BOLIVIA: GUERRA CIVIL POSSÍVEL!
Enquanto o presidente Evo Morales participa de solenidades mundo afora, escoltando o capo "Hugo Chavez", a Bolívia, o país real, está aos poucos sendo tomada pela anarquia. A principal razão da desunião entre os bolivianos é a nova assembléia constituinte. Muita coisa importante vai ser discutida durante a mesma, inclusive a possível perpetuação de Evo Morales no poder.
Ocorre que a constituição do país diz que para mudar a constituição são necessários 3/4 dos votos do congresso. Evo conseguiu maioria apertada na eleição para a assembléia. Por esta razão ele e seus apoiadores acham que as mudanças que pretendem fazer têm que ser validadas com maioria simples, ou seja, 50% + 1% dos votos.
Bloqueios e falta generalizada de combustível
Nesta semana vários bloqueios, greves e enfrentamentos ocorreram por todo o país. Segundo o diário El Nuevo Dia, atualmente existem diversos conflitos e demandas sociais em curso no país: Santa Cruz, Oruro, Tarija e Cochabamba são os mais importantes. Cinco departamentos estão bloqueados e o país paralisado.
Para piorar a situação, depois da nacionalização, a companhia boliviana responsável pela distribuição de combustível (YPFB) admitiu seu fracasso e assumiu a responsabilidade pela falta generalizada de gasolina e óleo diesel por todo o país. Ontem ela pediu que a Petrobras disponibilizasse 1,2 milhões de litros de gasolina em Santa Cruz.
Presidente em exercício incitou seguidores a tomar armas
Depois do fracasso do bloqueio contra a província de Santa Cruz, promovido por simpatizantes de Evo Morales, o presidente em exercício, Alvaro Garcia Linera, convocou os campesinos bolivianos a "empunhar fuzis" para defender (sic) o governo de Evo Morales.
Segundo CAyetano Llobet, analista político, "não existe estado nem política de estado para solucionar os problemas causados pelos grupos pequenos de protestantes que bloqueam livremente as estradas no momento que acham conveniente". Segundo o mesmo analistas, Evo Morales está provando do mesmo "veneno" que costumava usar para desestabilizar os governos anteriores, "quando não era presidente nem representava a maioria dos bolivianos, mas que tinha a capacidade de paralizar e dividir o país".
Grande possibilidade de guerra civil
Um relatório preparado por um grupo de trabalho do Ministério do Exterior Argentino indica que existe 56% de possiblidade de guerra civil na Bolívia e estima que no caso de sua ocorrência, cerca de 1 milhão de bolivianos se refugiariam naquele país, causando despesas extras entre 440 e 730 milhões de dólares. A informação foi publicada no dia 19 de setembro pelo diário "El Cronista Comercial de Argentina"
Un informe cree posible una guerra civil - La Razón
El ‘Vice’ incita a tomar las armas y el país bloqueado - El Nuevo Dia
Apesar da crise, Bolívia pede ajuda à Petrobras - Agência Estado
(*) Imagens do post: periódicos La Razón e El Nuevo Dia
Ocorre que a constituição do país diz que para mudar a constituição são necessários 3/4 dos votos do congresso. Evo conseguiu maioria apertada na eleição para a assembléia. Por esta razão ele e seus apoiadores acham que as mudanças que pretendem fazer têm que ser validadas com maioria simples, ou seja, 50% + 1% dos votos.
Bloqueios e falta generalizada de combustível
Nesta semana vários bloqueios, greves e enfrentamentos ocorreram por todo o país. Segundo o diário El Nuevo Dia, atualmente existem diversos conflitos e demandas sociais em curso no país: Santa Cruz, Oruro, Tarija e Cochabamba são os mais importantes. Cinco departamentos estão bloqueados e o país paralisado.
Para piorar a situação, depois da nacionalização, a companhia boliviana responsável pela distribuição de combustível (YPFB) admitiu seu fracasso e assumiu a responsabilidade pela falta generalizada de gasolina e óleo diesel por todo o país. Ontem ela pediu que a Petrobras disponibilizasse 1,2 milhões de litros de gasolina em Santa Cruz.
Presidente em exercício incitou seguidores a tomar armas
Depois do fracasso do bloqueio contra a província de Santa Cruz, promovido por simpatizantes de Evo Morales, o presidente em exercício, Alvaro Garcia Linera, convocou os campesinos bolivianos a "empunhar fuzis" para defender (sic) o governo de Evo Morales.
Segundo CAyetano Llobet, analista político, "não existe estado nem política de estado para solucionar os problemas causados pelos grupos pequenos de protestantes que bloqueam livremente as estradas no momento que acham conveniente". Segundo o mesmo analistas, Evo Morales está provando do mesmo "veneno" que costumava usar para desestabilizar os governos anteriores, "quando não era presidente nem representava a maioria dos bolivianos, mas que tinha a capacidade de paralizar e dividir o país".
Grande possibilidade de guerra civil
Um relatório preparado por um grupo de trabalho do Ministério do Exterior Argentino indica que existe 56% de possiblidade de guerra civil na Bolívia e estima que no caso de sua ocorrência, cerca de 1 milhão de bolivianos se refugiariam naquele país, causando despesas extras entre 440 e 730 milhões de dólares. A informação foi publicada no dia 19 de setembro pelo diário "El Cronista Comercial de Argentina"
Un informe cree posible una guerra civil - La Razón
El ‘Vice’ incita a tomar las armas y el país bloqueado - El Nuevo Dia
Apesar da crise, Bolívia pede ajuda à Petrobras - Agência Estado
(*) Imagens do post: periódicos La Razón e El Nuevo Dia
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