INAUGURADA NA AMAZÔNIA A MAIOR TORRE DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMÉRICA DO SUL
Evandro Ferreira
Blog Ambiente Acreano
Foi inaugurado no dia 22/08 na Reserva de Desenvolvimento
Sustentável do Uatumã – localizada a 150 quilômetros em linha reta de Manaus – o
Observatório de Torre Alta da Amazônia. A torre principal do observatório, construída
em aço e com 325 metros de altura, é a mais alta dedicada exclusivamente a
pesquisas ambientais na América do Sul e a mais alta torre construída no Brasil.
Ela é 25 metros mais alta que a torre Eiffel, em Paris, e 100 m mais alta do que
a torre de televisão de Brasília. Sua altura equivale a de um edifício de 80
andares.
A construção da torre, que demorou cerca de um ano e utilizou
tecnologia nacional, exigiu investimentos de R$ 26 milhões, bancados em partes
iguais pelos governos do Brasil e da Alemanha. Seu custo anual de manutenção está
estimado em aproximadamente R$ 2 milhões. A administração do observatório, que
além da torre principal inclui quatro torres menores de 80 m, será feita pelo Instituto
Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), Universidade do Estado do Amazonas
(UEA) e pelo Instituto Max Planck, da Alemanha.
A torre, erguida em uma área de ambiente pristino livre de
qualquer tipo de poluição, será equipada com instrumentos científicos de alta
tecnologia, sendo considerada a mais completa do gênero no mundo. Com ela será possível monitorar, pelos próximos 20 a 30 anos, o clima e os processos de
troca e transporte de gases entre a floresta e a atmosfera na região amazônica.
Anteriormente, os dados que agora serão obtidos com os equipamentos instalados na torre só podiam ser
colhidos por experimentos aéreos.
Com a torre será possível fazer um acompanhamento real e contínuo de dados durante 24 horas. Os estudos que serão realizados com os dados colhidos pelos instrumentos instalados na torre deverão gerar conhecimentos inéditos sobre o papel do ecossistema amazônico no contexto das mudanças climáticas globais.
Com a torre será possível fazer um acompanhamento real e contínuo de dados durante 24 horas. Os estudos que serão realizados com os dados colhidos pelos instrumentos instalados na torre deverão gerar conhecimentos inéditos sobre o papel do ecossistema amazônico no contexto das mudanças climáticas globais.
Crédito da imagem: Ascom MCTI/Luciete Pedrosa-Ascom Inpa
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