CLORO EM PISCINA PODE FAVORECER ALERGIA RESPIRATÓRIA
O cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição, mostra um estudo belga publicado na edição de outubro da revista científica "Pediatrics"
GABRIELA CUPANI
da Folha de S.Paulo
O levantamento, feito na Universidade Católica de Louvain, acompanhou 733 adolescentes entre 13 e 18 anos que nadavam em piscinas com cloro, tanto cobertas quanto ao ar livre. Os dados foram comparados com os de 114 voluntários que usavam piscinas higienizadas pelo método de ionização por cobre-prata.
Fernando Donasci/Folha Imagem
Cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição
Cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição, diz estudo
O risco de desenvolver asma e rinite foi maior naqueles que tinham sensibilidade alérgica, avaliada por dosagem de determinadas substâncias no sangue. "O cloro não é um alérgeno, mas sabe-se que ele é irritante. Em pessoas com asma, a irritação pode desencadear crises", diz a alergista Ana Paula Castro, do HC de São Paulo.
A proporção de asma cresceu com a exposição: 6,4% dos que tinham nadado entre 500 e mil horas tiveram o problema. Entre os que nadaram mais de mil horas, o índice foi de 11,9%.
Entre os adolescentes com predisposição, o risco de rinite aumentou entre 2,2 e 3,5 vezes naqueles que tinham nadado mais de mil horas em piscinas com cloro.
Segundo o estudo, a irritação das vias aéreas causada pelo cloro da água e do ar das piscinas tem um efeito no desenvolvimento da asma e de alergias respiratórias. Esse impacto aparenta ser até mais importante do que o causado pela exposição ao fumo em segunda mão.
A pesquisa também mostrou que entre os adolescentes que não tinham predisposição não houve aumento do risco de alergias.
"A natação é um excelente esporte para quem tem asma, mas recomendamos que seja praticada em piscinas abertas e, de preferência, que usem outro método de tratamento da água", afirma Castro.
GABRIELA CUPANI
da Folha de S.Paulo
O levantamento, feito na Universidade Católica de Louvain, acompanhou 733 adolescentes entre 13 e 18 anos que nadavam em piscinas com cloro, tanto cobertas quanto ao ar livre. Os dados foram comparados com os de 114 voluntários que usavam piscinas higienizadas pelo método de ionização por cobre-prata.
Fernando Donasci/Folha Imagem
Cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição
Cloro das piscinas pode favorecer o surgimento de asma e alergias em adolescentes que já tenham alguma predisposição, diz estudo
O risco de desenvolver asma e rinite foi maior naqueles que tinham sensibilidade alérgica, avaliada por dosagem de determinadas substâncias no sangue. "O cloro não é um alérgeno, mas sabe-se que ele é irritante. Em pessoas com asma, a irritação pode desencadear crises", diz a alergista Ana Paula Castro, do HC de São Paulo.
A proporção de asma cresceu com a exposição: 6,4% dos que tinham nadado entre 500 e mil horas tiveram o problema. Entre os que nadaram mais de mil horas, o índice foi de 11,9%.
Entre os adolescentes com predisposição, o risco de rinite aumentou entre 2,2 e 3,5 vezes naqueles que tinham nadado mais de mil horas em piscinas com cloro.
Segundo o estudo, a irritação das vias aéreas causada pelo cloro da água e do ar das piscinas tem um efeito no desenvolvimento da asma e de alergias respiratórias. Esse impacto aparenta ser até mais importante do que o causado pela exposição ao fumo em segunda mão.
A pesquisa também mostrou que entre os adolescentes que não tinham predisposição não houve aumento do risco de alergias.
"A natação é um excelente esporte para quem tem asma, mas recomendamos que seja praticada em piscinas abertas e, de preferência, que usem outro método de tratamento da água", afirma Castro.
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