CRISE: POUPANÇA AMEAÇADA PELA QUEDA DE JUROS
É possível que o governo tenha que diminuir a rentabilidade e alterar as regras sobre a destinação dos recursos captados pela poupança caso sua rentabilidade se aproxime muito dos fundos de renda fixa, a fonte de financiamento do caixa estatal
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Estão começando a surgir na imprensa as primeiras informações sobre os possíveis efeitos da queda da taxa de juros (Selic) sobre a poupança, a aplicação financeira mais segura e a mais popular entre os pequenos investidores brasileiros.
É possível que o governo diminua sua rentabilidade e altere algumas regras sobre a destinação dos recursos captados por essa modalidade de investimento
E tudo porque, mantidas as regras atuais, uma queda significativa da Selic fará com que a rentabilidade da poupança fique maior que a de muitos fundos de renda fixa, a aplicação preferidos pelos grandes investidores brasileiros e estrangeiros.
Os grandes retornos proporcionados pelos fundos de renda fixa são resultantes, em grande parte, pela compra e venda de títulos do governo federal, que pagam os juros mais altos do mercado. O governo é extremamente dependente dos recursos derivados da venda de seus títulos para financiar sua dívida e captar recursos para realizar investimentos.
O aumento da rentabilidade da poupança fará com que os fundos de investimentos administrados pelos Bancos passem a investir mais nessa modalidade, minando os recursos que garantem o equilíbrio do caixa federal.
Outra 'desvantagem' do aumento da quantidade de recursos para a poupança é o fato de 65% deles serem, obrigatoriamente, destinados ao crédito habitacional. Na avaliação dos especialistas poderá faltar dinheiro para o financiamento de outros setores da economia.
Essa polêmica sobre o rendimento da poupança, que deverá dominar as manchetes a partir do próximo mês, quando a taxa de juros deverá ser cortada em pelo menos mais um ponto percentual, mostra que o sistema financeiro brasileiro é moldado para garantir, não importa as condições econômicas, que apenas um pequeno grupo ganhe muito.
A massa mais pobre do país, que não tem outra opção mas aplicar seus parcos recursos na poupança, quando tem a chance de obter rendimento mais elevado, é impedida por iniciativa do próprio governo. Quem pode entender uma coisas dessas?
Com informações do Blog da Miriam Leitão
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Estão começando a surgir na imprensa as primeiras informações sobre os possíveis efeitos da queda da taxa de juros (Selic) sobre a poupança, a aplicação financeira mais segura e a mais popular entre os pequenos investidores brasileiros.
É possível que o governo diminua sua rentabilidade e altere algumas regras sobre a destinação dos recursos captados por essa modalidade de investimento
E tudo porque, mantidas as regras atuais, uma queda significativa da Selic fará com que a rentabilidade da poupança fique maior que a de muitos fundos de renda fixa, a aplicação preferidos pelos grandes investidores brasileiros e estrangeiros.
Os grandes retornos proporcionados pelos fundos de renda fixa são resultantes, em grande parte, pela compra e venda de títulos do governo federal, que pagam os juros mais altos do mercado. O governo é extremamente dependente dos recursos derivados da venda de seus títulos para financiar sua dívida e captar recursos para realizar investimentos.
O aumento da rentabilidade da poupança fará com que os fundos de investimentos administrados pelos Bancos passem a investir mais nessa modalidade, minando os recursos que garantem o equilíbrio do caixa federal.
Outra 'desvantagem' do aumento da quantidade de recursos para a poupança é o fato de 65% deles serem, obrigatoriamente, destinados ao crédito habitacional. Na avaliação dos especialistas poderá faltar dinheiro para o financiamento de outros setores da economia.
Essa polêmica sobre o rendimento da poupança, que deverá dominar as manchetes a partir do próximo mês, quando a taxa de juros deverá ser cortada em pelo menos mais um ponto percentual, mostra que o sistema financeiro brasileiro é moldado para garantir, não importa as condições econômicas, que apenas um pequeno grupo ganhe muito.
A massa mais pobre do país, que não tem outra opção mas aplicar seus parcos recursos na poupança, quando tem a chance de obter rendimento mais elevado, é impedida por iniciativa do próprio governo. Quem pode entender uma coisas dessas?
Com informações do Blog da Miriam Leitão
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