QUEIMADAS E ESTIAGEM DEVEM PERSISTIR EM RIO BRANCO E REGIÕES ADJACENTES
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Apesar do recente decreto de emergência ambiental no Acre, os dados do INPE/CTPEC de hoje, sexta-feira (13/08), mostram que o rítmo de queimadas em Rio Branco e regiões adjacentes não diminuiu de forma significativa.
As regiões com maior número de focos de calor estão localizadas na Bolívia, nas cercanias de Porto Velho-RO, em Rio Branco e municípios vizinhos, incluindo Boca do Acre-AM, na região de Tarauacá-Feijó e nas cercanias de Cruzeiro do Sul.
Para os moradores da capital do Acre, Rio Branco, a maior preocupação reside no substancial aumento do número de focos de calor detectados na Bolívia e no município de Porto Velho-RO.
Entre ontem e hoje, por exemplo, 2.854 focos de calor foram detectados no Departamento de Santa Cruz e 1.708 em Beni. No mesmo período do ano passado foram detectados apenas 624 e 193 focos de calor nestas localidades bolivianas. O incremento verificado neste ano é de mais de 450% e 900%, respectivamente. Em Porto Velho foram detectados entre ontem e hoje 173 focos de calor, em contraste com os 21 focos detectados no mesmo período do ano passado. O aumento foi de mais de 800%.
Em Rio Branco e municípios vizinhos (Bujari, Porto Acre, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Acrelândia e Capixaba), foram detectados apenas 26 focos de calor entre ontem e hoje. No ano passado nenhum foco de calor havia sido detectado.
Fumaça deve persistir sobre a capital
A fumaça produzida pelo aumento das queimadas no Acre e regiões adjacentes está causando sérios problemas de saúde para a população da cidade de Rio Branco, que convive há mais de uma semana com uma densa camada de fumaça.
A chegada de uma frente fria vinda da Bolívia neste sábado poderá piorar ainda mais a situação, pois neste momento o índice de poluição atmosférica ao longo da região por onde a massa de ar frio irá passar é extremamente alta (figura ao lado).
Estiagem por mais uma semana
Além da fumaça, a população de Rio Branco tem convivido com uma estiagem severa nos últimos dois meses. Se não chover nas próximas semanas, a possibilidade do colapso do sistema de abastecimento de água da cidade é muito grande.
A previsão do INPE/CTPEC era de que havia 80% de probabilidade de ocorrer pancadas de chuva sobre a capital na tarde de sexta-feira. Entretanto, novas previsões do próprio INPE/CTPEC indicam que a probabilidade de chuva é agora bem remota, devendo a estiagem se estender pelo menos até a próxima quinta-feira (figura ao lado).
Esta situação favorece o a manutenção ou incremento do número de queimadas na região, sugerindo que a crise de poluição atmosférica que ocorre em Rio Branco deverá se agravar ainda mais.
Blog Ambiente Acreano

As regiões com maior número de focos de calor estão localizadas na Bolívia, nas cercanias de Porto Velho-RO, em Rio Branco e municípios vizinhos, incluindo Boca do Acre-AM, na região de Tarauacá-Feijó e nas cercanias de Cruzeiro do Sul.
Para os moradores da capital do Acre, Rio Branco, a maior preocupação reside no substancial aumento do número de focos de calor detectados na Bolívia e no município de Porto Velho-RO.
Entre ontem e hoje, por exemplo, 2.854 focos de calor foram detectados no Departamento de Santa Cruz e 1.708 em Beni. No mesmo período do ano passado foram detectados apenas 624 e 193 focos de calor nestas localidades bolivianas. O incremento verificado neste ano é de mais de 450% e 900%, respectivamente. Em Porto Velho foram detectados entre ontem e hoje 173 focos de calor, em contraste com os 21 focos detectados no mesmo período do ano passado. O aumento foi de mais de 800%.
Em Rio Branco e municípios vizinhos (Bujari, Porto Acre, Senador Guiomard, Plácido de Castro, Acrelândia e Capixaba), foram detectados apenas 26 focos de calor entre ontem e hoje. No ano passado nenhum foco de calor havia sido detectado.
Fumaça deve persistir sobre a capital

A chegada de uma frente fria vinda da Bolívia neste sábado poderá piorar ainda mais a situação, pois neste momento o índice de poluição atmosférica ao longo da região por onde a massa de ar frio irá passar é extremamente alta (figura ao lado).
Estiagem por mais uma semana
Além da fumaça, a população de Rio Branco tem convivido com uma estiagem severa nos últimos dois meses. Se não chover nas próximas semanas, a possibilidade do colapso do sistema de abastecimento de água da cidade é muito grande.

Esta situação favorece o a manutenção ou incremento do número de queimadas na região, sugerindo que a crise de poluição atmosférica que ocorre em Rio Branco deverá se agravar ainda mais.
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