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24 outubro 2006

A CADEIRA VAZIA DA OPOSIÇÃO

Narciso, pelo menos por enquanto, está abdicando do título de "rei" da oposição ao atual governo do Acre. Deixa o trono e uma pergunta no ar: quem irá substitui-lo?

Márcio Bittar, Flaviano Melo, Luiz Calixto, João Correia...

Nenhum deles é persistente o suficiente para reivindicar para si tal honrada posição. Além disso não têm cacife financeiro para sustentar uma luta que, seguramente, iria ser longa e árdua, como foi a de Narciso. Para estes citados acima, o resultado provavelmente seria o mesmo: capitulação.

Embora a política seja uma verdadeira caixa de surpresas, acho que o futuro da oposição no Acre não passa pelos que hoje se dizem opositores do grupo político capitaneado por Jorge Viana. Teremos aqui uma repetição do que aconteceu no Amazonas. Mestrinho criou Amazonino, que engoliu Mestrinho. Amazonino criou Eduardo Braga, que engoliu Amazonino...

Angelim? Petecão? Perpétua? Naluh? Quem sabe?

O que sei é que o poder cega as pessoas. Sem querer denegrir os cegos biológicos, que são pessoas normais, exceto pela falta de visão, os cegos políticos são capazes de quase tudo. Especialmente quando aqueles que lhes deram as mãos para subir, estão por baixo, sem poder e sem cargo. Nesta hora o "pagamento" é brutal. Sempre foi assim e assim será. Porque seria diferente no Acre?

Jorge Viana que se cuide. Janeiro vem ai.