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04 setembro 2007

EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA AMAZÔNIA

Petrobras vai perfurar 23 poços na região

A Petrobras prepara uma campanha de perfuração de 23 poços petrolíferos na bacia do Solimões até 2012 e entre os principais projetos estão o desenvolvimento dos campos de Juruá, Jaraqui e São Mateus. O programa faz parte da retomada dos investimentos na região e tem como objetivo garantir o suprimento de gás natural para a cidade de Manaus a partir de 2012. Até lá, a capital do Amazonas será abastecida pelo campo de Urucu. Em todo o país, a estatal planeja perfurar 492 poços exploratórios até o ano de 2012.

O retorno às reservas da Amazônia será iniciado com o desenvolvimento do pólo gasífero de Juruá, na cidade de Carauari, a cerca de 200 quilômetros do campo de Urucu. Este polo se constitui na maior reserva terrestre de gás do País, com cerca de 100 bilhões de metros cúbicos. Foi descoberto em 1978, mas foi deixado de lado após a descoberta de Urucu, mais perto de Manaus e com reservas também de petróleo.

Gás de Urucu: exploração só até 2012

O diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, explicou, porém, que Urucu só garante o contrato de fornecimento a Manaus até 2012. A estatal, no entanto, se comprometeu a entregar 5,5 milhões de metros cúbicos por dia à capital amazonense até 2028. "O gás de Juruá vai complementar o contrato, depois que Urucu se exaurir", disse o executivo. Além de Juruá, o novo pólo conta ainda com os campos de São Mateus e Jaraqui.

A Petrobras trabalha ainda com a possibilidade de vender gás a Porto Velho (RO), projeto em análise pelo Governo. Recentemente, a empresa adquiriu outras concessões exploratórias na Bacia do Solimões, onde é grande o potencial para reservas de gás. A empresa já produz 50 mil barris diários de petróleo no campo de Urucu, no Estado do Amazonas, e a partir de 2008 também irá produzir gás.

"A bacia passou a ser estratégica porque é na selva amazônica. Nós temos um contrato de fornecimento de 5,5 milhões de metros cúbicos com o Estado do Amazonas, durante 20 anos, e Urucu atende essa demanda só até 2012. Temos que ter mais reservas para sustentar", disse Estrella.

Com informações da Crítica Digital e Diário da Amazônia
Crédito da imagem: Euzivaldo Queiroz