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14 outubro 2010

SOBRE A 'VITÓRIA COM GOSTO DE DERROTA' DA FRENTE POPULAR NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES

Hora de refletir?

Marky Brito*

Moro na terra de Marina há cinco anos. É pouco tempo para entender os movimentos e as nuances de um povo. Porém, o que aconteceu por aqui, com a eleição mais apertada da última década, ainda é motivo de discussão em cada esquina das cidades acreanas. O projeto da Frente Popular do Acre (FPA) e seus líderes conseguiram empatar com uma oposição fraca do ponto de vista intelectual, que ainda não sabe fazer conta de somar e é altamente desunida.

Foi um recado. Por isso, é ora de refletir muito, como nunca na história deste estado, sobre os rumos da florestania. A volta da oposição (uma mistura de velhas raposas, novatos e desgarrados da FPA) em cargos de destaque deve ser vista como sinal de quê? Desgaste do projeto? Acomodação das lideranças? Com todo o investimento feito e os que estão em curso (obras de saneamento, ramais asfaltados, dezenas de novas pontes, hospitais, delegacias, concursos públicos, etc.) fica difícil imaginar o que se passou na cabeça dos eleitores acreanos para dar a quantidade de votos para uma oposição que só reclama.

Votei nos candidatos da FPA e na Marina. Por isso, espero que o novo governador, como líder que é, faça uma análise profunda e isenta do papel de cada um que moverá (ou não) a engrenagem do seu projeto. Espero também que adote o profissionalismo e não fisiologismo para que a indústria e a saúde avancem com seriedade e sustentabilidade.

* Editor do Blog do Marky

1 Comments:

Blogger lindomarpadilha.blogspot said...

Caro Evandro e caro Marky,

Primeiro precisamos definir de que projeto se está falando. Depois temos levar em conta três variantes como três pontos pos´´iveis, pelo menos, de partida: 1) o problema está na não aceitação do projeto. 2) o problema está na não aceitação das figuras (pessoas) que se dizem representantes do projeto. 3) o problema está na falta de legitimidade (do projeto e de que se diz representante).

Seja qual for o nosso ponto de partida, ou chegada, um problema essencial é a pouca ou nenhuma participação dos movimentos sociais de forma independente e autônoma.

Bom trabalho

Lindomar Padilha

19/10/2010, 08:36  

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