TECNOLOGIA A SERVIÇO DA CORRUPÇÃO
Com auxílio de palmtops, policiais cariocas descobrem carros em situação irregular para achacar motoristas com dívidas de IPVA e multas, informa reportagem do jornal O Globo
O Globo Online
RIO - Políciais militares têm usado 200 palmtops cedidos pelo Detran à PM, que dão acesso ao cadastro dos veículos, para extorquir motoristas com multas vencidas ou IPVA em atraso. No Rio, 820.253 automóveis - 44% da frota de 2.416.703 não isenta do tributo - estão com o IPVA de 2007 em atraso.
O ciclo de corrupção é agilizado pelo aparato tecnológico, mas alimentado principalmente por motoristas que preferem pagar propina a policiais a quitar o IPVA e as multas.
Por dois dias (segunda e terça-feira passadas), O GLOBO acompanhou a atuação de motociclistas da PM no Aterro e ouviu alguns dos motoristas abordados - os que foram fotografados não quiseram falar, e não se pode afirmar que os motoristas pagaram propina.
De dez carros parados pelos PMs, nove acumulavam dívidas de IPVA. Num dos casos mais gritantes, um Gol verde, cujo número 8 da placa estava parcialmente apagado, não tem o imposto pago desde 2003, totalizando uma dívida de R$ 3.924,43. Somado a multas, o débito chega a R$ 5.544,43. Apesar da situação irregular, o carro foi liberado após dez minutos de conversa.
Um dos casos presenciados pela equipe de reportagem ocorreu no Aterro do Flamengo, às 16h02m da última segunda-feira. Um motociclista da PM parou o motorista de um Audi A3 azul, com placa de Belo Horizonte, próximo a um retorno na pista sentido Botafogo. Foi o início de uma longa conversação, concluída 50 minutos depois com um aperto de mãos e a liberação indevida do carro, que acumula dívida de R$ 3.358,06 em IPVA e multas
O Globo Online
RIO - Políciais militares têm usado 200 palmtops cedidos pelo Detran à PM, que dão acesso ao cadastro dos veículos, para extorquir motoristas com multas vencidas ou IPVA em atraso. No Rio, 820.253 automóveis - 44% da frota de 2.416.703 não isenta do tributo - estão com o IPVA de 2007 em atraso.
O ciclo de corrupção é agilizado pelo aparato tecnológico, mas alimentado principalmente por motoristas que preferem pagar propina a policiais a quitar o IPVA e as multas.
Por dois dias (segunda e terça-feira passadas), O GLOBO acompanhou a atuação de motociclistas da PM no Aterro e ouviu alguns dos motoristas abordados - os que foram fotografados não quiseram falar, e não se pode afirmar que os motoristas pagaram propina.
De dez carros parados pelos PMs, nove acumulavam dívidas de IPVA. Num dos casos mais gritantes, um Gol verde, cujo número 8 da placa estava parcialmente apagado, não tem o imposto pago desde 2003, totalizando uma dívida de R$ 3.924,43. Somado a multas, o débito chega a R$ 5.544,43. Apesar da situação irregular, o carro foi liberado após dez minutos de conversa.
Um dos casos presenciados pela equipe de reportagem ocorreu no Aterro do Flamengo, às 16h02m da última segunda-feira. Um motociclista da PM parou o motorista de um Audi A3 azul, com placa de Belo Horizonte, próximo a um retorno na pista sentido Botafogo. Foi o início de uma longa conversação, concluída 50 minutos depois com um aperto de mãos e a liberação indevida do carro, que acumula dívida de R$ 3.358,06 em IPVA e multas
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