JORDÃO-AC X FAVELA DA ROCINHA-RJ: QUEM VIVE MELHOR?
"Acredite se quiser, mas os homens ‘sábios’ do planeta inventaram um índice para medir a qualidade de vida que posiciona a Favela da Rocinha ou o Complexo do Alemão como lugares para melhor se viver do que em Jordão"
Deputado Moisés Diniz (PC do B)
Estou retornando de Jordão, junto com 17 deputados, jornalistas e dirigentes de instituições públicas do Acre. Participamos do programa Assembléia Aberta, onde deputados acreanos se deslocam aos municípios mais distantes para ouvir a população.
Viajamos num avião bimotor sob nuvens carregadas e sobre um mar verde de imensa floresta. O pequeno avião trepida como se estivesse a perfurar rochas. Não posso negar que o coração dispara e o nosso apego natural à vida se multiplica pelo número de nuvens que anunciam um tempo fechado ou chuvas torrenciais.
Enquanto retorno, para ajudar o tempo a passar, fico pensando nos números que os jornais estão a destacar sobre o Jordão. 60% de analfabetismo na população acima de quinze anos e segundo pior IDH do país.
Acredite se quiser, mas os homens ‘sábios’ do planeta inventaram um índice para medir a qualidade de vida que posiciona a Favela da Rocinha ou o Complexo do Alemão como lugares para melhor se viver do que em Jordão.
Vivem melhor os acreanos dos bairros periféricos de Rio Branco, com a sua profunda privação, desemprego crônico, violência urbana e doméstica, esgoto a céu aberto, tráfico de drogas e todas as dores de quem não têm renda, não têm dignidade e nem têm cidade?
Jordão tem ensino médio, a água potável cobre 90% da cidade e a energia elétrica ilumina todos os domicílios urbanos. Todos os professores do município, incluindo os professores rurais e indígenas, estão cursando uma faculdade.
Há ruas calçadas e ruas descalças, como há nas médias cidades acreanas. Há um pequeno hospital e as doenças que não podem ser diagnosticadas ou tratadas em Jordão também não podem em Tarauacá ou em Sena Madureira. As unidades de saúde da capital recebem todas as dores do interior, de Jordão a Cruzeiro do Sul.
A população urbana é de 29%, percentual mágico que faz das áreas rurais e indígenas a casa maior do jordanense. Uma população pequena na cidade possibilita um convívio mais fraterno e menos violento entre os seus moradores.
Os índices de homicídios, mortes no trânsito ou suicídios são mínimos. A desgraça do dióxido de carbono, cuspido por milhões de carros nas ruas do Brasil, ainda não sujou o Jordão".
O famoso índice de 60% de analfabetos da população acima de quinze anos deve-se a opção que foi dada ao povo das áreas rurais e das aldeias indígenas de permanecerem lá no meio da floresta. É que eles acharam melhor ficar lá do que arriscar a vida numa ‘palafita’ de uma periferia qualquer de qualquer cidade média acreana.
O capitalismo ofereceu aos homens e mulheres da imensa floresta de Jordão a opção entre ficar lá analfabetos ou fugir da ausência das letras e correr o risco palpável de enfrentar o desemprego e a brutalidade da violência urbana.
Os homens e mulheres da floresta do belo Jordão nos ajudam a identificar uma farsa: a aferição da qualidade de vida nas cidades brasileiras não leva em conta os indicadores da ausência. O que mata o homem urbano deve ser levado em conta na medição do IDH, porque na floresta esses monstrengos não apavoram os caminhos de terra nua e nem emporcalham as suas águas.
É na ausência desses males, como veremos, que se apóia o IDH-F, índice de desenvolvimento humano da floresta.
IDH DA FLORESTA
A floresta amazônica, entre reservas indígenas e comunidades rurais, abriga cerca de seis milhões de brasileiros, dentre os vinte milhões de amazônidas. Se retirarmos as capitais da contabilidade, a população amazônica que vive na floresta será superior a 50% (cinqüenta por cento) do total.
Os dados mais tímidos apontam para uma brutal concentração de riqueza, conhecimento, privilégio e investimento nas capitais. De cada dez reais investidos na Amazônia, em torno de sete são enterrados nas capitais. Ali se constroem presídios, reformatórios e são gastos milhões de reais na repressão aos homens e mulheres que saíram da floresta para ocupar, como párias, as celas abertas da periferia.
Nas capitais e médias cidades da Amazônia estão registrados nove de cada dez casos de doenças cancerígenas, coronárias, hepáticas. São as doenças da civilização! Os acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, a prostituição e o consumo de drogas proliferam nas cidades como cogumelos. Quando o sol se ergue, o céu já está tomado de dióxido de carbono. Os hospitais se congestionam de crianças e idosos com problemas pulmonares. Os poucos igarapés que cruzam as cidades estão apodrecidos, o homem urbano os entupiu de garrafas, pneus, metais pesados e outras quinquilharias. Milhares de veículos criam uma algazarra infernal, os homens gritam entre si, se exasperam, a demora é enervante, ninguém se entende. Uns se apressam para ir ao trabalho, outros para voltar, para procurar emprego, mulheres, bebida, diversão. A vida urbana é uma alucinação!
O homem urbano procura um lugar onde o seu coração possa respirar em paz, todavia a sua cidade se transformou em um campo de concentração. Ao redor, os traficantes de drogas, a prostituição, a violência das ruas e do trânsito, a televisão pornográfica, a violência do custo de vida, do consumo. A sua casa, gradeada, cercas elétricas, cão de guarda, sirenes, se tornou uma prisão!
Os indicadores de desenvolvimento optaram por ignorar que há um outro tipo de vida, que há um outro modelo na periferia da vida. Na floresta amazônica milhões de brasileiros vivem de um outro jeito, num outro ambiente. Lá residem os povos da floresta: agricultores familiares, povos indígenas, seringueiros, quilombolas, ribeirinhos. Milhões de brasileiros que estão livres da guerra sem vencedores do trânsito, das doenças da civilização, dos homicídios e suicídios em escala crescente e incontrolável, livres do dióxido de carbono e das doenças respiratórias, do alcoolismo em massa e do consumo de drogas pesadas que, juntos, se tornaram um problema de ordem nacional.
Ao analisarmos a vida dos povos da floresta, a partir da sua própria alma, atingimos a convicção aproximada de que precisamos construir indicadores de desenvolvimento com outra matriz. Diferente da cidade, a matriz desses novos indicadores estará centrada no vazio, na inexistência de condições. À semelhança das origens da vida, quando Deus fez o mundo do nada, o índice de desenvolvimento humano da floresta (IDH-F) também nascerá do vazio, do inexistente. Tentemos explicar essa confusão!
Os indicadores atuais têm a sua matriz na abundância de condições: existência de água potável, emprego, energia elétrica, coleta de lixo, saúde, educação, renda. Apesar de o homem da floresta necessitar de trabalho, renda, saúde e educação, dentre outros, o que medirá a sua qualidade de vida não será a abundância, mas a escassez e a inexistência. A única abundância que será inserida como critério de desenvolvimento e, portanto, qualidade de vida do homem da floresta será o ar puro de sobra e o altíssimo índice de metros quadrados de área verde por habitante.
O IDH-F incluirá a ausência ou a escassez de condições perversas, degradantes e mortíferas que atingem a dignidade e a vida do homem urbano, mas que inexistem ou são insignificantes na floresta:
- Ausência de doenças da civilização (cancerígenas, nervosas, coronárias, hepáticas);
- Índice de homicídios e suicídios quase zero;
- Baixa freqüência de crises conjugais, em especial, a violência doméstica contra mulheres;
- Índice zero em acidentes de trânsito e suas trágicas conseqüências;
- Índice insignificante em prostituição, em especial a pústula da pedofilia e da prostituição infantil;
- Inexistência de consumo de drogas pesadas;
- Ausência de poluição em igarapés, riachos, córregos e lagos;
- Ausência de dióxido de carbono e de doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos;
- Inexistência de grades, cercas elétricas e cães de guarda nas residências.
As nove dimensões acima comporão o núcleo básico do IDH-F, incorporadas aos componentes ar puro e área verde e às outras necessidades do homem da floresta. Assim, o IDH-F se constituirá de três esferas de aferição da qualidade de vida na floresta:
- Escassez ou inexistência das condições perversas em que vive o homem urbano, como gradiente de dominância na conformação dos indicadores;
- Abundância de ar puro e área verde, como bem ecológico e elemento de fidelidade ao futuro;
- Oferta de direitos básicos como trabalho, educação e saúde, como elementos universais.
Chamaremos de indicadores de felicidade e não de indicadores de desenvolvimento o processo de avaliação da qualidade de vida dos povos da floresta. Será a única maneira de afirmar o ponto de vista da floresta. Informar aos intrusos da cidade (que teimam em aferir a qualidade de vida na floresta a partir de valores urbanos) que a floresta está organizada sob a matriz do ser humano e não do capital.
Os indicadores de felicidade estarão submetidos à lógica da vida e não à aritmética do PIB individualizado. Pois, de acordo com essa lógica perversa, basta 40% da população de um município viver em condições de razoável conforto para que os indicadores de desenvolvimento atinjam elevados patamares, não importando que os outros 60% sobrevivam na mais absoluta miséria. A matriz dos indicadores de felicidade é outra. Na floresta a felicidade é altruísta, não submete o coletivo ao individual, não fragiliza o futuro a partir da destruição do lugar e, finalmente, não considera a renda como o gradiente de dominância dos indicadores. Na floresta a felicidade é solidária.
Deputado Moisés Diniz (PC do B)
Estou retornando de Jordão, junto com 17 deputados, jornalistas e dirigentes de instituições públicas do Acre. Participamos do programa Assembléia Aberta, onde deputados acreanos se deslocam aos municípios mais distantes para ouvir a população.
Viajamos num avião bimotor sob nuvens carregadas e sobre um mar verde de imensa floresta. O pequeno avião trepida como se estivesse a perfurar rochas. Não posso negar que o coração dispara e o nosso apego natural à vida se multiplica pelo número de nuvens que anunciam um tempo fechado ou chuvas torrenciais.
Enquanto retorno, para ajudar o tempo a passar, fico pensando nos números que os jornais estão a destacar sobre o Jordão. 60% de analfabetismo na população acima de quinze anos e segundo pior IDH do país.
Acredite se quiser, mas os homens ‘sábios’ do planeta inventaram um índice para medir a qualidade de vida que posiciona a Favela da Rocinha ou o Complexo do Alemão como lugares para melhor se viver do que em Jordão.
Vivem melhor os acreanos dos bairros periféricos de Rio Branco, com a sua profunda privação, desemprego crônico, violência urbana e doméstica, esgoto a céu aberto, tráfico de drogas e todas as dores de quem não têm renda, não têm dignidade e nem têm cidade?
Jordão tem ensino médio, a água potável cobre 90% da cidade e a energia elétrica ilumina todos os domicílios urbanos. Todos os professores do município, incluindo os professores rurais e indígenas, estão cursando uma faculdade.
Há ruas calçadas e ruas descalças, como há nas médias cidades acreanas. Há um pequeno hospital e as doenças que não podem ser diagnosticadas ou tratadas em Jordão também não podem em Tarauacá ou em Sena Madureira. As unidades de saúde da capital recebem todas as dores do interior, de Jordão a Cruzeiro do Sul.
A população urbana é de 29%, percentual mágico que faz das áreas rurais e indígenas a casa maior do jordanense. Uma população pequena na cidade possibilita um convívio mais fraterno e menos violento entre os seus moradores.
Os índices de homicídios, mortes no trânsito ou suicídios são mínimos. A desgraça do dióxido de carbono, cuspido por milhões de carros nas ruas do Brasil, ainda não sujou o Jordão".
O famoso índice de 60% de analfabetos da população acima de quinze anos deve-se a opção que foi dada ao povo das áreas rurais e das aldeias indígenas de permanecerem lá no meio da floresta. É que eles acharam melhor ficar lá do que arriscar a vida numa ‘palafita’ de uma periferia qualquer de qualquer cidade média acreana.
O capitalismo ofereceu aos homens e mulheres da imensa floresta de Jordão a opção entre ficar lá analfabetos ou fugir da ausência das letras e correr o risco palpável de enfrentar o desemprego e a brutalidade da violência urbana.
Os homens e mulheres da floresta do belo Jordão nos ajudam a identificar uma farsa: a aferição da qualidade de vida nas cidades brasileiras não leva em conta os indicadores da ausência. O que mata o homem urbano deve ser levado em conta na medição do IDH, porque na floresta esses monstrengos não apavoram os caminhos de terra nua e nem emporcalham as suas águas.
É na ausência desses males, como veremos, que se apóia o IDH-F, índice de desenvolvimento humano da floresta.
IDH DA FLORESTA
A floresta amazônica, entre reservas indígenas e comunidades rurais, abriga cerca de seis milhões de brasileiros, dentre os vinte milhões de amazônidas. Se retirarmos as capitais da contabilidade, a população amazônica que vive na floresta será superior a 50% (cinqüenta por cento) do total.
Os dados mais tímidos apontam para uma brutal concentração de riqueza, conhecimento, privilégio e investimento nas capitais. De cada dez reais investidos na Amazônia, em torno de sete são enterrados nas capitais. Ali se constroem presídios, reformatórios e são gastos milhões de reais na repressão aos homens e mulheres que saíram da floresta para ocupar, como párias, as celas abertas da periferia.
Nas capitais e médias cidades da Amazônia estão registrados nove de cada dez casos de doenças cancerígenas, coronárias, hepáticas. São as doenças da civilização! Os acidentes de trânsito, homicídios, suicídios, a prostituição e o consumo de drogas proliferam nas cidades como cogumelos. Quando o sol se ergue, o céu já está tomado de dióxido de carbono. Os hospitais se congestionam de crianças e idosos com problemas pulmonares. Os poucos igarapés que cruzam as cidades estão apodrecidos, o homem urbano os entupiu de garrafas, pneus, metais pesados e outras quinquilharias. Milhares de veículos criam uma algazarra infernal, os homens gritam entre si, se exasperam, a demora é enervante, ninguém se entende. Uns se apressam para ir ao trabalho, outros para voltar, para procurar emprego, mulheres, bebida, diversão. A vida urbana é uma alucinação!
O homem urbano procura um lugar onde o seu coração possa respirar em paz, todavia a sua cidade se transformou em um campo de concentração. Ao redor, os traficantes de drogas, a prostituição, a violência das ruas e do trânsito, a televisão pornográfica, a violência do custo de vida, do consumo. A sua casa, gradeada, cercas elétricas, cão de guarda, sirenes, se tornou uma prisão!
Os indicadores de desenvolvimento optaram por ignorar que há um outro tipo de vida, que há um outro modelo na periferia da vida. Na floresta amazônica milhões de brasileiros vivem de um outro jeito, num outro ambiente. Lá residem os povos da floresta: agricultores familiares, povos indígenas, seringueiros, quilombolas, ribeirinhos. Milhões de brasileiros que estão livres da guerra sem vencedores do trânsito, das doenças da civilização, dos homicídios e suicídios em escala crescente e incontrolável, livres do dióxido de carbono e das doenças respiratórias, do alcoolismo em massa e do consumo de drogas pesadas que, juntos, se tornaram um problema de ordem nacional.
Ao analisarmos a vida dos povos da floresta, a partir da sua própria alma, atingimos a convicção aproximada de que precisamos construir indicadores de desenvolvimento com outra matriz. Diferente da cidade, a matriz desses novos indicadores estará centrada no vazio, na inexistência de condições. À semelhança das origens da vida, quando Deus fez o mundo do nada, o índice de desenvolvimento humano da floresta (IDH-F) também nascerá do vazio, do inexistente. Tentemos explicar essa confusão!
Os indicadores atuais têm a sua matriz na abundância de condições: existência de água potável, emprego, energia elétrica, coleta de lixo, saúde, educação, renda. Apesar de o homem da floresta necessitar de trabalho, renda, saúde e educação, dentre outros, o que medirá a sua qualidade de vida não será a abundância, mas a escassez e a inexistência. A única abundância que será inserida como critério de desenvolvimento e, portanto, qualidade de vida do homem da floresta será o ar puro de sobra e o altíssimo índice de metros quadrados de área verde por habitante.
O IDH-F incluirá a ausência ou a escassez de condições perversas, degradantes e mortíferas que atingem a dignidade e a vida do homem urbano, mas que inexistem ou são insignificantes na floresta:
- Ausência de doenças da civilização (cancerígenas, nervosas, coronárias, hepáticas);
- Índice de homicídios e suicídios quase zero;
- Baixa freqüência de crises conjugais, em especial, a violência doméstica contra mulheres;
- Índice zero em acidentes de trânsito e suas trágicas conseqüências;
- Índice insignificante em prostituição, em especial a pústula da pedofilia e da prostituição infantil;
- Inexistência de consumo de drogas pesadas;
- Ausência de poluição em igarapés, riachos, córregos e lagos;
- Ausência de dióxido de carbono e de doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos;
- Inexistência de grades, cercas elétricas e cães de guarda nas residências.
As nove dimensões acima comporão o núcleo básico do IDH-F, incorporadas aos componentes ar puro e área verde e às outras necessidades do homem da floresta. Assim, o IDH-F se constituirá de três esferas de aferição da qualidade de vida na floresta:
- Escassez ou inexistência das condições perversas em que vive o homem urbano, como gradiente de dominância na conformação dos indicadores;
- Abundância de ar puro e área verde, como bem ecológico e elemento de fidelidade ao futuro;
- Oferta de direitos básicos como trabalho, educação e saúde, como elementos universais.
Chamaremos de indicadores de felicidade e não de indicadores de desenvolvimento o processo de avaliação da qualidade de vida dos povos da floresta. Será a única maneira de afirmar o ponto de vista da floresta. Informar aos intrusos da cidade (que teimam em aferir a qualidade de vida na floresta a partir de valores urbanos) que a floresta está organizada sob a matriz do ser humano e não do capital.
Os indicadores de felicidade estarão submetidos à lógica da vida e não à aritmética do PIB individualizado. Pois, de acordo com essa lógica perversa, basta 40% da população de um município viver em condições de razoável conforto para que os indicadores de desenvolvimento atinjam elevados patamares, não importando que os outros 60% sobrevivam na mais absoluta miséria. A matriz dos indicadores de felicidade é outra. Na floresta a felicidade é altruísta, não submete o coletivo ao individual, não fragiliza o futuro a partir da destruição do lugar e, finalmente, não considera a renda como o gradiente de dominância dos indicadores. Na floresta a felicidade é solidária.
2 Comments:
AAAAAAAAAAMEI! OBRIGADA PELA SENSIBILIDADE E PELA FORMA HARMONIOSA COM QUE VC COLOCA A REALIDADE DA POPULAÇÃO ACREANA.
Estas terras, nas quais, está localizado o município de Jordão, pertenciam aos meus avós, é, posteriormente, ao meu saudoso pai, Professor LEVY CERVANTES SAAVEDRA.Jordão fica na parte de cima das enormes férteis e ricas terras do seringal Duas Nações, o qual foi propriedade de meu pai até os anos de 1950/7.O mesmo foi vendido ao governo do Estado do Acre na gestão do Governador Cel Fontenele de Castro.
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