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25 outubro 2006

A CAPITULAÇÃO DOS TORCEDORES DE ALCKMIN

"Acabou...Sim, o voto em Alckmin, agora, é uma manifestação de resistência. Já escrevi alguns textos sobre Quixote e tenho simpatia pela personagem. Mas, em política, o quixotismo colabora com o inimigo. É claro que não dá mais. Segundo o Datafolha, cujo levantamento foi feito ontem e hoje, Lula oscilou de 57% para 58%, e Alckmin, de 38% para 37%. Nos votos válidos, Lula cresce um ponto, e Alckmin cai um. A diferença, que era de 20 pontos no Datafolha, agora está em 22. É o número que o Vox Pupuli apontava na semana passada. No caso do Ibope, já são 24. Digamos que a diferença seja a metade: 10 ou 11 pontos. Ainda assim, não dá mais".


Texto extraído do Blog do Reinaldo Azevedo, que se dedica em eleger Alckmin. O dono do Blog é admirador de VEJA e de Mainardi. Antes da publicação da última edição de VEJA com o Lulinha na capa, o articulista passou a semana anunciando que a revista viria com "uma bomba atômica para mudar o rumo da eleição e da história".

Ele publicou com exclusividade a foto da capa e posteriormente algumas partes do texto. Depois de algumas horas e vendo a grande decepção dos leitores Alckmistas do blog, ele fez uma pequena mudança na sua previsão apocalíptica: "É uma bomba atômica para mudar o rumo da eleição e da história? Sei lá..."

Tudo me lembrou muito aquelas manchetes de um jornal Paraguaio em 1969, durante as eliminatórias para a Copa de 1970. O Paraguai precisava ganhar um jogo contra o Brasil em Assunção e na véspera o jornal tascou a seguinte manchete:

- Paraguai: é ganha ou morrer!

Veio o jogo, o Brasil ganhou de 3 x1 dando um show de bola. Na segunda, o mesmo jornal veio com uma manchete bem realista:

- Paraguai: não ganhou nem morreu. Perdeu.