SATÉLITE CBERS-2B CHEGA AO FIM DE SUA VIDA ÚTIL
Mais de 300 mil imagens obtidas pelo satélite sino-brasileiro, lançado em 2007, foram fornecidas gratuitamente a usuários de dezenas de países
Agência FAPESP – O CBERS-2B, do programa de Satélites
Sino-Brasileiros de Recursos Terrestres, lançado em setembro de 2007, teve suas operações encerradas. A decisão foi do Comitê Conjunto do Programa, em reunião na semana passada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).
O satélite gerou aproximadamente 74 mil imagens com a câmera CCD, 11 mil com a WFI e 300 mil com a HRC, apenas sobre a América do Sul. O total de órbitas percorridas chegou a 13 mil.
Segundo o Inpe, foram distribuídas gratuitamente cerca de 270 mil imagens deste satélite a usuários brasileiros e outras 60 mil a usuários de mais de 40 países. Todas as imagens geradas pelo CBERS-2B podem ser acessadas gratuitamente pela internet.
Técnicos brasileiros e chineses tentavam restabelecer a operação normal do CBERS-2B desde março, quando foram verificados problemas no satélite, o terceiro lançado pelo programa.
Em 16 de abril, os centros de controle brasileiro e chinês não conseguiram estabelecer contato com o veículo que, desde então, tem enviado sinais intermitentes indicando falta de energia. Como as chances de se restabelecer o funcionamento normal são mínimas, a Agência Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast) e o Inpe, responsável no Brasil pelo Programa CBERS, deram como encerrada sua vida útil.
O próximo satélite do programa será o CBERS-3, que tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2011. Primeiro da segunda geração de satélites desenvolvidos pela parceria sino-brasileira, o CBERS-3 marcará uma evolução em relação aos CBERS-1, 2 e 2B.
Assim como o CBERS-4, que deve ser lançado em 2014, o CBERS-3 será mais sofisticado e terá quatro câmeras imageadoras, enquanto os anteriores contavam com três.
O encerramento da operação do CBERS-2B reduz o número de imagens utilizadas em programas como Prodes e Deter, que monitoram o desmatamento na Amazônia. A continuidade dos programas é garantida pelo uso de imagens dos satélites americanos Terra/Modis e Landsat-5 e do indiano Resourcesat.
Mesmo operando em condições não ideais, o Inpe afirma que continuará a fornecer os dados necessários ao monitoramento do território brasileiro.
Imagens geradas pelo CBERS-2B podem ser acessadas em: www.dgi.inpe.br/CDSR.
(Ilustração: Inpe)
Agência FAPESP – O CBERS-2B, do programa de Satélites
Sino-Brasileiros de Recursos Terrestres, lançado em setembro de 2007, teve suas operações encerradas. A decisão foi do Comitê Conjunto do Programa, em reunião na semana passada no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).O satélite gerou aproximadamente 74 mil imagens com a câmera CCD, 11 mil com a WFI e 300 mil com a HRC, apenas sobre a América do Sul. O total de órbitas percorridas chegou a 13 mil.
Segundo o Inpe, foram distribuídas gratuitamente cerca de 270 mil imagens deste satélite a usuários brasileiros e outras 60 mil a usuários de mais de 40 países. Todas as imagens geradas pelo CBERS-2B podem ser acessadas gratuitamente pela internet.
Técnicos brasileiros e chineses tentavam restabelecer a operação normal do CBERS-2B desde março, quando foram verificados problemas no satélite, o terceiro lançado pelo programa.
Em 16 de abril, os centros de controle brasileiro e chinês não conseguiram estabelecer contato com o veículo que, desde então, tem enviado sinais intermitentes indicando falta de energia. Como as chances de se restabelecer o funcionamento normal são mínimas, a Agência Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast) e o Inpe, responsável no Brasil pelo Programa CBERS, deram como encerrada sua vida útil.
O próximo satélite do programa será o CBERS-3, que tem lançamento previsto para o segundo semestre de 2011. Primeiro da segunda geração de satélites desenvolvidos pela parceria sino-brasileira, o CBERS-3 marcará uma evolução em relação aos CBERS-1, 2 e 2B.
Assim como o CBERS-4, que deve ser lançado em 2014, o CBERS-3 será mais sofisticado e terá quatro câmeras imageadoras, enquanto os anteriores contavam com três.
O encerramento da operação do CBERS-2B reduz o número de imagens utilizadas em programas como Prodes e Deter, que monitoram o desmatamento na Amazônia. A continuidade dos programas é garantida pelo uso de imagens dos satélites americanos Terra/Modis e Landsat-5 e do indiano Resourcesat.
Mesmo operando em condições não ideais, o Inpe afirma que continuará a fornecer os dados necessários ao monitoramento do território brasileiro.
Imagens geradas pelo CBERS-2B podem ser acessadas em: www.dgi.inpe.br/CDSR.
(Ilustração: Inpe)


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