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22 fevereiro 2007

CONVENIÊNCIA: É ASSIM QUE ELES TRATAM A AMAZÔNIA

A multinacional sabia do potencial de exploração de bauxita e ficou calada até o último minuto. Quando viram que a Reserva Ecológica seria mesmo criada, resolveram solicitar ao Governo do Pará a redução em 12% da área da Reserva. Assim eles poderiam explorar a bauxita...

Vejam a nota abaixo, publicada no site "O Geólogo"

Rio Tinto quer corte de 500 mil hectares em área de reserva no Pará

A anglo-australiana Rio Tinto solicitou ao governo do Pará que reduza em 12% a área da maior reserva de floresta tropical do mundo, a Estação Ecológica Grão-Pará. Criada no final do ano passado, com 4,2 milhões de hectares, a área faz parte de um grupo de áreas de conservação da calha Norte paraense. E nela a Rio Tinto identificou um grande potencial de exploração de bauxita, bem como em sua vizinha Floresta Estadual do Paru. Em Grão-Pará, no entanto, qualquer exploração é vedada por lei - assim como qualquer atividade econômica.

Desta forma, a multinacional tem assediado o governo para que se proceda à redução da área, sugerindo, entretanto, a "compensação" desses 500 mil hectares solicitados em outras unidades de conservação. Do lado dos ecologistas, há uma crítica à Rio Tinto e à Alcoa por terem silenciado sobre o potencial mineral das áreas durante o período de consultas públicas, que tomou quase todo o ano de 2006. E lá vem polêmica...