VANESSA SEQUEIRA: FALTAVA TÃO POUCO...
Vanessa, como a maioria dos estudantes de pós-graduação (sem importar a nacionalidade), viveu uma aventura amazônica que terminou de forma diferente da maioria das outras aventuras - de forma trágica!
Ainda na semana passada Charles Crisostomo, meu colega do Laboratório de Produtos Florestais do Parque Zoobotânico, me comentava que havia sido contratado pela Vanessa para ajuda-la na realização das últimas entrevistas no projeto de assentamento onde estava trabalhando. Me falou que Vanessa estava ansiosa para concluir pois seu prazo estava vencendo. Para isso ela contratou também a Elessandra, uma estudante da UFAC que recém terminou seu Mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais. Ela se preocupava em contar com as pessoas certas para ter a certeza de ter bons dados para escrever sua dissertação.
O que deixa a gente mais triste ainda é que esta era a penúltima visita ao campo da Vanessa. Hoje, terça, ela estaria retornando para Rio Branco. Ficaria mais uns dias e então faria a sua última viagem para encerrar esta etapa...não conseguiu.
Este acontecimento nos deixou sem "chão"! Desanima saber que alguem que estava ajudando a colocar mais um "tijolinho" para construir a fortaleza que todos queremos fazer de nossa amazônia, tenha sido morta de forma tão bárbara, cruel, injusto.
Mais triste fiquei ao ler a carta da amiga Christiane, ao comentar a decisão que Vanessa teve de tomar algum tempo atrás em relação ao seu Doutorado: "Que eu saiba o caminho do doutorado também não foi nada fácil para Vanessa que sempre se sentiu dividida entre ação concreta de uma ONG e a organização de base, e o trabalho mais teórico acadêmico. Um tempo atrás ela desistiu e teve uma crise geral sobre qual caminho embarcar. Mas ela voltou e decidiu de encarar o doutorado e o Acre. Receio que isto vai ser muito dificil para os pais, de pensar que ela "quase" não voltou para o Acre e optou por uma outra vida." (clique aqui para ler a íntegra da carta de Christiane Ehrighaus publicada no site Rede Reservas Extrativistas).
Não temos palavras para expressar nossos sentimentos de pesar para a família de Vanessa...nós também estamos sofrendo e vamos sofrer por muito tempo a perda da Vanessa e as consequências que a sua morte vai ter na forma de se trabalhar na Amazônia.
Ainda na semana passada Charles Crisostomo, meu colega do Laboratório de Produtos Florestais do Parque Zoobotânico, me comentava que havia sido contratado pela Vanessa para ajuda-la na realização das últimas entrevistas no projeto de assentamento onde estava trabalhando. Me falou que Vanessa estava ansiosa para concluir pois seu prazo estava vencendo. Para isso ela contratou também a Elessandra, uma estudante da UFAC que recém terminou seu Mestrado em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais. Ela se preocupava em contar com as pessoas certas para ter a certeza de ter bons dados para escrever sua dissertação.
O que deixa a gente mais triste ainda é que esta era a penúltima visita ao campo da Vanessa. Hoje, terça, ela estaria retornando para Rio Branco. Ficaria mais uns dias e então faria a sua última viagem para encerrar esta etapa...não conseguiu.
Este acontecimento nos deixou sem "chão"! Desanima saber que alguem que estava ajudando a colocar mais um "tijolinho" para construir a fortaleza que todos queremos fazer de nossa amazônia, tenha sido morta de forma tão bárbara, cruel, injusto.
Mais triste fiquei ao ler a carta da amiga Christiane, ao comentar a decisão que Vanessa teve de tomar algum tempo atrás em relação ao seu Doutorado: "Que eu saiba o caminho do doutorado também não foi nada fácil para Vanessa que sempre se sentiu dividida entre ação concreta de uma ONG e a organização de base, e o trabalho mais teórico acadêmico. Um tempo atrás ela desistiu e teve uma crise geral sobre qual caminho embarcar. Mas ela voltou e decidiu de encarar o doutorado e o Acre. Receio que isto vai ser muito dificil para os pais, de pensar que ela "quase" não voltou para o Acre e optou por uma outra vida." (clique aqui para ler a íntegra da carta de Christiane Ehrighaus publicada no site Rede Reservas Extrativistas).
Não temos palavras para expressar nossos sentimentos de pesar para a família de Vanessa...nós também estamos sofrendo e vamos sofrer por muito tempo a perda da Vanessa e as consequências que a sua morte vai ter na forma de se trabalhar na Amazônia.
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