RONDÔNIA: O FIM DA FLORESTA?
Relatório faz levantamento dos crimes ambientais de Rondônia e aponta soluções para reduzir desmatamento de áreas protegidas. Dossiê "O Fim da Floresta? A Devastação das Unidades de Conservação Terras Indígenas no Estado de Rondônia" será lançado nesta segunda-feira
Dossiê Rondônia
Junho de 2008 – O Grupo de Trabalho Amazônico em Rondônia (GTA) lança nesta segunda-feira (16), em Cacoal (RO), o relatório "O Fim da Floresta? A Devastação das Unidades de conservação Terras Indígenas no Estado de Rondônia. O documento será lançado durante a cerimônia para celebrar o acordo dos índios Suruí com o programa Google Earth, que mapeará o território da aldeia Sete de Setembro como mecanismo de controle do desmatamento.
O relatório faz uma análise das implicações socioambientais do desmatamento das áreas de proteção ambiental, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em julho de 2007 chegou a quase 9 milhões de hectares, o equivalente a mais de um terço
da área total do Estado. Os índices de desmatamento acumulados em Rondônia colocam o Estado hoje à frente de vizinhos como Pará e Mato Grosso, tradicionalmente considerados "campeões da devastação".
O dossiê detalha a ação dos grandes e médios madeireiros que se escondem por trás de “laranjas", aponta nome de políticos e detalha o esquema de conivência do poder público para proteger e acobertar grileiros e invasores.
Além da devastação ambiental, o desmatamento ilegal nas Reservas Extrativistas em Rondônia tem outra face extremamente cruel: a violência contra as comunidades locais. São comuns relatos sobre populações tradicionais expulsas das Resex por grupos de homens armados.
Os casos de violência chegam ao extremo com a morte de seringueiros e lideranças comunitárias.Uma das vítimas da violência local é o índio Almir Surui, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Surui e promotor do acordo o grupo Google Earth, foi obrigado a deixar Rondônia em função de ameaças de morte.
Para finalizar o relatório, o GTA elenca uma série de propostas para reduzir o desmatamento, acabar com a violência contra os povos tradicionais e o clima de impunidade que contribui, em grande medida, com o avanço do desmatamento.
(Envolverde/GTA)
Dossiê Rondônia
Junho de 2008 – O Grupo de Trabalho Amazônico em Rondônia (GTA) lança nesta segunda-feira (16), em Cacoal (RO), o relatório "O Fim da Floresta? A Devastação das Unidades de conservação Terras Indígenas no Estado de Rondônia. O documento será lançado durante a cerimônia para celebrar o acordo dos índios Suruí com o programa Google Earth, que mapeará o território da aldeia Sete de Setembro como mecanismo de controle do desmatamento.O relatório faz uma análise das implicações socioambientais do desmatamento das áreas de proteção ambiental, que segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em julho de 2007 chegou a quase 9 milhões de hectares, o equivalente a mais de um terço
da área total do Estado. Os índices de desmatamento acumulados em Rondônia colocam o Estado hoje à frente de vizinhos como Pará e Mato Grosso, tradicionalmente considerados "campeões da devastação".
O dossiê detalha a ação dos grandes e médios madeireiros que se escondem por trás de “laranjas", aponta nome de políticos e detalha o esquema de conivência do poder público para proteger e acobertar grileiros e invasores.
Além da devastação ambiental, o desmatamento ilegal nas Reservas Extrativistas em Rondônia tem outra face extremamente cruel: a violência contra as comunidades locais. São comuns relatos sobre populações tradicionais expulsas das Resex por grupos de homens armados.
Os casos de violência chegam ao extremo com a morte de seringueiros e lideranças comunitárias.Uma das vítimas da violência local é o índio Almir Surui, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Surui e promotor do acordo o grupo Google Earth, foi obrigado a deixar Rondônia em função de ameaças de morte.
Para finalizar o relatório, o GTA elenca uma série de propostas para reduzir o desmatamento, acabar com a violência contra os povos tradicionais e o clima de impunidade que contribui, em grande medida, com o avanço do desmatamento.
(Envolverde/GTA)


2 Comments:
Enfim um blog com a cara do Acre e da Amazônia com o olhar e grito crítico, criativo e cuidante como ensina Leonardo Boff
Excelente leitura do mundo amazônico, com e a partir dos olhares dos povos da grande floresta!
Forte abraço!
Obrigado pelos elogios Txai Dinho. E seja bem vindo ao mundo virtual. Blog é uma boa forma de aprender um pouco sobre tudo.
By the way- você é de Tarauacá?
Evandro
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