TV GLOBO, O GLOBO, FOLHA E ESTADÃO: O ÁUDIO QUE ENVERGONHA!
Finalmente foi publicado no blog do Paulo Henrique Amorim o áudio e a transcrição completa da conversa do Delegado da PF com repórteres (são isso mesmo?) da TV Globo e jornais O Globo, Estado de São Paulo e Folha de São Paulo por ocasião do "repasse" das fotos do dinheiro que possibilitaram a realização de segundo turno na disputa presidencial. Depois de escutar e ler a transcrição a única coisa que a gente pode pensar é: que pilantragem...e pensar que a gente contribui para que o tal delegado da PF fature um salário altíssimo todo fim de mês. Teoricamente ele devia trabalhar para nos proteger...vôte, quero distância!!!
Aos simpatizantes de Alckmin que não entendem a repulsa ao ato acima: não somos contra a divulgação das fotos. O que somos contra é a forma golpista como tudo foi feito. Pior ainda é ver a imprensa agir como lacaia do PSDB-PFL. Como lacaia não, como cachorrinho de estimação, super obediente. Bombardearam os leitores e telespectadores com imagens das fotos mas não tiveram a coragem de mostrar como elas foram obtidas e as motivações da "fonte". Tentaram preservar a fonte, mas a fonte foi a público admitir a armação.
O Delegado bem que tentou entregar as fotos com "exclusividade" para a TV Globo, mas para não dar muito na "vista", o "emissário" da emissora "conseguiu convencer" o Delegado a fazer a entrega para um "pool" de "repórteres" de "midias amigas"...Os "repórteres" que estiveram presentes na entrega das fotos foram: Lilian Christofoletti, da Folha de S. Paulo; Paulo Baraldi, do jornal O Estado de S. Paulo; Tatiana Farah, do jornal O Globo e André Guilherme, da rádio Jovem Pan.
Clique aqui para acessar o blog de Paulo Henrique Amorim e ler e ouvir o áudio.
Abaixo, um artigo de Flavio Aguiar da Agência Carta Maior, analisando a trama.
Jornal Nacional: não é conosco
Cópia em áudio e transcrição da conversa do delegado Edmilson Bruno, da PF, com jornalistas da TV Globo, de O Globo, da Folha e do Estadão comprova origem fraudulenta das fotos do dinheiro do dossiê.
Flávio Aguiar – Carta Maior, 18/10/2006 (copyleft)
De repente, a edição de 17 de outubro de 2006 do Jornal Nacional da TV Globo, ficou obsoleta. Virou um Jornal de Ontem. Durante a tarde desse dia divulgou-se pela internet, a partir do sítio de Paulo Henrique Amorim, a gravação e a transcrição que registram a conversa do delegado da PF Edmilson Bruno, com repórteres da TV Globo, da Folha de S. Paulo, do Estadão e do jornal O Globo, quando ele entregou o cd-rom com as fotos da pilha de dinheiro que os aqualoucos petistas levaram ao Hotel Ibis, em São Paulo, para a compra do dossiê Vedoin/Serra/Barjas.
A gravação prova a cumplicidade entre o delegado e os jornalistas, na intenção de prejudicar o PT e a candidatura à reeleição do Presidente Lula. Resta saber se esta cumplicidade foi apenas deles (difícil) ou se partiu dos seus superiores (provável). Edmilson, como já era do conhecimento público, insiste em que o conteúdo das fotos apareça no Jornal Nacional, e não antes, para sustentar sua versão de que as fotos foram surrupiadas de seu escritório, e os jornalistas concordam.
Para jornalistas, é muito vergonhoso. A gravação é contundente, pelo grau de subserviência que ela revela, confundido com jornalismo. A história já fora divulgada, a partir da reportagem de Bia Barbosa, aqui na Carta Maior, sobre o clima de repressão que pairava nas redações ao final do primeiro turno, depois pela reportagem de Raimundo Pereira na Carta Capital, em blogs e páginas pela Internet, e agora pela divulgação do sítio de Amorim.
Mas tem mais. O sítio de Mino Carta, a partir do de Carta Capital, afirma que a TV Globo orientou o delegado Edmilson Bruno quanto à forma de divulgar seu material fotográfico. Querendo evitar a acusação de 1989, Tralli, repórter da Globo, orientou o delegado a não entregar as fotos apenas à sua TV, mas a um conglomerado de repórteres, no que foi atendido pelo prestimoso funcionário. A tentativa de entregar as fotos exclusivamente à Globo se deu no dia 28; o convescote de repórteres se deu no dia 29.
Mas tudo isso passou em branco no Jornal Nacional de 17 de outubro. Apesar do delegado insistir na gravação que as fotos têm que sair no Jornal Nacional. Também passou em branco na CPI dos Sanguessugas, ocupada em quebrar o sigilo bancário e telefônico de Freud Godoy e de outros petistas, e só.
O Jornal Nacional rateou. Não tem, provavelmente, como explicar a cumplicidade jornalística. A CPI e outros jornais estão contra a parede. Ou se explicam, ou investigam o delegado falastrão, ou assinam o atestado de parcialidade e incompetência.
Enquanto isso, o programa e as inserções de Alckmin dizem que o dossiê era “contra Alckmin”, ou “para prejudicar a sua candidatura”. Cabe perguntar: quem mente?
Enquanto isso, Lula cresce nas pesquisas.
Aos simpatizantes de Alckmin que não entendem a repulsa ao ato acima: não somos contra a divulgação das fotos. O que somos contra é a forma golpista como tudo foi feito. Pior ainda é ver a imprensa agir como lacaia do PSDB-PFL. Como lacaia não, como cachorrinho de estimação, super obediente. Bombardearam os leitores e telespectadores com imagens das fotos mas não tiveram a coragem de mostrar como elas foram obtidas e as motivações da "fonte". Tentaram preservar a fonte, mas a fonte foi a público admitir a armação.
O Delegado bem que tentou entregar as fotos com "exclusividade" para a TV Globo, mas para não dar muito na "vista", o "emissário" da emissora "conseguiu convencer" o Delegado a fazer a entrega para um "pool" de "repórteres" de "midias amigas"...Os "repórteres" que estiveram presentes na entrega das fotos foram: Lilian Christofoletti, da Folha de S. Paulo; Paulo Baraldi, do jornal O Estado de S. Paulo; Tatiana Farah, do jornal O Globo e André Guilherme, da rádio Jovem Pan.
Clique aqui para acessar o blog de Paulo Henrique Amorim e ler e ouvir o áudio.
Abaixo, um artigo de Flavio Aguiar da Agência Carta Maior, analisando a trama.
Jornal Nacional: não é conosco
Cópia em áudio e transcrição da conversa do delegado Edmilson Bruno, da PF, com jornalistas da TV Globo, de O Globo, da Folha e do Estadão comprova origem fraudulenta das fotos do dinheiro do dossiê.
Flávio Aguiar – Carta Maior, 18/10/2006 (copyleft)
De repente, a edição de 17 de outubro de 2006 do Jornal Nacional da TV Globo, ficou obsoleta. Virou um Jornal de Ontem. Durante a tarde desse dia divulgou-se pela internet, a partir do sítio de Paulo Henrique Amorim, a gravação e a transcrição que registram a conversa do delegado da PF Edmilson Bruno, com repórteres da TV Globo, da Folha de S. Paulo, do Estadão e do jornal O Globo, quando ele entregou o cd-rom com as fotos da pilha de dinheiro que os aqualoucos petistas levaram ao Hotel Ibis, em São Paulo, para a compra do dossiê Vedoin/Serra/Barjas.
A gravação prova a cumplicidade entre o delegado e os jornalistas, na intenção de prejudicar o PT e a candidatura à reeleição do Presidente Lula. Resta saber se esta cumplicidade foi apenas deles (difícil) ou se partiu dos seus superiores (provável). Edmilson, como já era do conhecimento público, insiste em que o conteúdo das fotos apareça no Jornal Nacional, e não antes, para sustentar sua versão de que as fotos foram surrupiadas de seu escritório, e os jornalistas concordam.
Para jornalistas, é muito vergonhoso. A gravação é contundente, pelo grau de subserviência que ela revela, confundido com jornalismo. A história já fora divulgada, a partir da reportagem de Bia Barbosa, aqui na Carta Maior, sobre o clima de repressão que pairava nas redações ao final do primeiro turno, depois pela reportagem de Raimundo Pereira na Carta Capital, em blogs e páginas pela Internet, e agora pela divulgação do sítio de Amorim.
Mas tem mais. O sítio de Mino Carta, a partir do de Carta Capital, afirma que a TV Globo orientou o delegado Edmilson Bruno quanto à forma de divulgar seu material fotográfico. Querendo evitar a acusação de 1989, Tralli, repórter da Globo, orientou o delegado a não entregar as fotos apenas à sua TV, mas a um conglomerado de repórteres, no que foi atendido pelo prestimoso funcionário. A tentativa de entregar as fotos exclusivamente à Globo se deu no dia 28; o convescote de repórteres se deu no dia 29.
Mas tudo isso passou em branco no Jornal Nacional de 17 de outubro. Apesar do delegado insistir na gravação que as fotos têm que sair no Jornal Nacional. Também passou em branco na CPI dos Sanguessugas, ocupada em quebrar o sigilo bancário e telefônico de Freud Godoy e de outros petistas, e só.
O Jornal Nacional rateou. Não tem, provavelmente, como explicar a cumplicidade jornalística. A CPI e outros jornais estão contra a parede. Ou se explicam, ou investigam o delegado falastrão, ou assinam o atestado de parcialidade e incompetência.
Enquanto isso, o programa e as inserções de Alckmin dizem que o dossiê era “contra Alckmin”, ou “para prejudicar a sua candidatura”. Cabe perguntar: quem mente?
Enquanto isso, Lula cresce nas pesquisas.
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