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25 fevereiro 2010

REFORMA DO CÓDIGO FLORESTAL

A fala de um ruralista ecoa a voz dos comunistas brasileiros

Duvidam? Leiam abaixo:

"Não existe essa possibilidade. Isso vem sendo dito ao longo dos anos de uma maneira mentirosa, promovida principalmente por organismos internacionais como a WWF, que representa os interesses da Coroa britânica, e o Greenpeace, que se auto intitula tropa de choque do meio ambiente, mas que faz vistas grossas aos estragos ambientais causados pelos governos dos EUA e da comunidade européia".

Declaração do Deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) ao site Ambiente Brasil (10/03/2005), quando questionado se a proposta dele de reforma do Código Florestal iria permitir o desmatamento e a diminuição de áreas conservadas na Amazônia.

Isso foi em 2005. No final de 2009 o Deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), eleito presidente da comissão, indicou Aldo Rebelo (PC do B-SP) para relatar a matéria na Câmara.

A prova de que os comunistas comungam o pensamento e a prática dos ruralistas foi dada pelo próprio Aldo Rebelo durante a 25ª audiência pública de discussão sobre as alterações no Código Florestal, realizada no dia 03 de fevereiro passado em Ribeirão Preto-SP.

Na ocasião, o comunista disse que "o ambientalismo transformou-se em uma trincheira por onde se escondem os interesses das multinacionais e dos países ricos" e que a "legislação florestal não pode ser uma legislação tributária". Nesse momento ele foi interrompido pelos gritos dos manifestantes, que o chamaram de “traidor” e “tucano”.

O comunista não conseguiu terminar sua fala, sendo estranhamente aplaudido de pé pelo agronegócio e vaiado intensamente pela militância dos rabalhadores rurais, representantes da agricultura familiar, assentados e ambientalistas.

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