BIOPIRATARIA NO BRASIL (1)
Para pesquisador do Inpa, solução para a biopirataria é investir em pesquisa
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Luiz Antonio de Oliveira disse há pouco que a solução para o crime de biopirataria no Brasil é se antecipar aos biopiratas. "Precisamos gerar, patentear e comercializar nossos bioprodutos antes dos estrangeiros." Para isso, continuou, é fundamental investir em pesquisa e formação de mestres e doutores na região Amazônica.
Segundo ele, a medicina usa atualmente 119 substâncias químicas extraídas de menos de 90 plantas para fabricar medicamentos. Oliveira lembrou que apenas 5% da flora mundial já foi estudada para se identificar seu valor farmacológico potencial e destacou o potencial que existe nas 250 mil plantas ainda não estudadas.
Luiz Oliveira afirmou também que a educação precisa ser voltada para o aproveitamento do potencial biológico de cada região. E citou exemplos: as larvas de moscas têm sido testados na limpeza de tecidos necrosados em ferimentos e os urubus podem ser usados na localização de matadouros clandestinos. O pesquisador lembrou também o caso bem-sucedido da toxina botulínica, conhecida como botox. Essa substância é altamente tóxica, disse Oliveira, mas tem sido usada de forma ampla e com sucesso em todo o mundo pela Medicina e em tratamentos estéticos.
O cientista citou ainda estudo do Jardim Botânico de Nova Iorque que reforça a importância dos conhecimentos tradicionais. Segundo a instituição norte-americana, dos 120 componentes ativos isolados de plantas e usados na medicina, 74% têm apresentação correlata positiva entre o uso moderno e o uso tradicional.
Agência Câmara
O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Luiz Antonio de Oliveira disse há pouco que a solução para o crime de biopirataria no Brasil é se antecipar aos biopiratas. "Precisamos gerar, patentear e comercializar nossos bioprodutos antes dos estrangeiros." Para isso, continuou, é fundamental investir em pesquisa e formação de mestres e doutores na região Amazônica.
Segundo ele, a medicina usa atualmente 119 substâncias químicas extraídas de menos de 90 plantas para fabricar medicamentos. Oliveira lembrou que apenas 5% da flora mundial já foi estudada para se identificar seu valor farmacológico potencial e destacou o potencial que existe nas 250 mil plantas ainda não estudadas.
Luiz Oliveira afirmou também que a educação precisa ser voltada para o aproveitamento do potencial biológico de cada região. E citou exemplos: as larvas de moscas têm sido testados na limpeza de tecidos necrosados em ferimentos e os urubus podem ser usados na localização de matadouros clandestinos. O pesquisador lembrou também o caso bem-sucedido da toxina botulínica, conhecida como botox. Essa substância é altamente tóxica, disse Oliveira, mas tem sido usada de forma ampla e com sucesso em todo o mundo pela Medicina e em tratamentos estéticos.
O cientista citou ainda estudo do Jardim Botânico de Nova Iorque que reforça a importância dos conhecimentos tradicionais. Segundo a instituição norte-americana, dos 120 componentes ativos isolados de plantas e usados na medicina, 74% têm apresentação correlata positiva entre o uso moderno e o uso tradicional.
Agência Câmara
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