A "MEGA" DOAÇÃO DE "BILL GATES" PARA O COMBATE À MALARIA
Li na página da BBC Brasil que a Fundação "Bill e Melinda Gates" está doando U$ 258 milhões para o combate à malária no mundo. A esperança é que doações como as de Bill Gate possam ajudar a encontrar rapidamente a cura para esta doença, seja através de uma vacina ou através de remédios mais eficientes.
É interessante se observar que na imprensa em geral a gente só ouve e lê com mais frequência a respeito de outras doenças como a AIDS, dengue, cancer e mesmo a gripe do frango (que ainda não se materializou em humanos). A malária, que ainda está matando silenciosamente mais de um milhão de pessoas a cada ano, tem sido negligenciada. Uma rápida busca na internet e se percebe como a guerra contra a doença tem sido mantida à parte pela imprensa "mercantilista". Lendo dados sobre a doença, se percebe que está sendo travada, e aparentemente perdida, uma verdadeira "guerra da malária" nas regiões tropicais, especialmente nos países mais miseráveis da África.
Os números e fatos da "doença esquecida"
Um relatório da organização "The Malaria Research and Development Alliance" mostra números impressionantes relacionados com a doença:
- As fatalidades causadas pela malária aumentaram nas últimas duas décadas do século passado;
- Na África uma criança morre de malária a cada 30 segundos;
- São contabilizados pelo menos 300 milhões de casos graves de malária a cada ano, resultando em mais de um milhão de mortes;
- Aproximadamente 90% das mortes causadas pela malária ocorrem na áfrica;
- Neste continente, a malária é a causa principal de morte de crianças com menos de 5 anos de idade.
Os recursos financeiros sustendo a guerra à malária
De acordo com mesmo relatório, se estima que os investimentos mundiais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) sobre a malária totalizaram U$323 milhões em 2004. Isto equivale a 0,3% do total de investimentos em P&D na área mundial de saúde no mesmo ano. Entretanto, o impacto econômico da malária é dez vezes o valor atualmente investido em P&D e representa 3,1% dos gastos globais cuasados por doenças em geral.
O US National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) (órgão do governo americano) e a fundação Bill & Melinda Gates foram responsáveis por 49% do total de recursos investidos em P&D sobre malária em 2004. Enquanto o NIAID contribui com quase U$80 milhões, a fundação Gates dôou quase U$78 milhões. O setor público, formado por governos e organismos multilaterais, contribuiu com U$181 milhões dos investimentos em P&D em 2004 (56% do total). O maior doador foi o governo dos EUA, com U$129 milhões, o que representa mais de 70% dos investimentos públicos e quase 40% do total de investimento em P&D no ano. O setor de organizações sem fins lucrativos investiu U$103 milhões, ou 32% do total. As empresas farmacêuticas, com fins lucrativos, investiram apenas U$39 milhões, ou 12% do total.
Quem vai receber a doação de Bill Gates
Os U$ 258 milhões a serem doados vão beneficiar três projetos internacionais pelos próximos cinco anos. Os projeto a serem financiados são os seguintes:
- O projeto da Liverpoll School of Hygiene and Tropical Medicine (quase U$ 50 milhões) para estudar formas de controle do mosquito que espalha a doença;
- O projeto Medicines for Malaria Venture (MMV) (U$ 100 milhões) para desenvolver novos remédios que serão mais baratos e de uso facilitado para países mais pobres.
- O Malaria Vaccine Initiative (MVI), (U$ 107,6 milhões) que está realizando testes em Moçambique da vacina contra a malária da multinacional farmacéutica GlaxoSmithKline;
Este último projeto, na verdade uma ONG criada em 1999 com uma doação de Bill Gates, trabalha identificando e financiando os pesquisadores ou grupos de pesquisadores com resultados mais promissores no desenvolvimento de vacinas contra a doença.
É interessante se observar que na imprensa em geral a gente só ouve e lê com mais frequência a respeito de outras doenças como a AIDS, dengue, cancer e mesmo a gripe do frango (que ainda não se materializou em humanos). A malária, que ainda está matando silenciosamente mais de um milhão de pessoas a cada ano, tem sido negligenciada. Uma rápida busca na internet e se percebe como a guerra contra a doença tem sido mantida à parte pela imprensa "mercantilista". Lendo dados sobre a doença, se percebe que está sendo travada, e aparentemente perdida, uma verdadeira "guerra da malária" nas regiões tropicais, especialmente nos países mais miseráveis da África.
Os números e fatos da "doença esquecida"
Um relatório da organização "The Malaria Research and Development Alliance" mostra números impressionantes relacionados com a doença:
- As fatalidades causadas pela malária aumentaram nas últimas duas décadas do século passado;
- Na África uma criança morre de malária a cada 30 segundos;
- São contabilizados pelo menos 300 milhões de casos graves de malária a cada ano, resultando em mais de um milhão de mortes;
- Aproximadamente 90% das mortes causadas pela malária ocorrem na áfrica;
- Neste continente, a malária é a causa principal de morte de crianças com menos de 5 anos de idade.
Os recursos financeiros sustendo a guerra à malária
De acordo com mesmo relatório, se estima que os investimentos mundiais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) sobre a malária totalizaram U$323 milhões em 2004. Isto equivale a 0,3% do total de investimentos em P&D na área mundial de saúde no mesmo ano. Entretanto, o impacto econômico da malária é dez vezes o valor atualmente investido em P&D e representa 3,1% dos gastos globais cuasados por doenças em geral.
O US National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) (órgão do governo americano) e a fundação Bill & Melinda Gates foram responsáveis por 49% do total de recursos investidos em P&D sobre malária em 2004. Enquanto o NIAID contribui com quase U$80 milhões, a fundação Gates dôou quase U$78 milhões. O setor público, formado por governos e organismos multilaterais, contribuiu com U$181 milhões dos investimentos em P&D em 2004 (56% do total). O maior doador foi o governo dos EUA, com U$129 milhões, o que representa mais de 70% dos investimentos públicos e quase 40% do total de investimento em P&D no ano. O setor de organizações sem fins lucrativos investiu U$103 milhões, ou 32% do total. As empresas farmacêuticas, com fins lucrativos, investiram apenas U$39 milhões, ou 12% do total.
Quem vai receber a doação de Bill Gates
Os U$ 258 milhões a serem doados vão beneficiar três projetos internacionais pelos próximos cinco anos. Os projeto a serem financiados são os seguintes:
- O projeto da Liverpoll School of Hygiene and Tropical Medicine (quase U$ 50 milhões) para estudar formas de controle do mosquito que espalha a doença;
- O projeto Medicines for Malaria Venture (MMV) (U$ 100 milhões) para desenvolver novos remédios que serão mais baratos e de uso facilitado para países mais pobres.
- O Malaria Vaccine Initiative (MVI), (U$ 107,6 milhões) que está realizando testes em Moçambique da vacina contra a malária da multinacional farmacéutica GlaxoSmithKline;
Este último projeto, na verdade uma ONG criada em 1999 com uma doação de Bill Gates, trabalha identificando e financiando os pesquisadores ou grupos de pesquisadores com resultados mais promissores no desenvolvimento de vacinas contra a doença.
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