O PREÇO DA ARROGÂNCIA
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Durante o tempo em que estudei no EUA, entre 1995 e 2001, convivi com muitos estudantes orientais: alguns japoneses, um tanto mais de coreanos, e muitos chineses.
Posso dizer com conhecimento de causa que a maioria deles é extremamente arrogante. Os japoneses em primeiro lugar, seguidos dos coreanos. Os chineses são mais relaxados. Mas todos são, como dizemos no Brasil, extremamente bairristas.
É sabido que admitir erro, falhar, não ter sucesso, é um duro golpe para qualquer um desses orientais. Muitos preferem a morte a ter que admitir que falharam. O harakiri é, muitas vezes, a saída mais honrosa.
A China deu o mau exemplo para o mundo ao negar, até o último momento, que enfrentava uma epidemia de SARS (síndrome respiratória aguda grave). O resultado da vergonha de admitir a crise foi a morte de mais de 700 pessoas em mais de 35 países.
No caso do desastre nuclear em curso no Japão, e considerando que eles divulgam muito pouca informação sobre a real dimensão do que aconteceu e está acontecendo no interior da usina afetada, não se sabe no que vai dar. Minhas expectativas pessoais são as piores possíveis.
Vejam que desde a sexta-feira passada os japoneses sabiam da gravidade da situação dos reatores - o que foi prejudicado, que tipo de providências deveriam ser tomadas, o que os japoneses eram capazes de fazer e o que deveriam pedir como auxílio a outros países. Desde a sexta passada a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ofereceu ajuda. Obteve silêncio como resposta.
Agora, quando tudo parece indicar que a situação está caminhando para ficar completamente fora de controle, lemos na imprensa que finalmente os japoneses pediram ajuda aos americanos e a AIEA.
Tarde demais?
Eu espero que não. Mas conhecendo a arrogância e a vergonha oriental quando se trata de admitir qualquer tipo de falha, é bem possível que pouco poderá ser feito.
Será que vamos ter que pagar por isso?
Crédito da foto:
Blog Ambiente Acreano
Durante o tempo em que estudei no EUA, entre 1995 e 2001, convivi com muitos estudantes orientais: alguns japoneses, um tanto mais de coreanos, e muitos chineses.
Posso dizer com conhecimento de causa que a maioria deles é extremamente arrogante. Os japoneses em primeiro lugar, seguidos dos coreanos. Os chineses são mais relaxados. Mas todos são, como dizemos no Brasil, extremamente bairristas.
É sabido que admitir erro, falhar, não ter sucesso, é um duro golpe para qualquer um desses orientais. Muitos preferem a morte a ter que admitir que falharam. O harakiri é, muitas vezes, a saída mais honrosa.
A China deu o mau exemplo para o mundo ao negar, até o último momento, que enfrentava uma epidemia de SARS (síndrome respiratória aguda grave). O resultado da vergonha de admitir a crise foi a morte de mais de 700 pessoas em mais de 35 países.
No caso do desastre nuclear em curso no Japão, e considerando que eles divulgam muito pouca informação sobre a real dimensão do que aconteceu e está acontecendo no interior da usina afetada, não se sabe no que vai dar. Minhas expectativas pessoais são as piores possíveis.
Vejam que desde a sexta-feira passada os japoneses sabiam da gravidade da situação dos reatores - o que foi prejudicado, que tipo de providências deveriam ser tomadas, o que os japoneses eram capazes de fazer e o que deveriam pedir como auxílio a outros países. Desde a sexta passada a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) ofereceu ajuda. Obteve silêncio como resposta.
Agora, quando tudo parece indicar que a situação está caminhando para ficar completamente fora de controle, lemos na imprensa que finalmente os japoneses pediram ajuda aos americanos e a AIEA.
Tarde demais?
Eu espero que não. Mas conhecendo a arrogância e a vergonha oriental quando se trata de admitir qualquer tipo de falha, é bem possível que pouco poderá ser feito.
Será que vamos ter que pagar por isso?
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