GERALDINHO INOCENTADO DA ACUSAÇÃO DE RETER PARTE DO SALÁRIO DE ASSESSORES
Iara Farias Borges / Agência Senado
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) foi inocentado nesta terça-feira (16) pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado da acusação de que retinha 40% do salário dos funcionários de seu gabinete. Os integrantes do conselho aprovaram por unanimidade o relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que considerou improcedente a denúncia e determinou o arquivamento do processo.
A representação foi apresentada pela então senadora Heloísa Helena, líder do PSOL, partido de Mesquita à época. Ela pedia esclarecimentos com relação à notícia com as denúncias publicada no Jornal do Brasil, em outubro de 2005. Demóstenes afirmou não haver indícios da prática por parte de Mesquita Júnior e disse que análise das contas bancárias do senador não mostrou depósitos em seu favor. A investigação demonstrou o contrário, observou o relator, já que Mesquita Júnior fazia repasses constantes aos escritórios que mantém no Acre.
- As investigações demonstraram que não há sequer indício de que o senador tenha determinado a devolução de 40% dos salários, o "mensalinho". A denúncia contra o senador Geraldo Mesquita Júnior é absolutamente improcedente - relatou Demóstenes Torres.
Mesquita Júnior fez questão de salientar que participou da reunião do Conselho de Ética que votou o relatório por determinação do regulamento do colegiado. No entanto, disse o senador, preferia não participar para não constranger seus pares. O senador disse que as denúncias contra ele tiveram motivação política e a finalidade de desmoralizá-lo.
Mesquita Júnior informou que pediu ao corregedor do Senado, senador Romeu Tuma (PTB-SP), que fosse feita investigação a fundo sobre as denúncias e também para se descobrir a origem das acusações, se necessário, com a interferência da Polícia Federal. Tuma confirmou que Mesquita Júnior pediu o aprofundamento das investigações.
- As denúncias morreram no seu nascedouro por ter reagido e pedido interferência da Polícia Federal - ressaltou, ao afirmar que não teria coragem de andar pelo Senado se tivesse praticado tais atos.
Para o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), a denúncia foi uma farsa montada contra Mesquita Júnior. Ele sugeriu que o Senado elabore legislação para proteger as pessoas de notícias que desmoralizam. Ele argumentou que "na vida pública é normal destruir em um dia o que se constrói durante muito tempo" e considerou "uma injustiça" as acusações contra Mesquita Júnior.
O líder do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que Demóstenes Torres é rigoroso na elaboração de relatórios e "foi a fundo" na investigação, o que comprovou a falsa acusação contra Mesquita Júnior. Raupp afirmou que os que conhecem Mesquita Júnior sabem que ele é incapaz de desviar recursos públicos.
Também se pronunciaram em apoio a Mesquita Júnior os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Marisa Serrano (PSDB-MS), Heráclito Fortes (DEM-PI), Adelmir Santana (DEM-DF), Augusto Botelho (PT-RR), Almeida Lima (PMDB-SE), Renato Casagrande (PSB-ES) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) foi inocentado nesta terça-feira (16) pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado da acusação de que retinha 40% do salário dos funcionários de seu gabinete. Os integrantes do conselho aprovaram por unanimidade o relatório do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que considerou improcedente a denúncia e determinou o arquivamento do processo.
A representação foi apresentada pela então senadora Heloísa Helena, líder do PSOL, partido de Mesquita à época. Ela pedia esclarecimentos com relação à notícia com as denúncias publicada no Jornal do Brasil, em outubro de 2005. Demóstenes afirmou não haver indícios da prática por parte de Mesquita Júnior e disse que análise das contas bancárias do senador não mostrou depósitos em seu favor. A investigação demonstrou o contrário, observou o relator, já que Mesquita Júnior fazia repasses constantes aos escritórios que mantém no Acre.
- As investigações demonstraram que não há sequer indício de que o senador tenha determinado a devolução de 40% dos salários, o "mensalinho". A denúncia contra o senador Geraldo Mesquita Júnior é absolutamente improcedente - relatou Demóstenes Torres.
Mesquita Júnior fez questão de salientar que participou da reunião do Conselho de Ética que votou o relatório por determinação do regulamento do colegiado. No entanto, disse o senador, preferia não participar para não constranger seus pares. O senador disse que as denúncias contra ele tiveram motivação política e a finalidade de desmoralizá-lo.
Mesquita Júnior informou que pediu ao corregedor do Senado, senador Romeu Tuma (PTB-SP), que fosse feita investigação a fundo sobre as denúncias e também para se descobrir a origem das acusações, se necessário, com a interferência da Polícia Federal. Tuma confirmou que Mesquita Júnior pediu o aprofundamento das investigações.
- As denúncias morreram no seu nascedouro por ter reagido e pedido interferência da Polícia Federal - ressaltou, ao afirmar que não teria coragem de andar pelo Senado se tivesse praticado tais atos.
Para o senador Wellington Salgado (PMDB-MG), a denúncia foi uma farsa montada contra Mesquita Júnior. Ele sugeriu que o Senado elabore legislação para proteger as pessoas de notícias que desmoralizam. Ele argumentou que "na vida pública é normal destruir em um dia o que se constrói durante muito tempo" e considerou "uma injustiça" as acusações contra Mesquita Júnior.
O líder do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que Demóstenes Torres é rigoroso na elaboração de relatórios e "foi a fundo" na investigação, o que comprovou a falsa acusação contra Mesquita Júnior. Raupp afirmou que os que conhecem Mesquita Júnior sabem que ele é incapaz de desviar recursos públicos.
Também se pronunciaram em apoio a Mesquita Júnior os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Marisa Serrano (PSDB-MS), Heráclito Fortes (DEM-PI), Adelmir Santana (DEM-DF), Augusto Botelho (PT-RR), Almeida Lima (PMDB-SE), Renato Casagrande (PSB-ES) e João Vicente Claudino (PTB-PI).
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