DEFINITIVAMENTE O JAMBU NÃO É NOSSO!
COMO A NATURA LEVOU O JAMBU DA AMAZÔNIA PARA O INTERIOR DE SÃO PAULO - DE GRAÇA!
Algumas semanas atrás publicamos um interessante artigo do professor Alceu Ranzi que deixou claro que o "jambu", uma erva nativa da Amazônia brasileira muito usada na culinária tradicional da região (pato no tucupi, tacacá), tem vários pedidos de patente na Inglaterra, Estados Unidos e Japão.
Em outro artigo, havíamos elogiado a empresa NATURA, que tinha lançado uma linha de cosmético que usa como base um óleo retirado do jambu (o spilanthol) e estava comprando grande quantidade de jambu de um pequeno produtor paraense. No caso, o Sr. José Ribamar Costa, radicado em Ananindeua (Área Metropolitana de Belém - PA). Nada mais natural que a empresa prestigiasse produtores da região amazônica, afinal as técnicas do cultivo do jambu e as variedades cultivadas da espécie foram aperfeiçoadas na região há dezenas de anos.
Me enganei. O mundo é dos mais espertos. Descobri que hoje a NATURA compra o jambu de "pequenos" produtores do interior de São Paulo. Isso mesmo. Eles vieram na Amazônia, levaram a planta, fizeram os testes para desenvolver produtos cosméticos, ajudaram por um tempo as comunidades locais enquanto elas "davam as dicas de como cultivar a espécie" e, então, veio o golpe final:
- Não precisamos mais de vocês amazônidas!
Espero que a empresa pelo menos tenha dito aos produtores paraenses:
- Obrigado por tudo, pelas plantas, pelas técnicas de cultivo e pelas outras informações.
Agora dá para ver que as compras iniciais da planta de produtores paraensese e toda a propaganda eram na verdade cortina de fumaça para esconder a real intenção da companhia: levar tudo para o "quintal" da fábrica no interior de São Paulo.
Leiam o artigo abaixo ("Do produtor rural para a Natura, sem escalas") para ver que os "pequenos agricultores" no interior de São Paulo que hoje fornecem para a NATURA são pessoas que plantam milho, soja e café. Na visão da empresa o programa de fornecimento integrado de jambu no interior de São Paulo "é uma forma de fortalecer a agricultura familiar, diversificando a fonte de renda, além de oferecer matéria-prima qualificada e produzida de forma socialmente justa".
Fiquem sabendo também que a NATURA investiu R$ 1,5 milhões para desenvolver sua rede de fornecedores no interior de São Paulo.
Para encerrar, faço alguns questionamentos, que creio são pertinentes ao assunto:
- Quanto será que foi mesmo pago para os produtores paraenses que repassaram à NATURA seu conhecimento sobre os usos da planta, as técnicas de cultivo e, principalmente, as variedades cultivadas que eles desenvolveram durante décadas?
- A NATURA e seus fornecedores estão pagando licença pelo uso das variedades desenvolvidas pelos pequenos agricultores paraenses?
Isso talvez não faça a menor diferença hoje, pois, como todos nós sabemos, "o mundo é dos mais espertos". Me solidarizo com os produtores paraenses, mas espero que isso sirva de lição para eles no futuro.
Sugestão de leitura:
Produtor vende jambu da Amazônia para empresa nacional de cosméticos, 04/08 - Pará Agronegócios
Jambu é nosso!, Por Alceu Ranzi, 24/11/2005
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Do produtor rural para a Natura, sem escalas
POR PAULO RICARDO MOREIRA
Fonte: Revista Razão Social N° 31, dezembro de 2005
O produtor rural Luís Carlos Bassetto planta soja, milho e café há décadas na fazenda de sua família em Pratânia, no interior de São Paulo. Desde novembro de 2004, ele e outros 22 pequenos produtores da região, membros de uma associação agrícola, passaram a cultivar também o jambu, uma planta nativa do Norte do país, numa área de 8,3 hectares. Através de uma parceria com o Grupo Centroflora, os agricultores destinam toda sua safra à Natura.
O jambu é a matéria-prima para a fabricação da linha Natura Chronos Spilol, creme facial que combate rugas, lançado em agosto pela companhia de cosméticos. A substância spilol é extraída da planta, que tradicionalmente é utilizada na culinária do Pará. A Natura realizou em laboratório as pesquisas para o uso terapêutico do jambu. O Centroflora — líder sul-americano em produção de extratos vegetais, destinados à industria — desenvolveu o cultivo orgânico em larga escala, estabelecendo parcerias com pequenos produtores e comunidades rurais.
— A Natura acompanhou todas as etapas da produção, desde o plantio até a chegada do produto ao mercado — diz Luciana Villa Nova, gerente de tecnologia e redes externas.
O projeto jambu faz parte do programa “Parcerias para um mundo melhor”, do Centroflora, que visa unir os consumidores de extratos fitoterápicos, indústrias e pequenos produtores. Através de seu Departamento de Botânica e Sustentabilidade, o grupo monitora o cultivo, dando assistência técnica aos agricultores, que têm a garantia da compra da matéria-prima.
— O plantio começou em 2004. Fornecemos as primeiras sementes. Optamos pelo cultivo em regiões onde o clima é favorável, porque a planta gosta de calor. O jambu dá duas a três colheitas por ano — diz a bióloga Raquel Silveira, do Centroflora.
Integram o projeto jambu 21 pequenos produtores, distribuídos em associações, grupos familiares e assentamentos rurais. O total de área cultivada é de 24 hectares. São três pólos de produção: Botucatu e Ribeirão Preto, incluindo Jaboticabal (assentamento Córrego Rico), no interior de São Paulo, e Morretes, no Paraná. Na unidade do Centroflora em Botucatu é feita a secagem da planta. Nas outras duas cidades, o serviço é terceirizado. Segundo Luciana Villa Nova, a Natura investiu cerca de R$ 1,5 milhão, sendo que R$ 500 mil somente no campo. Para atender o projeto jambu, o Departamento de Botânica e Sustentabilidade do Centroflora mantém 11 funcionários, entre agrônomos, biólogos e técnicos agrícolas.
Para as duas empresas, o programa é uma forma de fortalecer a agricultura familiar, diversificando a fonte de renda, além de oferecer matéria-prima qualificada e produzida de forma socialmente justa.
Algumas semanas atrás publicamos um interessante artigo do professor Alceu Ranzi que deixou claro que o "jambu", uma erva nativa da Amazônia brasileira muito usada na culinária tradicional da região (pato no tucupi, tacacá), tem vários pedidos de patente na Inglaterra, Estados Unidos e Japão.
Em outro artigo, havíamos elogiado a empresa NATURA, que tinha lançado uma linha de cosmético que usa como base um óleo retirado do jambu (o spilanthol) e estava comprando grande quantidade de jambu de um pequeno produtor paraense. No caso, o Sr. José Ribamar Costa, radicado em Ananindeua (Área Metropolitana de Belém - PA). Nada mais natural que a empresa prestigiasse produtores da região amazônica, afinal as técnicas do cultivo do jambu e as variedades cultivadas da espécie foram aperfeiçoadas na região há dezenas de anos.
Me enganei. O mundo é dos mais espertos. Descobri que hoje a NATURA compra o jambu de "pequenos" produtores do interior de São Paulo. Isso mesmo. Eles vieram na Amazônia, levaram a planta, fizeram os testes para desenvolver produtos cosméticos, ajudaram por um tempo as comunidades locais enquanto elas "davam as dicas de como cultivar a espécie" e, então, veio o golpe final:
- Não precisamos mais de vocês amazônidas!
Espero que a empresa pelo menos tenha dito aos produtores paraenses:
- Obrigado por tudo, pelas plantas, pelas técnicas de cultivo e pelas outras informações.
Agora dá para ver que as compras iniciais da planta de produtores paraensese e toda a propaganda eram na verdade cortina de fumaça para esconder a real intenção da companhia: levar tudo para o "quintal" da fábrica no interior de São Paulo.
Leiam o artigo abaixo ("Do produtor rural para a Natura, sem escalas") para ver que os "pequenos agricultores" no interior de São Paulo que hoje fornecem para a NATURA são pessoas que plantam milho, soja e café. Na visão da empresa o programa de fornecimento integrado de jambu no interior de São Paulo "é uma forma de fortalecer a agricultura familiar, diversificando a fonte de renda, além de oferecer matéria-prima qualificada e produzida de forma socialmente justa".
Fiquem sabendo também que a NATURA investiu R$ 1,5 milhões para desenvolver sua rede de fornecedores no interior de São Paulo.
Para encerrar, faço alguns questionamentos, que creio são pertinentes ao assunto:
- Quanto será que foi mesmo pago para os produtores paraenses que repassaram à NATURA seu conhecimento sobre os usos da planta, as técnicas de cultivo e, principalmente, as variedades cultivadas que eles desenvolveram durante décadas?
- A NATURA e seus fornecedores estão pagando licença pelo uso das variedades desenvolvidas pelos pequenos agricultores paraenses?
Isso talvez não faça a menor diferença hoje, pois, como todos nós sabemos, "o mundo é dos mais espertos". Me solidarizo com os produtores paraenses, mas espero que isso sirva de lição para eles no futuro.
Sugestão de leitura:
Produtor vende jambu da Amazônia para empresa nacional de cosméticos, 04/08 - Pará Agronegócios
Jambu é nosso!, Por Alceu Ranzi, 24/11/2005
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Do produtor rural para a Natura, sem escalas
POR PAULO RICARDO MOREIRA
Fonte: Revista Razão Social N° 31, dezembro de 2005
O produtor rural Luís Carlos Bassetto planta soja, milho e café há décadas na fazenda de sua família em Pratânia, no interior de São Paulo. Desde novembro de 2004, ele e outros 22 pequenos produtores da região, membros de uma associação agrícola, passaram a cultivar também o jambu, uma planta nativa do Norte do país, numa área de 8,3 hectares. Através de uma parceria com o Grupo Centroflora, os agricultores destinam toda sua safra à Natura.
O jambu é a matéria-prima para a fabricação da linha Natura Chronos Spilol, creme facial que combate rugas, lançado em agosto pela companhia de cosméticos. A substância spilol é extraída da planta, que tradicionalmente é utilizada na culinária do Pará. A Natura realizou em laboratório as pesquisas para o uso terapêutico do jambu. O Centroflora — líder sul-americano em produção de extratos vegetais, destinados à industria — desenvolveu o cultivo orgânico em larga escala, estabelecendo parcerias com pequenos produtores e comunidades rurais.
— A Natura acompanhou todas as etapas da produção, desde o plantio até a chegada do produto ao mercado — diz Luciana Villa Nova, gerente de tecnologia e redes externas.
O projeto jambu faz parte do programa “Parcerias para um mundo melhor”, do Centroflora, que visa unir os consumidores de extratos fitoterápicos, indústrias e pequenos produtores. Através de seu Departamento de Botânica e Sustentabilidade, o grupo monitora o cultivo, dando assistência técnica aos agricultores, que têm a garantia da compra da matéria-prima.
— O plantio começou em 2004. Fornecemos as primeiras sementes. Optamos pelo cultivo em regiões onde o clima é favorável, porque a planta gosta de calor. O jambu dá duas a três colheitas por ano — diz a bióloga Raquel Silveira, do Centroflora.
Integram o projeto jambu 21 pequenos produtores, distribuídos em associações, grupos familiares e assentamentos rurais. O total de área cultivada é de 24 hectares. São três pólos de produção: Botucatu e Ribeirão Preto, incluindo Jaboticabal (assentamento Córrego Rico), no interior de São Paulo, e Morretes, no Paraná. Na unidade do Centroflora em Botucatu é feita a secagem da planta. Nas outras duas cidades, o serviço é terceirizado. Segundo Luciana Villa Nova, a Natura investiu cerca de R$ 1,5 milhão, sendo que R$ 500 mil somente no campo. Para atender o projeto jambu, o Departamento de Botânica e Sustentabilidade do Centroflora mantém 11 funcionários, entre agrônomos, biólogos e técnicos agrícolas.
Para as duas empresas, o programa é uma forma de fortalecer a agricultura familiar, diversificando a fonte de renda, além de oferecer matéria-prima qualificada e produzida de forma socialmente justa.
15 Comments:
Para conhecimento de todos, o jambu existe no estado do Rio de janeiro, na área de Cabo Frio e é totalmente ignorado pela população local! É apenas mais um "mato"...
Ou seja, essa discussão é inócua!
Prezado Anônimo,
Ponto de vista muito peculiar o seu...Veja, se não fosse pelo conhecimento dos usos do jambu pelo pessoal da amazônia, se ela aqui fosse o "mato" que é no Rio, onde, pelo que entendi, ninguem liga para ela e não se dá o valor que tem, ela continuaria a ser "mato" para sempre. As indústrias não saem procurando aleatoriamente por recursos valiosos da natureza - eles não jogam dinheiro fora. Sempre encontram o "fio da meada", ou seja, a informação a partir da qual eles podem ter a certeza de que vai valer a pena o investimento. Quem detém essa informação: aqueles que conhecem a planta. Os que não a conhecem não podem fazer muita coisa...a não ser achar que o jambu é um "mato".
Assim como o jambu, existem outros matos valiosos, rendendo muito dinheiro para alguns em detrimento do conhecimento original de muitos.
Evandro
Realmente as empresas não dão a mínima para os que ajudaram no início. Morei muitos anos no Pará, planto Jambú em casa para consumo próprio pois me identifiquei com a culinária local. Moro em Belo Horizonte-MG, as empresas poderiam abrir um pouquinho mais a mão de enormes lucros e pensar mais um pouquinho no social. Neste caso, os paraenses, que certamente precisam mais que os paulistas, iriam agradecer e tenho certeza que o lucro da Natura não seria afetado.
sou consultora natura e pretendo me informar melhor junto à natura sobre o assunto pois o que nos é passado é que a natura abriu recentemente uma fábrica em benevides-pará e claro está comprando a matéria prima de lá para fabricação dos sabonetes natura, mas nada foi declarado sobre a fabricação da linha chronos...gostaria de saber como você obteve acesso a essas informações pois assim seria mais fácil pra mim na hora de buscar uma resposta por parte da natura...
Estava fazendo uma busca na net e me deparei com esse site com os comentários sobre essa questão do Jambu. Morei 09 anos em Manaus, onde aprendi a degustar essa maravilha alimentação chamada (tacacá) que utiliza o jambu. A minha pergunta é a seguinte, como posso adquirir a semente do jambu, para plantio em casa, onde já cultivo alface, couve para consumo de minha familia. Ficarei grato se puderem me ajudar. Grande abraço
Evandro, não seja ingênuo. Não pagamos royalties aos indianos por terem "descoberto" a cana-de-acúcar, nem aos peruanos pela "descoberta" do tomate. Os "amazônidas" devem sair de dentro das salas com ar condicionado e investir na sua biodiversidade. Ao invés disso, esperam uma "porcentagens" de quem trabalha. Cadê o INPA, o IEPA, o CPATU e outros drenos de dinheiro público? Parabéns ao Boticário e outros que ainda investem em um Brasil, mesmo com todos os esforços de órgãos inúteis como o CGEN e o IBAMA para obscurescer a pesquisa e rotular os pesquisadores sérios deste país como biopiratas. Abra seus olhos. Você é um grande pesquisador, mas está contaminado pela cultura amazônica do fracasso.
É isso ai ..., fazer o quê, o mundo é de quem $$$ e dos mais espertos, no casa do jambú não foi nada, pior foi com a nossa borracha (seringueira) que levaram pra fora do país, as várias toneladas de sementes saíram com o aval do governo federal que resutou na falência a Amazônia na época. Já levaram também a Graviola, hoje seu principio ativo é feito artificialmente, e muitos outros que nem sabemos, a Amazônia brasileira é de quem dá mais. Não pensem vocês que isso acontece por culpa do “coitado ignorante” do produtor rural, do morto de fome do mateiro que leva o estrangeiro pro mato em troco de meia dúzia de dólar.
Isso acontece porque os dirigentes do país só se preocupam com seus bolsos. As Universidades Federais da Amazônia brasileira ainda sobrevivem graças aos convênios internacionais. E vem dinheiro bom .... Só quê: quem paga manda. Os coordenadores, ... responsáveis pelas pesquisas, ... etc ., são pessoas de confiança deles, muitas vezes estrangeiro que vem desenvolver suas teses de doutorado, ... etc.. Digo pq já vivenciei. E vai falar alguma coisa, vê se ñ roda rapidinho. Esse é o Brasil.
Concordo contigo Amigo, quando diz que: "os amazônidas tem que sair do ar condicionado". Só que Não são os amazônidas, são os governantes do Brasil. Essa corja infeliz de saqueadores do $, do sonho,da felicidade, comida, da educação do Povo. Esses Órgãos inúteis que vc se referem, nada mais é que o reflexo dos nossos governantes. São eles que mandam, e ... obedeça NÃO. Tem fila de obediente pra ocupar teu lugar. Pesquisador tem família, come veste, ... etc.
Quanto a : “... está contaminado pela cultura amazônica do fracasso”. Caro Anônimo te desculpo pq, você não conhece nossa historia e nem nossa realidade. Vem trabalhar num órgão publico desses que vc citou, basta 1 mês. Depois conversamos.
Relaxa, tem Jambu no Madagascar e no sudeste asiático e em Madagascar de montão, a empresa tem a fabrica em São Paulo, portanto por razões de custo produzem perto da fábrica. Já levaram seringueira para o interior de São Paulo e a produtividade lá é maior que onde ela é nativa. E outra coisa a acrescentar, a governadora do Pará estimula invasões do MST não acatando as ordens judiciais de reintegração de posse, de modo que qualquer empresa quer distancia do MST e principalmente onde eles são estimulados à desordem por uma governadora populista.
Caro Anônimo,
A Natura é uma empresa privada e pode tomar decisões de negócio sem dar satisfações a ninguém, mas os seus acionistas. Não questiono suas decisões comerciais pois estão além do meu poder.
O que questiono é o papel social da empresa frente ao valor cultural-alimentício-medicinal da planta em questão.
Repito mais uma vez: nenhuma empresa contrata uma equipe de prospectores para sair aleatoriamente pela floresta e campos do Brasil ou de qualquer outro lugar em busca de princípios ativos. Eles iriam gastar uma fortuna e o retorno iria ser quase certamente irrisório.
Portanto, eles sempre dependem do conhecimento prévio de alguém, do 'fio da meada', geralmente em poder de populações tradicionais que sabem muito sobre a diversidade e potencialidades de plantas.
E qual o preço disso? Um muito obrigado? Espelhinhos, enxadas e terçados, como era costume acontecer no princípio da colonização do país?
Esse é o aspecto que tem que ser discutido nessa questão do jambú, que pode até existir em Madagascar e sudeste asiático, mas se lá as pessoas não sabem para que ele serve, ele não tem valor algum e provavelmente, se não fosse o mundo globalizado de hoje, permaneceriam intocados. Apenas mais um 'mato' sem valor.
Evandro Ferreira
Caro Evandro, entendo sua preocupação com a causa social, porem moramos em um país sem regras e onde as leis quase nunca são cumpridas, o governo prefere dar o peixe chamado bolsa familia em vez de ensinar a pescar. Portanto temos que ficarmos lamentando essas coisas do mundo capitalista. Ademais lá em Madagascar existe um prato muito popular chamado romazave em que o Jambu é cortado bem fininho e faz parte do prato, abração...
Não sei se vos interessa ainda...jah que a discussão de vcs é antiga....mas o jambú não existe somente na amazônia...mas tbm em outros países como a Indía...
Inclusive, em 1991, o pessoal do ´japão já publicava papers desvendando as moleculas responsaveis pela sensação de formigamento que sente-se ao experimentar o jambú...
Na realidade a natura pegou uma ideia não tão nova... se formos avaliar as inúmeras patentes já existentes para o extrato de jambú, trazendo como pricipal ativo o espilantol...
Eu quero é saber como adquirí uma muda, pra eu plantar em meu quintão e tomar meu gostoso tacacá. leonardopaz@gmail.com
Eu quero é saber como posso adquirí uma muda pra eu cultivar em meu quintal e tomar meu gostoso tacacá.
Onde posso comprar jambu em ribeirão preto
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