DESTRUIÇÃO NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE PERDA!
Recebi mensagem de Foster Brown comentando o artigo de Felicity Barringer no New York Times (31.03.06) sobre o "aparente" aumento de áreas de wetlands nos EUA, resultado de uma sutil mudança na definição adotada pelo governo sobre o que são realmente as wetlands.
A reportagem comenta que mesmo com a destruição continuada das wetlands originais, os funcionários do governo anunciaram o primeiro aumento da área de wetlands nos EUA desde 1954. Isto ocorreu graças a um grande aumento no número de pequenos "açudes" construídos pelo homem. Em outras palavras, ao mudar a definição de wetlands para incluir ambientes artificias, mais ou menos similares às wetlands, houve a possibilidade de transformar uma perda em um ganho nos cálculos do governo norteamericano.
Foster Brown sugere que é preciso estarmos atento a estes tipos de redefinição. No caso em questão, o código federal americano que define wetland diz que elas são áreas alagadas com solos saturados e com plantas cujas raizes passam parte de sua vida imersas em água. Nos levantamentos anuais publicados pelo Departamento de Interior, wetland é definida, mais ou menos, como área úmida ou molhada. Desta forma, não apenas as zonas costeiras sujeitas a inundação pela água do mar e as áreas de pántanos na costa e em terra firme, mas também os lagos artificias dos campos de golfe, além de outras pequenos corpos de água com tamanho inferior a 20 acres passaram a ser incluídos na contagem.
As áreas de wetlands, em sua maior parte medidas por levantamento aéreo, totalizaram 107.7 milhões de acres no fim de 2004, o que representa um aumento de 191.800 acres desde 1998. Houve um perda de 523.500 acres de áreas pantanosas e costeiras inundáveis. Entretanto, foi contabilizado um ganho de 715.300 acres de wetlands mais rasos ou pequenos "açudes" cuja profundidade varia entre 7 e 10 metros.
Como todos sabemos, o Acre e o resto da região sul-ocidental da Amazônia estão, ano a ano, testemunhando um aumento constante na quantidade de açudes e outros ecossistemas emergentes muito diferentes das matas ciliares. Considerando que a atual e futura tendência de diminuição na quantidade de água vai causar uma expansão brutal na quantidade e tamanho dos açudes, é importante, desde já, passar a considerar o impacto que esta expansão terá na biodiversidade e nos servicos ecológicos regionais.
A reportagem comenta que mesmo com a destruição continuada das wetlands originais, os funcionários do governo anunciaram o primeiro aumento da área de wetlands nos EUA desde 1954. Isto ocorreu graças a um grande aumento no número de pequenos "açudes" construídos pelo homem. Em outras palavras, ao mudar a definição de wetlands para incluir ambientes artificias, mais ou menos similares às wetlands, houve a possibilidade de transformar uma perda em um ganho nos cálculos do governo norteamericano.
Foster Brown sugere que é preciso estarmos atento a estes tipos de redefinição. No caso em questão, o código federal americano que define wetland diz que elas são áreas alagadas com solos saturados e com plantas cujas raizes passam parte de sua vida imersas em água. Nos levantamentos anuais publicados pelo Departamento de Interior, wetland é definida, mais ou menos, como área úmida ou molhada. Desta forma, não apenas as zonas costeiras sujeitas a inundação pela água do mar e as áreas de pántanos na costa e em terra firme, mas também os lagos artificias dos campos de golfe, além de outras pequenos corpos de água com tamanho inferior a 20 acres passaram a ser incluídos na contagem.
As áreas de wetlands, em sua maior parte medidas por levantamento aéreo, totalizaram 107.7 milhões de acres no fim de 2004, o que representa um aumento de 191.800 acres desde 1998. Houve um perda de 523.500 acres de áreas pantanosas e costeiras inundáveis. Entretanto, foi contabilizado um ganho de 715.300 acres de wetlands mais rasos ou pequenos "açudes" cuja profundidade varia entre 7 e 10 metros.
Como todos sabemos, o Acre e o resto da região sul-ocidental da Amazônia estão, ano a ano, testemunhando um aumento constante na quantidade de açudes e outros ecossistemas emergentes muito diferentes das matas ciliares. Considerando que a atual e futura tendência de diminuição na quantidade de água vai causar uma expansão brutal na quantidade e tamanho dos açudes, é importante, desde já, passar a considerar o impacto que esta expansão terá na biodiversidade e nos servicos ecológicos regionais.
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