A SOLIDÃO INJUSTA DE TIÃO VIANA
Nota publicada hoje na coluna 'Bom Dia' do jornal A Tribuna lamenta a falta de solidariedade de outros políticos locais com o Senador Tião Viana, que foi publicamente constrangido por uma ordem judicial para parar com a distribuição de cadeiras de rodas para deficientes físicos acreanos.
Diz a nota: "É impressionante como o companheirismo e a solidariedade começam a andar cada vez mais longe da política e dos políticos. Principalmente, desses últimos. Não se viu, por exemplo, nenhuma linha de parlamentares saindo em solidariedade ao senador Tião Viana, que foi constrangido sem a menor razão ao participar do programa de distribuição de cadeiras de roda no Vale do Acre".
Está certo o articulista do diário acreano. Embora tenhamos de reconhecer que a presença do Senador durante a distribuição dos equipamentos passe a impressão de que é ele quem está comprando e distribuindo os mesmos, quando na verdade é o Estado quem o faz.
Entretanto, poucos políticos locais têm a visão humanista e o espírito de solidariedade que o Senador Tião Viana tem demonstrado repetidamente com grupos de pessoas vítimas de doenças e outros problemas relacionados. Foi assim com os hansenianos, com as vítimas da hepatite, e agora com os deficientes físicos.
Nestes casos não custa nada fechar, nem que seja por alguns minutos, os olhos às armadilhas burocráticas da legislação eleitoral. Programas como esses de doação de equipamentos para deficientes fazem uma diferença enorme na qualidade de vida deles e de suas famílias.
Se entre os leitores do blog existirem pessoas que já visitaram com frequência áreas remotas, em seringais e aldeias indígenas, eles com certeza lembrarão que a coisa mais rara é encontrar pessoas com algum tipo de deficiência vivendo nestes locais. A falta de apoio do Estado faz com que a maioria desses deficientes tenham uma baixíssima expectativa de vida, ou sejam obrigados a se separar da família, passando a viver com parentes ou estranhos nas cidades.
A realidade cruel é que ser deficiente nestes lugares é um fardo que a maioria das famílias não consegue carregar por muito tempo. Nascer com alguma deficiência nos confins da floresta acreana ainda é, nos dias atuais, uma certeza de vida breve. E qualquer coisa que for feita para mudar esse quadro deve ser incentivada. Eu me solidarizo sinceramente com o Senador.
Diz a nota: "É impressionante como o companheirismo e a solidariedade começam a andar cada vez mais longe da política e dos políticos. Principalmente, desses últimos. Não se viu, por exemplo, nenhuma linha de parlamentares saindo em solidariedade ao senador Tião Viana, que foi constrangido sem a menor razão ao participar do programa de distribuição de cadeiras de roda no Vale do Acre".
Está certo o articulista do diário acreano. Embora tenhamos de reconhecer que a presença do Senador durante a distribuição dos equipamentos passe a impressão de que é ele quem está comprando e distribuindo os mesmos, quando na verdade é o Estado quem o faz.
Entretanto, poucos políticos locais têm a visão humanista e o espírito de solidariedade que o Senador Tião Viana tem demonstrado repetidamente com grupos de pessoas vítimas de doenças e outros problemas relacionados. Foi assim com os hansenianos, com as vítimas da hepatite, e agora com os deficientes físicos.
Nestes casos não custa nada fechar, nem que seja por alguns minutos, os olhos às armadilhas burocráticas da legislação eleitoral. Programas como esses de doação de equipamentos para deficientes fazem uma diferença enorme na qualidade de vida deles e de suas famílias.
Se entre os leitores do blog existirem pessoas que já visitaram com frequência áreas remotas, em seringais e aldeias indígenas, eles com certeza lembrarão que a coisa mais rara é encontrar pessoas com algum tipo de deficiência vivendo nestes locais. A falta de apoio do Estado faz com que a maioria desses deficientes tenham uma baixíssima expectativa de vida, ou sejam obrigados a se separar da família, passando a viver com parentes ou estranhos nas cidades.
A realidade cruel é que ser deficiente nestes lugares é um fardo que a maioria das famílias não consegue carregar por muito tempo. Nascer com alguma deficiência nos confins da floresta acreana ainda é, nos dias atuais, uma certeza de vida breve. E qualquer coisa que for feita para mudar esse quadro deve ser incentivada. Eu me solidarizo sinceramente com o Senador.
1 Comments:
Professor, infelizmente sou obrigado a discordar do amigo. Claro que o ato do Senador Tião Viana é louvável, pois, com ele tenta minimizar as mazelas da vida das pessoas que necessitam. Embora o motivo seja nobre, há que se reconhecer que o momento não é propício, sendo o Senador, uma raposa escaldada, deveria saber disso. Com toda certeza o fez firmemente confiado na não punição...
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