PERDEU BRASILEIRO, PERDEU!
Evandro
Ferreira
Blog
Ambiente Acreano
A
intensa campanha da chamada 'grande imprensa' e de alguns políticos para encerrar precocemente o mandato da presidente Dilma Roussef só conseguiu, até
o momento, difundir a notícia de que isso acontecerá brevemente.
Embora tenham anunciado repetidas vezes que a queda era iminente,
como uma miragem no deserto a ilusão não se concretiza porque é
insustentável juridicamente frente aos argumentos apresentados.
Entretanto,
no script imperfeito seguido pela banda podre da grande imprensa e pelos políticos que não aceitaram a derrota imposta pelas urnas, tudo foi e continua a
ser feito para que o 'enterro' do atual governo se concretize o mais rapidamente possível.
A
imprensa engajada nessa operação, apelidada jocosamente de PIG, que em inglês
significa porco (e lembra lama...) e em português ‘partido da imprensa
golpista’, fez a sua parte conquistando os corações e mentes da maioria da
população, manipulando-a e levando-a as ruas para defender seu ponto de vista.
Fez
isso desencadeando, imediatamente após a eleição, uma campanha de desconstrução
moral e política de um partido e de alguns de seus dirigentes nunca
vista na história da democracia brasileira.
Embora
eficaz, a campanha na imprensa e as mobilizações populares de apoio nas ruas não
impactaram ou obtiveram os resultados esperados pelos integrantes do PIG e os
políticos que as patrocinam, que, como em uma luta de MMA, pretendem ‘finalizar’ o atual governo.
Mais
eficaz do que manobras políticas e campanhas midiáticas para ganhar ‘no grito’
disputas que em democracias saudáveis se decidem no voto, tem sido a ação da
justiça para corrigir desvios morais de políticos e empresários que, em
conluiou e desde sempre, assaltam cofres públicos administrados por todos os
partidos, incluindo os que abrigam políticos ao estilo ‘Chapolin Colorado’ que agora posam de salvadores da pátria.
Reconforta-me hoje testemunhar que políticos importantes, outrora líderes morais e
históricos, foram e continuam a ser varridos da cena cotidiana pela justiça.
Parafraseando um ex-presidente digo sem equívoco que ‘nunca na história do nosso país’ se investigou, julgou, puniu e se mandou para a cadeia tantos
malfeitores da administração pública.
Mais recentemente, o foco tem sido a punição a empresários rapineiros dos orçamentos públicos. E não são
pequenos ou médios empresários, muito menos funcionários subalternos que no
passado eram condenados no lugar dos reais criminosos. São presidentes e diretores de grandes empresas, algumas das maiores do país.
Para
isso acontecer não foram necessários protestos nas ruas para cobrar que a justiça faça o que
deve por obrigação. Isso mostra que o Brasil mudou para melhor nesses últimos
dez anos. Apesar de ainda imperfeita, a justiça tem cumprido o papel que se
espera dela.
Não
pretendo discutir aqui as razões de essa mesma justiça ter sido tão inerte no
passado porque chegarei à inevitável conclusão de que ela não era justa, livre
e, baseado em fatos históricos, agia por interesse de alguns donos do poder
político e financeiro.
Felizmente o momento atual está demonstrando que uma justiça isenta, célere e implacável no
cumprimento de sua função é importante para a resolução dos problemas do país.
Se
os ‘Chapolin Colorado’ da política brasileira e os integrantes do PIG tivessem,
desde o início de sua campanha, apelado para a justiça, talvez tivessem hoje a
legitimidade e os resultados que buscam.
Cegos e frustrados como se encontram, continuarão a apostar no ‘quanto pior melhor’, em detrimento da sociedade que dizem representar e prestar serviços.
Parece exagero, mas se alguns deles pudessem – arrogantes e movidos unicamente por interesses particulares, econômicos e partidários – diriam em alto e bom som, como só os bandidos tem a coragem de dizer: “perdeu brasileiro, perdeu!”
Cegos e frustrados como se encontram, continuarão a apostar no ‘quanto pior melhor’, em detrimento da sociedade que dizem representar e prestar serviços.
Parece exagero, mas se alguns deles pudessem – arrogantes e movidos unicamente por interesses particulares, econômicos e partidários – diriam em alto e bom som, como só os bandidos tem a coragem de dizer: “perdeu brasileiro, perdeu!”
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