CAQUI PREVINE DOENÇAS E O ENVELHECIMENTO PRECOCE
Pesquisa da Universidade de Brasília comprovou que o caqui (Diospyros kaki) tem alto teor de substâncias que combatem os radicais livres, prevenindo doenças e envelhecimento precoce
Caqui, um aliado da saúde
Pesquisa da Universidade de Brasília comprovou que o caqui (Diospyros kaki) tem alto teor de substâncias que combatem os radicais livres (foto: Wikimedia Commons).
O caqui é o mais novo aliado dos médicos na luta contra o acúmulo de radicais livres no organismo, que contribuem para o envelhecimento celular precoce e o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer, além de diabetes e câncer. Estudo feito na Universidade de Brasília (UnB) comprovou que o caqui (Diospyros kaki) do tipo rama forte tem ação antioxidante, ou seja, reduz ou previne a oxidação, impedindo que radicais livres danifiquem células e tecidos do corpo.
Os efeitos do extrato da polpa de caqui foram comprovados em testes in vitro realizados pela nutricionista Luana Taquette Dalvi, do Departamento de Nutrição da UnB. A pesquisadora destaca que a fruta é rica em carotenoides como o betacaroteno (substância também presente em cenouras e abóboras), além de ser fonte de vitamina C. A presença desses compostos, entre outros, explicaria a ação antioxidante do caqui.
Para observar a ação do caqui sobre os radicais livres no organismo, a nutricionista realizou testes com células de fígado de rato adicionadas a um sistema que estimula a produção do radical hidroxil (composto por oxigênio e hidrogênio). “Esse radical reage rapidamente com as diversas moléculas do organismo, como proteínas, lipídios, carboidrato e o DNA”, ressalta Dalvi. O efeito do extrato de caqui foi muito positivo: inibiu em até 90% o dano oxidativo causado pelos radicais livres.
Mas a nutricionista alerta que o consumo de caqui deve ser controlado, pois a fruta tem alta concentração de açúcar e frutose, que representam até 60% de seu peso. “O ideal é ingerir grande variedade de frutas e, se possível, consumir um caqui por dia”, recomenda. Apesar de ter origem oriental, o caqui é cultivado em todo o Brasil.
Antioxidante campeão
Segundo Dalvi, o caqui pode ser considerado um alimento com alto teor de substâncias que combatem os radicais livres. Mas ainda serão necessários outros estudos para classificar a fruta como alimento funcional, que, além de fornecer energia para o organismo, previne contra doenças.
Atualmente a lista de alimentos funcionais inclui inúmeras frutas e legumes, como ameixa, morango, manga, uva, beterraba e pimentão, além da soja e do chá verde. Dalvi destaca a presença de compostos fenólicos (denominados polifenóis) no mecanismo responsável pela ação protetora desses alimentos. Quando consumidos, esses compostos ativam no organismo efeitos anticancerígenos, anti-inflamatórios e antioxidantes.
Para prevenir doenças, a nutricionista aconselha também o consumo de alimentos ricos em carotenoides e vitaminas A, C e E. “Além de uma alimentação equilibrada, é importante evitar hábitos que provoquem aumento de radicais livres no organismo, como fumo, exposição excessiva a radiação ultravioleta (UV) e uso de drogas”, completa.
Juliana Marques
Ciência Hoje On-line
(foto: Wikimedia Commons).
Caqui, um aliado da saúde
Pesquisa da Universidade de Brasília comprovou que o caqui (Diospyros kaki) tem alto teor de substâncias que combatem os radicais livres (foto: Wikimedia Commons).
O caqui é o mais novo aliado dos médicos na luta contra o acúmulo de radicais livres no organismo, que contribuem para o envelhecimento celular precoce e o surgimento de doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer, além de diabetes e câncer. Estudo feito na Universidade de Brasília (UnB) comprovou que o caqui (Diospyros kaki) do tipo rama forte tem ação antioxidante, ou seja, reduz ou previne a oxidação, impedindo que radicais livres danifiquem células e tecidos do corpo.
Os efeitos do extrato da polpa de caqui foram comprovados em testes in vitro realizados pela nutricionista Luana Taquette Dalvi, do Departamento de Nutrição da UnB. A pesquisadora destaca que a fruta é rica em carotenoides como o betacaroteno (substância também presente em cenouras e abóboras), além de ser fonte de vitamina C. A presença desses compostos, entre outros, explicaria a ação antioxidante do caqui.
Para observar a ação do caqui sobre os radicais livres no organismo, a nutricionista realizou testes com células de fígado de rato adicionadas a um sistema que estimula a produção do radical hidroxil (composto por oxigênio e hidrogênio). “Esse radical reage rapidamente com as diversas moléculas do organismo, como proteínas, lipídios, carboidrato e o DNA”, ressalta Dalvi. O efeito do extrato de caqui foi muito positivo: inibiu em até 90% o dano oxidativo causado pelos radicais livres.
Mas a nutricionista alerta que o consumo de caqui deve ser controlado, pois a fruta tem alta concentração de açúcar e frutose, que representam até 60% de seu peso. “O ideal é ingerir grande variedade de frutas e, se possível, consumir um caqui por dia”, recomenda. Apesar de ter origem oriental, o caqui é cultivado em todo o Brasil.
Antioxidante campeão
Segundo Dalvi, o caqui pode ser considerado um alimento com alto teor de substâncias que combatem os radicais livres. Mas ainda serão necessários outros estudos para classificar a fruta como alimento funcional, que, além de fornecer energia para o organismo, previne contra doenças.
Atualmente a lista de alimentos funcionais inclui inúmeras frutas e legumes, como ameixa, morango, manga, uva, beterraba e pimentão, além da soja e do chá verde. Dalvi destaca a presença de compostos fenólicos (denominados polifenóis) no mecanismo responsável pela ação protetora desses alimentos. Quando consumidos, esses compostos ativam no organismo efeitos anticancerígenos, anti-inflamatórios e antioxidantes.
Para prevenir doenças, a nutricionista aconselha também o consumo de alimentos ricos em carotenoides e vitaminas A, C e E. “Além de uma alimentação equilibrada, é importante evitar hábitos que provoquem aumento de radicais livres no organismo, como fumo, exposição excessiva a radiação ultravioleta (UV) e uso de drogas”, completa.
Juliana Marques
Ciência Hoje On-line
(foto: Wikimedia Commons).
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