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20 julho 2009

GRAVIDEZ NA AMAZÔNIA

As características geográficas, as desigualdades sociais e a falta de infraestrutura do poder público de boa parte dos municípios agravam os problemas da maternidade na região

Na Amazônia, grávidas enfrentam longas viagens em canoas para dar à luz

Marcelo Neves
Agência Fiocruz de Notícias

O programa Sala de Convidados, do Canal Saúde da Fiocruz, apresenta nesta sexta-feira (17/7), às 13 horas, um debate sobre a necessidade de implantação de políticas públicas específicas para a Região Amazônica quando o assunto é mortalidade materno-infantil. Se no Sudeste a peregrinação das grávidas ocorre em vans e ônibus em busca de vagas nas maternidades públicas, no Norte a luta pela sobrevivência segue em barcos e canoas, por longas horas e até mesmo dias. Conheça essa realidade e participe ao vivo.

Entre 1990 e 2007, o índice de mortalidade infantil no primeiro ano de vida caiu de 47 para cada 100 mil nascidos vivos para 19,3 mortes. Uma redução de 62%. Mas, nas regiões Norte e Nordeste, a média é de 27 óbitos. As características geográficas, as desigualdades sociais e a falta de infraestrutura do poder público de boa parte dos municípios agravam o problema. O Amazonas, maior estado brasileiro, tem 62 municípios, muitos deles isolados e com acesso somente via aérea ou de barco. As cheias dos rios, por exemplo, dificultam o acompanhamento pré-natal. Outro problema comum às grandes cidades brasileiras é enfrentado em Manaus, para onde gestantes de outros municípios mais pobres são encaminhadas, sobrecarregando as maternidades da capital.

Assista e conheça o pacto para redução da mortalidade materno-infantil, assinado recentemente entre o governo federal e nove estados, por melhores condições para gestantes e recém-nascidos. Estarão presentes no estúdio para debater com telespectadores e internautas: o secretário de Saúde do Amazonas, Agnaldo Costa, e a conselheira da Sociedade Amazonense de Pediatria, Denise Nunes.

Para acompanhar pela internet basta acessar aqui, clicar na telinha com a inscrição "ao vivo" e participar a partir de um chat associado à transmissão. No caso da televisão é necessário ter uma antena parabólica conectada ao aparelho. Pela Embratel o programa será veiculado na frequência do Canal Saúde (polarização horizontal 3.930 Ghz ou 1.220 Mhz). Para saber como sintonizar a NBR em sua cidade, acesse aqui. Mais informações pelo telefone 0800-701-8122. Se preferir, antecipe suas perguntas pelo e-mail canal@fiocruz.br.

Foto: Rede Brasil Atual