'MEA CULPA' POR ATITUDE NAZISTA AMERICANA
Governo americano financiou, entre 1946 e 1948, pesquisa que infectou de forma deliberada 696 homens e mulheres da Guatemala com a bacteria causadora da sífilis. Os infectados eram presidiários, internos de um hospital de doentes mentais e integrantes do exército. Prostitutas portadoras da doença foram usadas para infectar os presidiários.
O governo americano pediu desculpas por experimentos realizados por pesquisadores americanos na Guatemala entre 1946 e 1948, quando prostitutas infectadas com sífilis foram orientadas a manter relações sexuais com presos guatemaltecos para infectá-los de forma deliberada.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, e a de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius, emitiram uma declaração conjunta nesta sexta-feira (01/10) qualificando o estudo realizado entre 1946 e 1948 de antiético.
"Embora esses eventos tenham ocorrido há mais de 64 anos atrás, estamos indignados que pesquisas reprováveis como esta possam ter ocorrido sob o pretexto melhorar a saúde pública. Lamentamos profundamente o que aconteceu e pedimos desculpas a todos os indivíduos que foram afetados por estas práticas abomináveis de pesquisa".
Susan Reverby, historiador médica da Faculdade Wellesley, em Massachusetts, foi quem descobriu a realização do experimento, que aparentemente foi conduzido para testar a eficácia da penicilina, então um medicamento relativamente novo, no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
"Além da penitenciária, os estudos foram realizados em um asilo de loucos e em um quartel do Exército", Reverby disse em um comunicado.
"No total, 696 homens e mulheres foram expostos à doença para, posteriormente serem tratados com penicilina. Os trabalhos se prolongaram até 1948 e os registros sugerem que nem todo mundo foi, provavelmente, curado."
Os investigadores induziram a doença, permitindo que os presos no presídio central mantivessem relações sexuais com prostitutas infectadas ou inculou a doença nos presos pela através de seus braços, faces ou pênis com uma solução da bactéria que causava a sífilis.
Os investigadores estão organizando uma revisão do caso para saber se as pessoas envolvidas no estudo e seus descendentes ainda estão vivos. Existe a possibilidade delas terem transmitido a doença para outras pessoas.
Os regulamentos atuais impedem que o governo americano financie pesquisas médicas humanas envolvendo esses tipos "terríveis violações", disse o comunicado do governo.
Agência EFE
O governo americano pediu desculpas por experimentos realizados por pesquisadores americanos na Guatemala entre 1946 e 1948, quando prostitutas infectadas com sífilis foram orientadas a manter relações sexuais com presos guatemaltecos para infectá-los de forma deliberada.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, e a de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius, emitiram uma declaração conjunta nesta sexta-feira (01/10) qualificando o estudo realizado entre 1946 e 1948 de antiético.
"Embora esses eventos tenham ocorrido há mais de 64 anos atrás, estamos indignados que pesquisas reprováveis como esta possam ter ocorrido sob o pretexto melhorar a saúde pública. Lamentamos profundamente o que aconteceu e pedimos desculpas a todos os indivíduos que foram afetados por estas práticas abomináveis de pesquisa".
Susan Reverby, historiador médica da Faculdade Wellesley, em Massachusetts, foi quem descobriu a realização do experimento, que aparentemente foi conduzido para testar a eficácia da penicilina, então um medicamento relativamente novo, no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
"Além da penitenciária, os estudos foram realizados em um asilo de loucos e em um quartel do Exército", Reverby disse em um comunicado.
"No total, 696 homens e mulheres foram expostos à doença para, posteriormente serem tratados com penicilina. Os trabalhos se prolongaram até 1948 e os registros sugerem que nem todo mundo foi, provavelmente, curado."
Os investigadores induziram a doença, permitindo que os presos no presídio central mantivessem relações sexuais com prostitutas infectadas ou inculou a doença nos presos pela através de seus braços, faces ou pênis com uma solução da bactéria que causava a sífilis.
Os investigadores estão organizando uma revisão do caso para saber se as pessoas envolvidas no estudo e seus descendentes ainda estão vivos. Existe a possibilidade delas terem transmitido a doença para outras pessoas.
Os regulamentos atuais impedem que o governo americano financie pesquisas médicas humanas envolvendo esses tipos "terríveis violações", disse o comunicado do governo.
Agência EFE
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