ALAGAÇÃO EM RIO BRANCO:
RACIONALIDADE EM MEIO AO DRAMA!
Leitores, leiam abaixo duas notas que sairam em colunas de diários locais:
ENCHENTE II- Na hora da crise é que aparecem soluções. A enchente deste ano pode servir como mobilização inicial para a remoção definitiva das famílias das áreas de risco. Com a cidade crescendo, é agora ou nunca (Coluna BOM DIA, A Tribuna, 19.02)
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* A longo prazo, os administradores da cidade e do estado precisam pensar em uma solução definitiva para esses bairros.
* Se houvesse inundação todos os anos, com certeza alguns deles seriam invariavelmente alagados todos os anos.
* A solução é construir conjuntos habitacionais em áreas mais elevadas da cidade, cercar esses bairros proibindo a construção de novas moradias, e transformá-los quem sabe em parques ou granjas.
* Difícil?
* Nem tanto (Coluna GAZETINHAS, A Gazeta, 19.02).
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Nota do Blog:
É isso mesmo! No auge do drama só se pensa em resolver - com toda a justiça - a coisa mais urgente: o drama humano - dar abrigo aos desabrigados. Isso requer um batalhão de pessoas e um caminhão de recursos financeiros. Quem está a frente desta empreitada não dorme, vive dia e noite para resolver da melhor maneira o problema. Não tem tempo para pensar em outra coisa certo?
Pois bem: não tem tempo para pensar agora mas vai ter depois que passar o desastre.
Como já havíamos sugerido neste espaço anteriormente (ENCHENTE NO ACRE e ONDE ALAGA EM RIO BRANCO?) e, finalmente, foi levantado pela imprensa local, o problema da alagação em Rio Branco passa necessariamente pela retirada das pessoas e o posterior isolamento das áreas de risco, aquelas que todos os ano alagam - faça ou não enchentes!
Se não houver um basta a estas ocupações irregulares de áreas de risco, todos os anos, e em número cada vez mais expressivo, teremos "flagelados" de alagações que não são alagações verdadeiras. E flagelados que teoricamente não deveriam ser flagelados...Digo isso porque sei que se não houvessem pessoas morando nestas áreas, pelo menos 50% ou mais do número de desabrigados não seriam assim considerados. O drama e os custos do atendimento a essas pessoas cairiam mais da metade.
Nossa sugestão: depois que passar a atual alagação que se faça um grande encontro social, político e econômico para discutir esta questão. Se estabeleça um plano de ação e se busque os recursos necessários para implementar o plano. Claro que em 2007 não vai ser possível pois é ano de eleição - é politicamente desastroso se falar, por exemplo, que o bairro "Baixada da Habitasa" vai ter que ser evacuado...Mas isso pode ser feito em 2008 e 2009, quando não há eleições.
Como exemplo, podemos citar o fato de que as pessoas envolvidas com o desastre ambiental causado pela seca e incêndios florestais de 2005 fizeram um grande encontro na semana passada (13, 14 e 15.02). Tudo foi passado a limpo e um plano de ação está estabelecido para este e os próximos anos.
Leitores, leiam abaixo duas notas que sairam em colunas de diários locais:
ENCHENTE II- Na hora da crise é que aparecem soluções. A enchente deste ano pode servir como mobilização inicial para a remoção definitiva das famílias das áreas de risco. Com a cidade crescendo, é agora ou nunca (Coluna BOM DIA, A Tribuna, 19.02)
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* A longo prazo, os administradores da cidade e do estado precisam pensar em uma solução definitiva para esses bairros.
* Se houvesse inundação todos os anos, com certeza alguns deles seriam invariavelmente alagados todos os anos.
* A solução é construir conjuntos habitacionais em áreas mais elevadas da cidade, cercar esses bairros proibindo a construção de novas moradias, e transformá-los quem sabe em parques ou granjas.
* Difícil?
* Nem tanto (Coluna GAZETINHAS, A Gazeta, 19.02).
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Nota do Blog:
É isso mesmo! No auge do drama só se pensa em resolver - com toda a justiça - a coisa mais urgente: o drama humano - dar abrigo aos desabrigados. Isso requer um batalhão de pessoas e um caminhão de recursos financeiros. Quem está a frente desta empreitada não dorme, vive dia e noite para resolver da melhor maneira o problema. Não tem tempo para pensar em outra coisa certo?
Pois bem: não tem tempo para pensar agora mas vai ter depois que passar o desastre.
Como já havíamos sugerido neste espaço anteriormente (ENCHENTE NO ACRE e ONDE ALAGA EM RIO BRANCO?) e, finalmente, foi levantado pela imprensa local, o problema da alagação em Rio Branco passa necessariamente pela retirada das pessoas e o posterior isolamento das áreas de risco, aquelas que todos os ano alagam - faça ou não enchentes!
Se não houver um basta a estas ocupações irregulares de áreas de risco, todos os anos, e em número cada vez mais expressivo, teremos "flagelados" de alagações que não são alagações verdadeiras. E flagelados que teoricamente não deveriam ser flagelados...Digo isso porque sei que se não houvessem pessoas morando nestas áreas, pelo menos 50% ou mais do número de desabrigados não seriam assim considerados. O drama e os custos do atendimento a essas pessoas cairiam mais da metade.
Nossa sugestão: depois que passar a atual alagação que se faça um grande encontro social, político e econômico para discutir esta questão. Se estabeleça um plano de ação e se busque os recursos necessários para implementar o plano. Claro que em 2007 não vai ser possível pois é ano de eleição - é politicamente desastroso se falar, por exemplo, que o bairro "Baixada da Habitasa" vai ter que ser evacuado...Mas isso pode ser feito em 2008 e 2009, quando não há eleições.
Como exemplo, podemos citar o fato de que as pessoas envolvidas com o desastre ambiental causado pela seca e incêndios florestais de 2005 fizeram um grande encontro na semana passada (13, 14 e 15.02). Tudo foi passado a limpo e um plano de ação está estabelecido para este e os próximos anos.
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