PERERECA NORDESTINA CONTRA INFECÇÕES E PRESSÃO ALTA
Revista Pesquisa FAPESP
Por Iracema Corso, 16/3/2007
Pesquisadores descobriram que a secreção da pele de uma perereca (Phyllomedusa hipocondrialis) da Caatinga do Rio Grande do Norte, além de proteger o animal contra a desidratação e predadores, também pode ser útil para os seres humanos. Eles identificaram na secreção da perereca, fragmentos de proteína (peptídeos) capazes de eliminar bactérias causadoras de diarréias ou infecções hospitalares e até mesmo de reduzir a pressão arterial.
Testes em laboratório mostraram que dois peptídeos são potentes bactericidas, capazes de eliminar quatro espécies de bactérias ligadas a problemas de saúde que afetam os seres humanos: a Micrococcus luteus, que provoca lesões de pele conhecidas como impetigo; a Staphylococcus aureus, causadora de infecção hospitalar; a Escherichia coli, associada à diarréia; e a Pseudomonas aeruginosa, comum nas infecções respiratórias.
Misturadas ao sangue humano, os peptídeos - filosseptina-7 e a dermasseptina-1 - não danificam as hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio. “Essa é uma indicação de que provavelmente essas moléculas não sejam tóxicas para os seres humanos”, explica Pimenta, que há cinco anos investiga as propriedades medicinais de compostos encontrados na secreção de anfíbios.
Clique aqui para ler o texto completo na edição 133 de Pesquisa FAPESP.
Revista Pesquisa FAPESP
Por Iracema Corso, 16/3/2007
Pesquisadores descobriram que a secreção da pele de uma perereca (Phyllomedusa hipocondrialis) da Caatinga do Rio Grande do Norte, além de proteger o animal contra a desidratação e predadores, também pode ser útil para os seres humanos. Eles identificaram na secreção da perereca, fragmentos de proteína (peptídeos) capazes de eliminar bactérias causadoras de diarréias ou infecções hospitalares e até mesmo de reduzir a pressão arterial.
Testes em laboratório mostraram que dois peptídeos são potentes bactericidas, capazes de eliminar quatro espécies de bactérias ligadas a problemas de saúde que afetam os seres humanos: a Micrococcus luteus, que provoca lesões de pele conhecidas como impetigo; a Staphylococcus aureus, causadora de infecção hospitalar; a Escherichia coli, associada à diarréia; e a Pseudomonas aeruginosa, comum nas infecções respiratórias.
Misturadas ao sangue humano, os peptídeos - filosseptina-7 e a dermasseptina-1 - não danificam as hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio. “Essa é uma indicação de que provavelmente essas moléculas não sejam tóxicas para os seres humanos”, explica Pimenta, que há cinco anos investiga as propriedades medicinais de compostos encontrados na secreção de anfíbios.
Clique aqui para ler o texto completo na edição 133 de Pesquisa FAPESP.
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