TIÃO VIANA: APOIO PÚBLICO DE RENAN CALHEIROS É PREJUDICIAL
A revista VEJA desta semana trás em sua seção holofote uma nota intitulada 'Tião Não' (vejam abaixo), na qual firma que "mesmo depois de cair em desgraça, o senador Renan Calheiros (AL) pode ter um papel fundamental na eleição do próximo presidente do Senado".
Segundo a nota, Renan "Já avisou à bancada do seu partido, o PMDB, que veta a candidatura do petista Tião Viana (AC). Com isso, abriu espaço para que os também petistas Aloizio Mercadante (SP) e Delcídio Amaral (MS) sonhassem com o cargo. Renan, no entanto, quer um peemedebista. Ele tenta convencer seu aliado José Sarney (AP) a ocupar o posto. O velho cacique esquiva-se e oferece o nome do ministro das Comunicações, Hélio Costa.".
Como a revista nunca publica nada de graça, que interpretação o leitor poderia fazer da nota?
Eu vejo o seguinte viés. VEJA pode até estar tramando contra a candidatura de Tião à presidência do Senado, mas a nota, de forma intencional ou não, livra o senador acreano do constrangimento que é ter o apoio público de Renan Calheiros, que foi defenestrado do cargo sob uma chuva de acusações de desvios morais e corrupção. Ruim para o senador Sarney ou quem a nota afirma que ele anda indicando para o cargo - o Ministro Hélio Costa.
Independente da cor partidária, sou da opinião de que toda a bancada acreana deveria apoiar a eleição de Tião à presidência do Senado. O Acre só tem a ganhar. Especialmente na divisão do bolo orçamentário das verbas federais destinadas a grandes obras como estradas, saneamento e urbanização.
Embora tenha sido um assunto pouco explorado pela assessoria do senador acreano, é fato que desde que ele assumiu cargos de direção estratégicos no Senado defendendo o governo Lula, o Acre disparou no quesito alocação de verbas. Ou vocês acham que o dinheiro para concluir a BR-364 só saiu porque o Lula gostou daquele prospecto do andamento da obra que foi mostrado para ele durante uma escala que fez no Acre alguns meses atrás? Ou porque nutre carinho especial pelo Acre e é amigo de longa data do Binho?
Não se iludam. Em política o ditado 'é dando que se recebe' é a regra e não a exceção.
Segundo a nota, Renan "Já avisou à bancada do seu partido, o PMDB, que veta a candidatura do petista Tião Viana (AC). Com isso, abriu espaço para que os também petistas Aloizio Mercadante (SP) e Delcídio Amaral (MS) sonhassem com o cargo. Renan, no entanto, quer um peemedebista. Ele tenta convencer seu aliado José Sarney (AP) a ocupar o posto. O velho cacique esquiva-se e oferece o nome do ministro das Comunicações, Hélio Costa.".
Como a revista nunca publica nada de graça, que interpretação o leitor poderia fazer da nota?
Eu vejo o seguinte viés. VEJA pode até estar tramando contra a candidatura de Tião à presidência do Senado, mas a nota, de forma intencional ou não, livra o senador acreano do constrangimento que é ter o apoio público de Renan Calheiros, que foi defenestrado do cargo sob uma chuva de acusações de desvios morais e corrupção. Ruim para o senador Sarney ou quem a nota afirma que ele anda indicando para o cargo - o Ministro Hélio Costa.
Independente da cor partidária, sou da opinião de que toda a bancada acreana deveria apoiar a eleição de Tião à presidência do Senado. O Acre só tem a ganhar. Especialmente na divisão do bolo orçamentário das verbas federais destinadas a grandes obras como estradas, saneamento e urbanização.
Embora tenha sido um assunto pouco explorado pela assessoria do senador acreano, é fato que desde que ele assumiu cargos de direção estratégicos no Senado defendendo o governo Lula, o Acre disparou no quesito alocação de verbas. Ou vocês acham que o dinheiro para concluir a BR-364 só saiu porque o Lula gostou daquele prospecto do andamento da obra que foi mostrado para ele durante uma escala que fez no Acre alguns meses atrás? Ou porque nutre carinho especial pelo Acre e é amigo de longa data do Binho?
Não se iludam. Em política o ditado 'é dando que se recebe' é a regra e não a exceção.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home