No leste do Acre, por exemplo, os indicadores do nível de água do Rio Acre mostram que o mesmo apresentou níveis historicamente elevados durante o mês de maio, mostrando acentuada baixa apenas em junho.
Pode-se inferir, entretanto, que durante o mês de maio, a quantidade de chuvas na bacia do rio, que drena todo o leste do Estado, manteve o solo e a vegetação úmidos o suficiente para impedir que extrativistas, pequenos agricultores e fazendeiros decidissem realizar brocas e derrubadas no período usual.
No entanto, a acentuada seca que tem se verificado em junho já deve ter dado o "sinal" de partida para o processo de destruição de milhares de hectares de florestas nativas por toda a região. A floresta derrubada já tem até data para ser queimada: até a primeira semana de setembro.
Dados do INPE indicam que a quantidade de focos de calor registrada até o dia 08/08 de 2007 no Acre (45 focos) foi 26% inferior aos focos registrado no mesmo período do ano passado (61 focos).
Comparando a distribuição dos focos de calor por municípios, se observa que, para esta época do ano, a maioria deles aconteceu no vale do Juruá (60%). No ano passado, no mesmo período, o percentual de focos de calor detectados no vale do Juruá havia representado 54% das ocorrências registradas para o Estado. Aparentemente, a temporada de queimadas no Acre tem sempre começado pelo valo do Juruá.
É importante esclarecer que os números de focos de calor registrados no Estado são irrelevantes, se comparados com aqueles registrados no auge da temporada de queimadas em nosso Estado, que em um único dia pode ser duas vezes maior. Apenas para ilustrar, ontem (07/07) foram registrados apenas em Mato Grosso 177 focos de calor.
A menor quantidade de focos de calor em 2007 não pode, ainda, ser usada como um indicador de possível tendência de que teremos menos queimadas neste ano.
No leste do Acre, por exemplo, os indicadores do nível de água do Rio Acre mostram que o mesmo apresentou níveis historicamente elevados durante o mês de maio, mostrando acentuada baixa apenas em junho.
Pode-se inferir, entretanto, que durante o mês de maio, a quantidade de chuvas na bacia do rio, que drena todo o leste do Estado, manteve o solo e a vegetação úmidos o suficiente para impedir que extrativistas, pequenos agricultores e fazendeiros decidissem realizar brocas e derrubadas no período usual.
No entanto, a acentuada seca que tem se verificado em junho já deve ter dado o "sinal" de partida para o processo de destruição de milhares de hectares de florestas nativas por toda a região. A floresta derrubada já tem até data para ser queimada: até a primeira semana de setembro.
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