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16 novembro 2005

A ORIGEM DA PUPUNHA CULTIVADA

Expedição de coleta de pupunha primitiva no "Arco do Fogo"


Em abril deste ano tivemos a oportunidade de viajar pela região conhecida como "arco do fogo" ou do desmatamento, em busca da pupunha primitiva (Bactris dahlgreniana), a espécie considerada a ancestral da pupunha cultivada (Bactris gasipaes). A expedição foi parte do projeto "Pupunha: raças primitivas e parentes silvestres", que conta com o apoio financeiro do programa PROBIO, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. Abaixo apresentamos algumas fotografias, entre as quais se pode observar claramente as diferenças entre o tamanho de frutos e endocarpos da pupunha cultivada e da pupunha primitiva.

Durante o trabalho de campo tivemos a oportunidade de "revirar" a região da Chapada dos Guimarães em busca da Guilielma mattogrossense, encontrada pela primeira e "última" vez pelo botânico brasileiro Barbosa Rodrigues no ano de 1898 em algum lugar ao longo do rio da Casca (vejam minha foto na ponte sobre este rio abaixo). É a terceira vez que visitamos a chapada em busca desta pupunha primitiva. Parece que ela está extinta. Porque ela é tão importante? Se encontrada ela vai mudar toda a nomenclatura das pupunhas (domesticadas e selvagens). Ainda não perdi a esperança. Meu próximo alvo naquela região já está definido: o rio Cuiabá e o rio Manso.




Para maiores detalhes sobre o projeto, a situação da pupunha cultivada no Brasil, a equipe do projeto, relatórios de expedições e mapa de distribuição atualizado da "pupunha primitiva", visite a página da Pupunha-Net e clique no link PROBIO-PUPUNHA.

Link para a página "Pupunha-Net":
clique aqui

Segunda Expedição de Prospecção e Coleta de Pupunha Primitiva no Arco do Desmatamento em Mato Grosso, Pará, Tocantins e Maranhão
Período: 4-19 de abril de 2005