FUSÃO JBS/FRIBOI E GRUPO BERTIN: PECUÁRIA NA AMAZÔNIA AMEAÇACA
JBS e Bertin anunciam formação de gigante de carne bovina
O Globo
SÃO PAULO - As brasileiras JBS e Bertin anunciaram nesta quarta-feira terem firmado um acordo de associação que reforça a posição da primeira como a maior empresa de carne do mundo. O anúncio foi feito no mesmo dia em que o JBS divulgou a compra da americana do setor de frangos Pilgrim's Pride.
A negociação entre as duas empresas brasileiras tem como objetivo unir as operações e criará uma nova companhia que será controladora da Bertin e da JBS.
A Bertin, fundada há cerca de 30 anos, é uma das maiores produtoras e exportadoras de produtos de origem animal da América Latina, como carne bovina in natura e processada, lácteos e couros. A empresa tem 38 unidades produtivas no Brasil e no exterior e emprega mais de 35 mil funcionários.
A subsidiária americana da JBS vai comprar ações correspondentes a 64% do capital social total e votante da Pilgrim's Pride, e os atuais acionistas da empresa ficarão com os 36% restantes.
De acordo com a companhia americana, a JBS pagará US$ 800 milhões pela participação, em dinheiro. O acordo avalia a Pilgrim's Pride em US$ 2,8 bilhões.
A Pilgrim's Pride é uma das maiores empresas de processamento de carne de frango dos EUA e se encontra em processo de recuperação judicial - no qual se insere a operação firmada com a JBS. O plano ainda precisa ser aprovado pelo tribunal falimentar do Texas, o que as duas empresas esperam que ocorra em dezembro próximo.
"Na sua conclusão, a aquisição contará com linhas de crédito suficientes para financiar dívida de aproximadamente US$ 1,5 bilhão", diz comunicado da JBS ao mercado.
Segundo as informações da JBS, a Pilgrim's Pride tem 33 unidades de processamento nos EUA, três no México e uma em Porto Rico, com aproximadamente 41 mil trabalhadores ao todo. A empresa exporta para mais de 80 países e tem a capacidade instalada de processar cerca de 4,1 milhões de toneladas de frango por ano. No ano fiscal de 2008, a Pilgrim's Pride obteve receita líquida de US$ 8,5 bilhões.
A JBS anunciou ainda que está em "processo avançado de negociação de uma capitalização de US$ 2,5 bilhões mediante subscrição privada na JBS USA" para manter a alavancagem da companhia nos níveis atuais. "Esta operação resultará em uma participação de, no máximo, 26,3% do capital da JBS USA pós capitalização. Entretanto, a aquisição da Pilgrim's Pride não está condicionada a este aporte", acrescenta o texto.
NOTA DO BLOG: Essa é uma boa notícia para os fazendeiros que sempre procuraram cumprir a lei, o que é o caso de boa parte da categoria no Acre. Agora os 'destemidos' e 'desbravadores' que se dizem pecuaristas e que grilaram, mataram, derrubaram ilegalmente no sul do Pará, norte do Mato Grosso e mesmo em Rondônia, esses estão em uma grande enrascada com a tendência de consolidação dos frigoríficos brasileiros. Mais alguns anos e eles não tem mais a opção de vender o gado para 'outro' frigorífico...em breve vai ser Friboi ou Bertin (Friboi), sem choro nem vela.
Fiquem atentos. Os fazendeiros que fizeram o mínimo para atender os requisitos legais vão ganhar rios de dinheiro nas costas desses ilegais...o tempo mostrará. A tendência é dos fazendeiros ilegais, em breve, venderem suas propriedades ou alugar pasto ou engordar o gado para o vizinho legalizado - o que pode vender gado para o frigorífico. Aliás, esperem em alguns anos manchetes na imprensa exaltando um dramático aumento na produtividade das pastagens na região. Não se iludam: tudo vai ser resultado do repasse puro e simples do fazendeiro que não pode vender para o que pode. Explico: quem tinha pasto para criar 1 mil cabeças, vai passar a vender 2, 3 mil cabeças. E sem aumentar em um m² a sua área de pasto.
O Globo
SÃO PAULO - As brasileiras JBS e Bertin anunciaram nesta quarta-feira terem firmado um acordo de associação que reforça a posição da primeira como a maior empresa de carne do mundo. O anúncio foi feito no mesmo dia em que o JBS divulgou a compra da americana do setor de frangos Pilgrim's Pride.
A negociação entre as duas empresas brasileiras tem como objetivo unir as operações e criará uma nova companhia que será controladora da Bertin e da JBS.
A Bertin, fundada há cerca de 30 anos, é uma das maiores produtoras e exportadoras de produtos de origem animal da América Latina, como carne bovina in natura e processada, lácteos e couros. A empresa tem 38 unidades produtivas no Brasil e no exterior e emprega mais de 35 mil funcionários.
A subsidiária americana da JBS vai comprar ações correspondentes a 64% do capital social total e votante da Pilgrim's Pride, e os atuais acionistas da empresa ficarão com os 36% restantes.
De acordo com a companhia americana, a JBS pagará US$ 800 milhões pela participação, em dinheiro. O acordo avalia a Pilgrim's Pride em US$ 2,8 bilhões.
A Pilgrim's Pride é uma das maiores empresas de processamento de carne de frango dos EUA e se encontra em processo de recuperação judicial - no qual se insere a operação firmada com a JBS. O plano ainda precisa ser aprovado pelo tribunal falimentar do Texas, o que as duas empresas esperam que ocorra em dezembro próximo.
"Na sua conclusão, a aquisição contará com linhas de crédito suficientes para financiar dívida de aproximadamente US$ 1,5 bilhão", diz comunicado da JBS ao mercado.
Segundo as informações da JBS, a Pilgrim's Pride tem 33 unidades de processamento nos EUA, três no México e uma em Porto Rico, com aproximadamente 41 mil trabalhadores ao todo. A empresa exporta para mais de 80 países e tem a capacidade instalada de processar cerca de 4,1 milhões de toneladas de frango por ano. No ano fiscal de 2008, a Pilgrim's Pride obteve receita líquida de US$ 8,5 bilhões.
A JBS anunciou ainda que está em "processo avançado de negociação de uma capitalização de US$ 2,5 bilhões mediante subscrição privada na JBS USA" para manter a alavancagem da companhia nos níveis atuais. "Esta operação resultará em uma participação de, no máximo, 26,3% do capital da JBS USA pós capitalização. Entretanto, a aquisição da Pilgrim's Pride não está condicionada a este aporte", acrescenta o texto.
NOTA DO BLOG: Essa é uma boa notícia para os fazendeiros que sempre procuraram cumprir a lei, o que é o caso de boa parte da categoria no Acre. Agora os 'destemidos' e 'desbravadores' que se dizem pecuaristas e que grilaram, mataram, derrubaram ilegalmente no sul do Pará, norte do Mato Grosso e mesmo em Rondônia, esses estão em uma grande enrascada com a tendência de consolidação dos frigoríficos brasileiros. Mais alguns anos e eles não tem mais a opção de vender o gado para 'outro' frigorífico...em breve vai ser Friboi ou Bertin (Friboi), sem choro nem vela.
Fiquem atentos. Os fazendeiros que fizeram o mínimo para atender os requisitos legais vão ganhar rios de dinheiro nas costas desses ilegais...o tempo mostrará. A tendência é dos fazendeiros ilegais, em breve, venderem suas propriedades ou alugar pasto ou engordar o gado para o vizinho legalizado - o que pode vender gado para o frigorífico. Aliás, esperem em alguns anos manchetes na imprensa exaltando um dramático aumento na produtividade das pastagens na região. Não se iludam: tudo vai ser resultado do repasse puro e simples do fazendeiro que não pode vender para o que pode. Explico: quem tinha pasto para criar 1 mil cabeças, vai passar a vender 2, 3 mil cabeças. E sem aumentar em um m² a sua área de pasto.
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